Capitulo 7 🏹

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Estava conversando com Guilherme quando de repente sinto minha orelha ser puxada, fazendo eu me levantar.

- Ai! Ai! Ai! Ai!- sou arrastada para fora do refeitório, vejo que era uma mulher que estava puxando a minha orelha, já suspeitava quem poderia ser. Ela me arrasta até a minha sala de aula e tranca a porta.

- Você tá maluca menina?- era Amber, melhor amiga da minha mãe. Ela era tipo uma segunda mãe para mim.- Você sabe quem era a bruxa que você matou ontem?

- Não.

- Ela era Elisabeth, a princesa das bruxas.

- Que?- falo surpresa.

- É, você fez um favor para nós mas agora a rainha está furiosa com os caçadores principalmente com você.

- Estou ferrada sim ou com certeza?

- Você quer mesmo que eu responda?- ela olha para o meu colar.- me da o seu colar rapidinho.- olho desconfiada.

- Por que?

- É rápido.- entrego o meu colar.- olha, está rachando.- ela me monstra uma pequena rachadura na pedra do colar.- tem esse colar desde quando?

- Desde pequena.- O sinal toca.

- Você precisa de outro urgentemente.- diz me entregando.

- Tá bom. Tchau.- dou um abraço nela.

- Tchau e cuidado. Todos os bruxos estão atrás de você.- ela destranca a porta e sai. Vou para o meu lugar e me sento, quando ia colocar o colar o Alex entra disparado na porta, cheira o ar e depois me olha. Termino de colocar o colar e pergunto.

- Está tudo bem Alex?- ele muda a feição.

- Tudo.- responde friamente, vai para o seu lugar e os alunos começam a entrar.

Depois da aula, passei no mercado para comprar mais algumas coisas. Estava na fileira dos doces quando minha mãe me liga.

Ligação on

Eu- Oi mãe.

Mãe- Oi Cami, está tudo bem?

Eu- sim.

Mãe- Filha, seu que você não sabia que era a princesa que você tinha matado. Mas acabou fazer um favor para nós.

Eu- Eu sei mãe.

Mãe- Eu e o seu pai vamos passar mais alguns dias aqui no conselho para resolver esse problema.

Eu- Mãe, eu estou encrencada?

Mãe- Não sei, filha. Isso depende o que o conselho e o tribunal falar, porque a rainha está uma fera.

Eu- Tudo bem. Beijos.

Mãe- Beijos, fica com Deus.

Eu- Você também.

Ligação off

Desligo o celular e vou pagar as compras. Chego em casa, guardo as compras e fico o resto do dia estudando para as provas.

Acordo com o despertador, troco de roupa, tomo café e espero Miranda, porque marcamos de ir juntas para a faculdade.

- Bom dia.- ela fala saindo de casa.

- Bom dia.- ficamos conversando sobre coisas aleatórias o caminho todo. Durante o caminho eu sentia um cheiro de podre e sentia que estava sendo seguida, olhava para os lados e não via ninguém. Chegando na faculdade, dei tchau para a Miranda porque decidi ir no banheiro.

Estava olhando o meu reflexo no espelho, quando do nada uma figura encapuzada aparece atrás de mim.

- Olá caçadora!- a pessoa tinha uma voz feminina. Quando ia me virar, a mulher foi mais rápida e coloca um pano no meu nariz e boca. Não aguentei e acabei inalando aquele cheiro, acabo desmaiando.

Acordo e estava anoitecendo, estava amarrada a um tronco de uma árvore, faço força mas as raizes estavam muito fortes e me apertando. Vejo que estou no mesmo lugar em que matei aquela bruxa, de repente aparece 9 pessoas com capaz pretas.

- Quem são vocês?

- Fomos enviados aqui por ordens da rainha.- diz um.

- para matar a assassina da princesa.- arregalo os meus olhos e tento me soltar, mas as raizes começam a me apertar fazendo eu aos poucos ficar sem ar.

- Vamos começar.- diz um. Do nada surge um caldeirão. Bruxos das trevas são os mais poderosos para fazerem magia. Eles jogam algumas coisas dentro do caldeirão, dois deles chegam perto de mim, um arranca um fio de cabelo meu e o outro, com uma adaga, faz um corte na minha bochecha. Eles voltam para perto do caldeirão, jogam o meu cabelo e meu sangue que estava na adaga. A poção começa a ficar com a cor vermelha.

- Peguem o colar dela.- ordena uma bruxa. Uma mulher chega perto de mim e arranca brutalmente o meu colar do meu pescoço. Ela chega perto do caldeirão, pega a pedra e esmaga em milhões de pedacinhos. A poção começa a ficar da cor roxa.

Os bruxos dão as mão e começam a falar algumas palavras, depois eles pegam um pouco a poção e me obrigam a bebê-la, nessa hora eu comecei a sentir um grande aperto no meu coração, como se ele estivesse sendo esfaqueado, queimado e despedaçando em pedacinhos. A dor era tão insurportável que eu comecei a gritar, os bruxos só sorriam vendo minha tortura. E as raizes continuavam a me esmagar.

- Fica calma.- essa voz veio dentro da minha cabeça. Era uma voz masculina, parecida com a do Alec.

Depois que essa voz fala, um lobo preto enorme aparece e pula em cima de uma das bruxas, as raizes se afrouxam mas a dor continua. Mais alguns lobos aparecem e lutam com o resto dos bruxos. Todos os bruxos já estavam no chão, então o lobo preto se aproxima de mim. Já estava muito fraca por causa da dor e acabo desmaiando.

O destino de uma caçadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora