Oi de novo :))
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A porta se abriu.
Harry entrou, seu coração batendo tão alto que ficou surpreso que Sirius e Remus não pudessem ouvir ... ou talvez pudessem.
Ele deu dois passos hesitantes para frente. As escadas estavam contra a parede à sua direita, subindo em linha reta e íngreme; tinta branca e descascada dos rodapés e corrimão. Ele colocou a mão na pilastra e se perguntou se o seu pai já havia colocado a mão ali; ou sua mãe.
Não havia nenhum corredor em si, apenas alguns metros quadrados de espaço que seriam usados para um cabide de casacos e uma mesa. Harry imaginou isso tão claramente que se perguntou se era uma lembrança.
"Cabide de casacos e mesa?" Ele perguntou baixinho, apontando para onde eles poderiam estar.
Os olhos cinzentos de Sirius brilharam com surpresa. "Sim. Alice comprou um cabide de casacos como um presente quando eles se mudaram. Ele costumava pegar seu casaco das suas costas se você não o entregasse imediatamente."
Remus pigarreou. "Você se lembra?"
Harry esfregou a nuca. "Eu não sei", ele disse, "eu só vejo isso na minha cabeça e ..."
"Pode muito bem ser uma memória enterrada no seu subconsciente." Sirius disse. "Além dos meses na Casa Potter, você morou aqui."
"Sim, os bebês formulam e armazenam memórias tanto quanto os cientistas cognitivos podem determinar", disse Remus, entrando em seu modo de dar palestras, "mas acreditam que as memórias são codificadas diferentemente enquanto os bebês ainda estão desenvolvendo a acuidade visual, auditiva e da fala, e é por isso que lutamos para lembrar as memórias quando adultos. Bem, existem teorias concorrentes e ..."
Harry parou de ouvir e se moveu para a sala principal. A parede da lareira era de tijolos caiados; a lareira estava vazia, a grelha enegrecida e suja. Havia alguns paus de madeira na frente da lareira que poderiam ter sido parte de uma cesta de lenha uma vez. Não era uma sala grande; apenas espaço para um sofá e uma cadeira, talvez uma mesa de café e uma bancada na parte de trás. Mais uma vez, Harry se perguntou o quanto da imagem em sua cabeça era a sua própria imaginação e o quanto era uma lembrança real.
A luz do sol passava pelas janelas da frente e projetava o padrão da moldura da janela no chão acarpetado. Era uma monstruosidade; flores roxas e amarelas em um padrão circular. Parecia algo que sua tia Petúnia poderia gostar.
Ele franziu a testa fortemente.
"Escolha de sua mãe." Sirius disse, vendo a direção do seu olhar. "Ela achou que as flores pareciam bonitas."
Harry fez uma careta com a ideia de que sua mãe tinha algo em comum com sua tia - mas eles eram irmãs, criadas juntos, e talvez isso pudesse explicar.
"James odiava." Remus comentou. "Mas ele nunca poderia recusar nada à sua mãe."
"Eram os anos oitenta." Sirius disse.
O olhar de Harry ficou preso nas faixas escuras do outro lado da parede; dano mágico da batalha que seu pai havia lutado contra Voldemort; para salvar sua família, para salvar sua esposa e filho, para salvar Harry. Sua respiração ficou presa no fundo de sua garganta e ele teve que segurar sua magia com força.
Sirius seguiu seu olhar e emitiu um som abafado. Seus olhos dispararam para a frente da sala pelas escadas e Harry soube; ele soube que era onde seu pai havia caído. Ele deslizou a mão na de Sirius.
Sirius olhou para ele com olhos marejados, mas conseguiu um pequeno sorriso. Ele apontou para a porta com a mão livre. "Vamos para a sala de jantar?"
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Um Plano Maroto [TRADUÇÃO]
FanficE se Sirius decidisse ficar na Inglaterra e cumprir sua promessa de criar Harry em vez de se esconder em algum lugar ensolarado? Mudanças acontecem com aquela simples mas tão importante decisão...