Um Plano Maroto [TRADUÇÃO]

Capítulo 30: Educando Prongslet: 8

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Harry trocou um olhar nervoso com Neville quando foram levados para o escritório. Sirius e Remus tinham sido estranhos o dia todo, e a maneira como Sirius os informou abruptamente que a avó de Neville tinha dado permissão para que Neville ficasse um pouco mais antes de empurrar Hermione para o Flu depois que a aula de política terminou, fez com que o alarme de Maroto de Harry tocasse muito alto.

Sirius acenou para eles um sofá na área de estar. A mesa de café tinha uma penseira cheia de memória prateada. Remus se sentou em uma cadeira ao lado deles e enviou um olhar aguçado para Sirius, que estava pairando com uma expressão estranha no rosto perto da porta aberta. Os dois Marotos pareciam ter uma conversa silenciosa inteira antes que Sirius soltasse um suspiro e fechasse a porta.

"Certo," Sirius pigarreou enquanto se aproximava, "então vocês provavelmente estão se perguntando por que nós trouxemos vocês dois aqui."

Harry trocou outro olhar confuso com Neville antes de ambos assentirem.

"Certo," Sirius repetiu, respirando fundo, "estamos aqui para ter uma discussão com vocês sobre ..." ele gesticulou, "bem... hum, eu acho que você pode dizer, sobre namorar."

Namorar?

Os olhos verdes de Harry se arregalaram quando ele percebeu para onde a discussão estava indo. Ele balançou a cabeça rapidamente. "Tudo bem, Padfoot, realmente! Eu acho que Neville e eu, uh ..."

"Nós sabemos." Um Neville muito pálido conseguiu sair.

"Sim, vocês sabem," Sirius concordou fervorosamente antes de suspirar, "mas vocês sabem?"

Harry franziu a testa em confusão e ficou aliviado que a expressão de Neville estava igualmente confusa.

Sirius lançou um olhar desesperado para Remus.

"O que Padfoot está tentando dizer é que estamos cientes de que vocês podem conhecer os fatos biológicos, mas isso é bem diferente da arte de namorar." Remus disse. "Há também certas implicações emocionais e físicas sobre namorar alguém e se tornar sexualmente ativo. E, devemos verificar que o que vocês sabem é preciso e não um conto da imaginação do Sr. Finnegan."

Harry tinha certeza de que Neville estava tão horrorizado quanto ele.

"Certo," Sirius disse novamente, "eu acho que nós deveríamos apenas ... seguir em frente. Aqui", ele apontou para a penseira, "é uma memória". Seu rosto suavizou em lembrança. "É seu pai, Harry. Seu avô realmente deu a James esse tipo de conversa no verão depois do nosso quarto ano. Nós, os Marotos, fomos visitá-lo e então ..."

Harry se iluminou com a notícia. Era uma lembrança do pai dele! Quão ruim poderia ser?

"Todos nós vamos entrar na penseira." Remus disse. "Se vocês tiverem uma pergunta a qualquer momento, faremos uma pausa na memória e explicaremos antes de prosseguirmos."

Sirius sorriu para eles. "Prontos?"

Harry olhou para Neville, que deu um sorriso nervoso. Eles se inclinaram para frente para entrar na penseira ...

Eles caíram na memória e se encontraram em um grande quarto ensolarado. Uma cama desfeita podia ser vista à esquerda, mas quatro meninos estavam reunidos no chão, um prato de salgadinhos no centro e cada um tinha copos de cerveja amanteigada.

Harry absorveu a visão de seu pai de quinze anos; todo mundo estava certo, eles pareciam iguais com o mesmo cabelo escuro bagunçado, magro e características de Potter. Mas havia diferenças além dos olhos castanhos de seu pai ... seu pai tinha uma elegância casual e um ar de status sobre ele que Harry sabia que teria vindo das lições de etiqueta que ele deveria ter tido quando criança; havia também um leve indício da arrogância que Sirius confessara a Harry; e, finalmente, havia o sorriso abertamente travesso que adornava seu rosto.