Um Plano Maroto [TRADUÇÃO]

Capítulo 28: Educando Prongslet: 6

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Ron não era idiota.

Ele sabia que sua mãe o mataria se ela pegasse ele e Ginny praticando manobras de quadribol sozinhos no campo nas primeiras horas da manhã, sem supervisão de um adulto.

Mas isso é exatamente o que eles estavam fazendo.

Ele estava praticando seus movimentos de goleiro com luvas velhas que pertenceram a seu tio Octavius ​​e Ginny estava mergulhando como uma artilheira apropriada. O plano de Ron era simples: se Harry fosse deixar Adivinhação (e talvez Ron não o culpasse inteiramente porque Trelawney era um pesadelo em prever a morte de Harry), então Ron se juntaria ao time de Quadribol para passarem mais tempo um com o outro. Era um bom plano.

Sim, ele meio que estava pensando sobre isso de qualquer maneira, porque Oliver Wood tinha se formado e então a Grifinória precisaria de um goleiro e Ron sempre, sempre quis jogar Quadribol por seu time da Casa. Goleiro era uma boa posição; sólido, não muito legal, mas que geralmente mantinha a capitania mais frequentemente. Ron não esperava isso - ele sabia que os outros membros da equipe iriam ser primeiro desde que eles jogaram por mais tempo do que ele, e ele não conseguia ver alguém negar a Harry o distintivo assim que as atuais garotas artilheiras se formarem.

Ele ignorou a pontada de inveja e se concentrou em seu objetivo de longo prazo: se ele se saísse bem no time da Casa, ele poderia disputar um teste com um time profissional e de lá ... um dia ele poderia se tornar um técnico de Quadribol.

Era o seu sonho.

Seu sonho secreto de que ele nem tinha falado com Harry ou alguém sobre isso, porque, bem, sua mãe teria um ataque sobre ele não querer ir para o Ministério, e Harry e ele nunca realmente conversaram sobre o que eles queriam fazer depois da escola. Ron estava meio com medo de contar a Harry, e Harry lhe diria como o sonho de Ron era estúpido (não que ele achasse que Harry faria isso, porque Harry era Harry), mas mais porque seu sonho ainda mais secreto era que Harry fosse o apanhador no mesmo time de quadribol, e isso era muito feminino para colocar em palavras.

Seu plano não era tão feminino quanto o plano de Ginny, pensou Ron batendo as luvas enquanto ele posicionava sua vassoura para conter a corrida de Ginny no aro. O plano de Ginny (ou como ele a viu chamando em um pedaço de pergaminho com corações e flores ao redor, o plano de 'Harry será meu namorado') tinha três pontos (o que lembrou Ron demais da mente organizada de Hermione): primeiro, torne-se amiga de Harry; segundo, torne-se uma fantástica jogadora de Quadribol e tenha algo em comum com Harry que ambos gostam de fazer; e terceiro, case com Harry e tenha seus bebês.

Ron achava que ela era maluca.

Pessoalmente, Ron não achava que Harry estava tão interessado em Ginny (ele entrava no modo 'muito desconfortável' sempre que Ginny estava por perto, mas ela sempre entrava no modo 'eu estou ao lado do Menino Que Sobreviveu, então Ron não podia culpá-lo) o que era uma pena, porque Ron tinha pensado de uma forma vaga que um dia, possivelmente, no futuro, estaria tudo bem se Harry se casasse com Ginny e se tornasse um Weasley oficial. Não que Harry o fizesse, porque se tivesse sido uma fraca possibilidade quando ele era o Menino que Sobreviveu, era inexistente agora que ele era Lorde Potter e ele provavelmente acabaria com a mulher mais linda de todas. Por isso, Ginny estava maluca.

Ele estava apenas ajudando-a com o Quadribol porque Ginny havia pegado Ron se esgueirando no segundo dia e o chantageado. E talvez fosse útil ter uma pessoa real jogando a goles para ele, em vez de apenas fazer os exercícios de treinamento.

Ron também não estava tão preocupado com meninas, embora ele estivesse começando a ser provocado por seus irmãos por ter sido visto olhando. E talvez ele estivesse olhando. Porque sim, não escapou à sua atenção que algumas garotas eram bonitas e começaram a se desenvolver de maneira interessante, o que certamente fez seus hormônios adolescentes notarem. Mas olhar era muito diferente de fazer as coisas que Dean e Seamus estavam falando no dormitório no ano anterior (beijos de língua soavam muito repugnantes e ele realmente não achava que Amy Fairchild, do quinto ano da Lufa-Lufa fizera nada com Seamus em um armário de vassouras, não importa o quanto ele afirmasse). Mas ele sabia que o quarto ano era o ano em que a maioria das pessoas começava a namorar e ele não queria ser o último, mas não era corajoso o suficiente para pensar em se aproximar das garotas e estava bastante aliviado por Harry parecer feliz o suficiente para não se incomodar com isso.