Capítulo 58: Cuidando de Prongslet: 4

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Oieee :)

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*15 de dezembro de 1994*

Havia momentos em que Sirius se arrependia de ter assumido o senhorio da Casa Black. Aquela tarde estava rapidamente se tornando um desses momentos. Tendo retornado de dois encontros tensos com pequenas Casas de sangue puro que estavam claramente tentando manobrar para um détente sem realmente admitir que queriam um détente (o que significou duas horas inteiras de discussão com Sonserinos, dizendo tudo sem dizer nada), ele parou na porta de seu escritório em Hogwarts, examinou a pilha de papéis em sua mesa e gemeu alto.

Penny deu-lhe um sorriso de compaixão de seu assento em frente ao fogo. Ela espalhou seu trabalho no sofá. "Desculpe, mas Remus disse que todos esses precisam de sua avaliação e assinatura."

"Lembre-me de novo porque pensei que isso era uma boa ideia?" Sirius perguntou quando se jogou em sua cadeira e arrastou o primeiro pergaminho em direção a ele.

"Harry." Penny respondeu enquanto continuava a abrir envelopes com um aceno de sua varinha.

"Certo." Sirius disse brilhantemente. Porque Harry era o motivo e ele fazia tudo valer a pena. Dobby trouxe refrescos muito apreciados e Sirius mergulhou no trabalho com uma determinação renovada, embora sombria.

A maior parte da papelada consistia em relatórios financeiros das várias propriedades e empresas que a Casa dos Black geria. Remus usara um marcador trouxa amarelo para destacar os pontos principais e direcionar a atenção de Sirius para as decisões que ele precisava tomar como Lorde. O relatório sobre a negociação de Fevrier para a versão italiana do documento de Lumiere estava cheio de numerosas notas amarelas, todas basicamente dizendo "não muito provável" em relação à necessidade de Fevrier de mais dinheiro para itens estranhos que ele considerava suprimentos necessários.

A meio caminho, inquieto e entediado com os relatórios financeiros, Sirius mudou de rumo e mergulhou em outra pilha. Era uma tática que ele usava para se manter motivado. Assim que ele começava a se irritar com uma tarefa, ele mudava por um tempo para outra para garantir que continuasse trabalhando. Ele havia acabado de pegar o primeiro pergaminho quando Bill bateu na porta aberta do escritório.

Sirius acenou para ele entrar. "Tudo bem?"

"Pensei que você gostaria de saber que a conversa com o fantasma da Corvinal não foi nada bem." Bill suspirou e caiu contra o batente da porta. "Ela basicamente disse ao diretor para ir se ferrar."

Sirius arqueou uma sobrancelha, dividido entre diversão (porque ele adoraria ter visto isso) e frustração (porque a busca pelo maldito diadema em Hogwarts não estava indo a lugar nenhum).

"Próximo passo?" perguntou Sirius suavemente.

"O diretor vai perguntar a alguns dos outros fantasmas, mas ..." Bill encolheu os ombros, "Caro e eu pensamos em continuar a procurar pela rota original que inventamos e a partir daí. Eu não acho que vamos terminar isso a qualquer momento em breve."

Sirius suspirou. Era difícil não ficar desanimado. "Você está indo para casa?"

Bill assentiu. "Eu tenho um encontro com Alicia."

"A Veela ainda está te seguindo por aí?" brincou Penny.

"Metade Veela", disse Bill defensivamente e acenou com a cabeça, "Eu disse a ela que não estou disponível, mas ela insiste que só quer ser uma amiga e ..."

"E você não quer quebrar o coração dela dizendo para ela se afastar." Penny concluiu.

Sirius pigarreou e os dois fizeram um olhar de desculpas, Bill rapidamente pediu licença e Penny voltou sua atenção para seu trabalho.

Um Plano Maroto [TRADUÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora