Capítulo 36: Copa do Mundo de Prongslet: 6

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Neville tomou um gole de cerveja amanteigada e afundou-se na cadeira que ele havia requisitado uma hora antes. A tenda da aliança Potter continuava a zumbir com tagarelice e risadas enquanto todos celebravam a vitória irlandesa. As próprias equipes haviam partido muito antes, assim como os ministros que eram esperados no estádio para a festa oficial do Ministério. Alguns adultos tinham partido para outros lugares - Simeon e Anna tinham ido para casa; os Tonks tinham ido a outros amigos. Muitos estavam se revezando para marcar presença na festa do Ministério, exceto Sirius.

Sirius se recusou a se mover para longe de Harry, e Neville podia entender depois dos eventos no início da semana. Ele não se afastou muito do próprio Harry uma vez que eles se reuniram no camarote.

Zabini se moveu ao lado dele. Neville havia feito um esforço conjunto com o sonserino, lembrando seu comentário na festa. Zabini provou ter um senso de humor malicioso e um olhar perverso para observação. Alguns dos comentários que ele fez enquanto as pessoas assistiam tinham feito Neville e os outros histéricos.

Neville seguiu o olhar de Zabini para onde Harry estava conversando com Nott e Hermione, junto com Jeremy e Michael. Parecia que Jeremy conhecia Nott muito bem e o grupo parecia animado, discutindo algo que tinha as mãos de Hermione voando em debate e a cabeça de Harry inclinada para o lado com interesse.

Ele franziu a testa. Malfoy saiu com o pai mais cedo para a festa do Ministério; ele protestara, alegando que preferia ficar com amigos de sua idade, mas Lucius Malfoy insistira. Ele não tinha certeza porque Nott e Zabini tinham sido autorizados a ficar já que os Malfoy estavam hospedando-os, mas como Narcissa permaneceu na tenda, ele supôs que o protocolo estava satisfeito. Neville franziu os lábios. Ele e Ron notaram os sonserinos manobrando durante a discussão do jogo de Quadribol. Ambos Nott e Malfoy tinham claramente decidido construir um relacionamento mais próximo com Harry - presumivelmente não para o benefício de Harry, mas para o deles.

A protetividade brotou em Neville.

Harry era muito ingênuo e perdoador. Neville sabia que ele próprio tinha um problema em querer agradar as pessoas - especialmente sua avó - mas sua gratidão por algumas pessoas quererem ser suas amigas foi temperada pelas lições de sua avó sobre o mundo bruxo e suas várias alianças. Na verdade, Harry era a única pessoa que ele acreditava que não tinha outro motivo para fazer amizade com ele além de querer um amigo, e isso o agradava enormemente.

Ele certamente sabia que Nott e Malfoy nunca se aproximariam de um Longbottom ou um Potter sem motivo oculto. Harry não tinha sido criado para pensar nas possíveis motivações da aliança primeiro. Sirius estava ensinando isso para Harry, mas haviam momentos durante as aulas de política quando ele teve que questionar Harry detalhadamente antes que Harry percebsse que uma discussão em um jantar com um aliado não era apenas conversa fiada, mas um teste da agenda de Harry.

Neville entendia até certo ponto Harry se esquivando de ver cada interação com suspeita, questionando cada comentário e monitorando-se ao grau enésimo. Eram os principais comportamentos da Sonserina que, como Grifinórios, eles deveriam abominar. Mas politicamente eram comportamentos que eles precisavam ter como Lordes e Chefes de Casas. Sirius, mesmo que não gostasse, sua família tinha sido criada como Sonserina, e ele estava abraçando isso para proteger Harry. Neville entendia que Harry teria que ser mais sonserino se fosse nadar nas águas infestadas de cobras do mundo político bruxo. Neville até sabia que Harry entendia isso só que... Harry não queria agir como um sonserino.

Bem, tudo bem, Neville pensou. Ele teria que agir como um sonserino; isso não o incomodava. Na verdade, ele gostava da política em que estavam imersos durante o verão. Harry poderia ser Harry e Neville lidaria com a política dentro de sua aliança.

Um Plano Maroto [TRADUÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora