Capitulo 22 🏹

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                    Acordo com a luz do sol na minha cara, me sinto um pouco estranha, me levanto e fecho a cortina, depois eu volto a deitar na cama.

- Sol do caralho não quer me deixar dormir em paz.- fecho os olhos e a porta é aberta, abro um olho e vejo que era Alec, ele me olha e abre um sorriso.

- Mila!- ele deitado meu lado e me da um selar demorado- É você dessa vez?

- Que? Do que você está falando?- digo confusa, paro e analiso tudo.- Ata. Sim, dessa vez sou eu.

- Que bom! Estava morrendo de saudades de ouvir sua voz.- ele pega na minha cintura e começa um beijo calmo e com saudades, ele pede passagem de língua e eu cedo, separamos por causa da falta de ar.

- Você tem a consciência que me beijou mesmo eu estando com bafo.- ele solta um riso fraco.

- Não importa, eu te amo!

- Também!- damos outro selar.

- Vai se trocar e tomar um banho, depois você desce para almoçar.

- Almoçar?

- Amor, são duas horas da tarde.- ele fala rindo de mim.

- Tudo bem.- ele sai do quarto e me deixa sozinha. Vou para o banheiro, me despi e tomei um banho relaxante, sai e escolho um short jeans, uma blusa colorida, fico de chinelo mesmo.

                        Desço e encontro todos já almoçando inclusive Melissa e Elisa. Me sento ao lado da Melissa e Alec senta do meu outro lado.

- Bom dia meninas, se sentem melhor?- pergunta Guilherme.

- Sim.- as duas respondem.

- Estou me sentindo um pouco estranha.- falo, Guilherme e Alec se olham. Achei estranho mais volto a comer.

- O que aconteceu naquela noite?- pergunta Elisa.

- Parece que alguma bruxa eu acho fez uma maldição para que todos os caçadores morressem, metade morreram naquela noite.- me desespero.

- E os meus pais? Eles estão bem?- pergunto nervosa.

- Não sabemos, não recebemos nenhuma notícia deles.- nessa hora eu fico nervosa, será que aconteceu alguma coisa com os meus pais?

- Amor, se você quiser eu posso te levar lá para vermos os seus pais.- Alec diz segurando minha mão tentando me acalmar, eu afirmo com a cabeça. Terminamos de comer, subi para o quarto e troquei de roupa colocando a minha de caçadora, uma calça preta rasgada, uma blusa branca, a jaqueta de couro com o símbolo do meu clã nas costas, um coturno com um salto baixo, faço uma maquiagem básica e deixo o meu cabelo solto. Fico na cama mexendo no meu celular esperando Alec terminar de trocar de roupa. Ele aparece e me olha.

- Vamos?- Pergunto levantando e indo em direção da porta.

- Vamos, caçadora.- ele bate na minha bunda, em um movimento rápido e derrubo o mesmo e fico em cima dele.

- Cuidado com o que você faz, lobinho.- me aproximo para um beijo, mas apenas mordo seu lábio exterior. Vejo que os olhos do Alec estavam vermelhos e estava com uma cara séria.- Quero ver como meus pais estão, depois eu vou pensar no seu caso.- me levanto e saio, ele vem atrás de mim. O povo já estava arrumando as coisas antes de voltarmos para Redwood. Pegamos o carro do Alec e fomos até o castelo.

Chegando lá, vi alguns caçadores carregando corpos de outros caçadores mortos, estava torcendo para que nenhum seja dos meus pais. Entro no castelo, pedi para Alec ficar do lado de fora me esperando, passo por um enorme corredor e encontro James, o caçador principal do conselho.

- James!- o chamo e ele se vira.

- Camila, que bom que sobreviveu a maldição.

- Como está os meus pais?

- Perdemos muitos caçadores naquela noite, mas por pouco não perdemos eles.- respiro aliviada- eles tentaram se matar como todos mas não conseguiram, os dois já estão fora de perigo, estão apenas descansando.

- Posso ver eles?

- Claro.- ele me encaminha até um quarto, via que tinha muitos caçadores chorando.- Todos sofreram naquela noite, Camila. Perdemos metade dos nossos homens e mulheres. Já estamos procurando quem causou isso, quando descobrimos eu te aviso.- afirmo com a cabeça, ele me deixa na frente de uma porta, abro a mesma e vejo meus pais deitados em uma cama. Me aproximo dos dois.

- Graças a Deus vocês estão bem.- falo mexendo nos rostos dos dois, lágrimas caíram do meu rosto.- melhorem logo!- dou um beijo na testa de cada um. Depois de alguns minutos com os meus pais, resolvo mais algumas coisas e volto para ver Alec que estava mexendo no celular.- Sentiu saudade?

- Claro.- damos um selar, entro no carro e ele da partida.- Vou te levar a um lugar que eu sempre ia sozinho.- Fala entrando em um caminho na floresta.

- Já está chegando?- pergunto, acho que fazia uns 30 minutos que estávamos lá.

- Está sim. Era mais rápido quando eu estava em forma de lobo. Chegamos!- fala, olho para frente e vejo uma cachoeira linda, havia árvores enormes. Saímos do carro.- gostou?

- Sim, é muito lindo aqui!- falo olhando.

- Mila, posso me transformar? O Max quer muito sair.

- Pode.- não esperou nem um segundo que um lobo enorme preto surge na minha frente.

- Olá companheira.- diz o lobo por telepatia com uma voz grave e meio demoníaca.

- Olá max.- dou um beijo no seu focinho.

- Desculpe de deixar sozinha mas eu preciso muito caçar, prometo que não demoro.

- Tudo bem.- tiro minha jaqueta e deixo no carro, subo em cima de uma árvore e vejo o vulto preto correndo em uma rapidez. Fico olhando o início do por do sol. Depois de um tempinho desço da árvore, sento e encosto na mesma fechando os olhos. Só escutava os sons dos passarinhos.

                              Sou acordada sendo pega no colo e tacada na cachoeira, levanto toda molhada.

- Quem fez isso?- falo olhando pelos lados tirando o cabelo da minha cara e procurando o culpado. Sinto algo tocar no meu pé e eu sou puxada para baixo da água. Abro os olhos e vejo Alec me olhando, ele me da um selar de baixo da água, pega na minha cintura, cruzo minhas pernas na sua cintura e ele coloca as mãos na minha bunda me segurando, faço um sinal para ele que eu estava ficando sem ar, então o mesmo sobe.- Maluco!- falo pegando o ar.

- Seu maluco! Seu lobinho! Seu idiota!

- Ainda bem que já sabe.- começo um beijo, coloco minhas mãos no seu rosto até o seu pescoço, ele pede passagem de língua e o beijo de calmo foi para feroz, eufórico e com desejo. Dou leve puxões no seu cabelo, ele aperta minha bunda me fazendo arfar durante o beijo. Olho para as nossas marcas que estavam brilhando, ele separa o beijo e seus olhos estavam vermelhos.

- Obrigada deusa da lua por essa maravilhosa companheira!- era max.

- Digo o mesmo.- saímos da cachoeira e ele me deita no chão ficando em cima de mim e começa outro beijo feroz, apertando minha cocha, sinto suas garras arranhando minha perna. Que homem senhor!

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Lobinhos, espero que vocês estejam gostando dessa história, não esqueçam de comentar e deixar suas estrelinhas.

Amo vocês!😘
Beijo da caçadora!

              

 

O destino de uma caçadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora