Capítulo 2: Iniciando a Operação Prongslet: 2

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Eles aterrissaram no jardim dos fundos do Grimmauld Place número 12. Tudo estava coberto de vegetação e mal-cuidado; um emaranhado selvagem de grama alta, ervas daninhas e flores que tinham escapado e serpenteavam por todo o gramado outrora imaculado. As velhas árvores que ladeavam a propriedade criavam formas escuras e imponentes à noite. As estátuas de proteção eram pedaços de mármore pálidos. Eles não acordaram com a sua chegada e Sirius respirou aliviado.

A casa estava sob o feitiço Fidelius. Ele sabia que ser um Black era o suficiente para ver a casa, mas não tinha certeza se as reais proteções em torno da propriedade o aceitariam. Ele tinha sido um pária por causa de sua lealdade à Luz - aos Potter - e estava preocupado que poderia haver algo para mantê-lo afastado especificamente.

Ele deu uma olhada nas casas vizinhas. Ele sabia que os feitiços que disfarçavam o jardim e a casa significariam que trouxas e outros bruxos pulariam o número 12 e veriam a casa ao lado.

"Você pode ficar no jardim, Buckbeak, ou seguir seu caminho." Ele disse carinhosamente. "Você salvou minha vida e eu te agradeço."

Buckbeak curvou-se e Sirius fez o mesmo. O hipogrifo se virou e se lançou de volta no ar; um par de varreduras de suas asas poderosas depois e estava fora de vista.

"Boa viagem, meu amigo." Sirius murmurou na escuridão.

Ele foi até a casa, seguindo pelo caminho lateral até a porta dos fundos que levava ao porão. A estreita porta negra se abriu quando ele se aproximou. Parecia que as proteções lhe haviam concedido mais do que simplesmente acesso; elas estavam convidando-o para entrar. Sirius respirou fundo e entrou em sua casa de infância.

O cheiro de mofo e decadência úmida atingiu suas narinas imediatamente e ele amaldiçoou o sensível nariz de Padfoot. Ele desejou ter uma varinha para dissipar o mau cheiro. Entrou na pequena área de recepção e a porta se fechou atrás dele, prendendo-o; A luz piscou ao reconhecer sua presença.

Sirius ignorou as portas à sua esquerda, que levaria a um laboratório de poções, uma sala que ele preferiria evitar, e uma escada até um porão. Subiu a escada à sua direita e saiu na comprida e estreita cozinha. A sala estava imunda com poeira e sujeira. Ele fez uma careta e esperava que o resto da casa não estivesse em um estado similar.

Ele tinha sido informado da morte da mãe e do avô pelo diretor, então a casa estar deserta e vazia não era uma surpresa. Ele só esperava que o velho elfo doméstico, Kreacher, tivesse mantido a manutenção da casa. Talvez o elfo tivesse morrido. Ou a mãe dele o matou. Ele abriu a porta que dava para o salão de recepção.

"VOCÊ!"

A voz de sua mãe o fez ficar em choque, com o coração acelerado. O retrato olhou de volta para ele na meia luz que entrava pela janela acima da porta da frente. Um pop familiar sinalizou a chegada do elfo desaparecido. Ele havia envelhecido e encarava Sirius com um olhar penetrante.

"Você não é bem vindo aqui, Mestre."

Mestre.

Sirius sorriu para a confirmação relutante do elfo sobre o que ele tinha esperado: que com o falecimento de seu avô, era Sirius o herdeiro reconhecido e Chefe da Casa.

"Minha casa, Kreacher." Ele disse com firmeza. "Você pode ficar e me obedecer ou você pode ganhar roupas."

"Kreacher vai ficar apesar do traidor de sua senhora ser agora seu mestre."

Sirius deixou uma sobrancelha subir em sua testa e o elfo arrastou os pés e puxou suas orelhas, punindo-se automaticamente por sua observação depreciativa.

Um Plano Maroto [TRADUÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora