Oioi, genteee. Tudo bem c vcs?
Espero que gostem da fic ;)
Boa leitura!NARRADOR ON
Lia-se no velocimetro 140 km/h, mas o pensamemto de diminuir a velocidade não passou pela cabeça da garota. Ela tinha um objetivo: chegar logo ao fim daquela estrada deserta e se deparar finalmente com as luzes da cidade, que logo se acenderiam ao final do pôr do sol.
A cidade que era seu destino, à distância, apresenta-se como tantas outras pequenas cidades em todo o mundo. Segura. Decente. Inocente. Fique mais perto, e você começa a ver as sombras embaixo. O nome da cidade é Riverdale. Seu destino era esse lugar exatamente pelas sombras que o rodeiam, mas sua atração por essa escuridão era desconhecida.
Enquanto os cidadãos, ainda falavam sobre a "tragédia do dia quatro de julho" do primeiro dia das férias de verão do ano passado, mal eles sabiam que um novo mistério entrava nesse momento na cidade.
CHERYL ON
Definitivamente, o dia quatro de julho não foi feito para ser um dia bom para mim. Eu deveria estar comemorando o inicio das ferias, massss...Parece que todos os acontecimentos ruins que podem acontecer durante todo o ano, acontecem extamente nesse dia.
Podem não ter encontrado o corpo, mas depois de um ano sem uma ligação dele, eu sei que Jason realmente morreu.
Sim! Hoje é dia quatro de julho, o dia em que meu irmão morreu ano passado e agora, como se não fosse suficiente o meu sofrimento, minha namorada acabou de me dar um pé na bunda. Para evitar ficar sofrendo, decidi erguer a cabeça (ou pelo menos tentar) e sair de casa.
Dirigi até o Pop's, entrei e sentei num dos bancos do balcão. Peço um milkshake de morango e quando chega, começo a tomar devagar para saborear. Enquanto isso, olhava para a grande janela, como se esperasse algo interesante acontecer do lado de fora.
Observo por mais um tempo e acabo ficando com tédio, vou virando o banco devagar, mas algo chama minha atenção novamente para o lado de fora. Do outro lado do vidro, vejo alguem chegando numa moto, mas não qualquer moto, até eu que não sou especialista nessas coisas poderia afirmar que aquela moto era tão cara quanto era bonita.
A pessoa coloca as mãos no capacete e o tira da cabeça, logo uma cascata de cabelos pretos e rosas caí pelos ombros da linda garota que "aparece" por debaixo do capacete. Ela se dirige para dentro e eu me viro bruscamente para o balcão e finjo que não vi nada demais. Meu coração bate estranhamente rápido.
Ouço o som da porta abrindo e se fechando, para logo o asento bem ao meu lado ser ocupado pela garota. Ela pega o cardápio e parece pensar no que pedir, enquanto isso, eu observo, ela é baixinha, seu cabelo nas pontas é pintado de rosa e ela veste uma roupa toda preta e de couro junto com uma jaqueta tambem de couro. Ela olha para mim e eu desvio o olhar com vergonha.
NARRADOR ON
A garota misteriosa, percebe o olhar da ruiva e de forma mais discreta, a analisa de cima a baixo, seus cabelos ruivos chamativos e seu vestido vermelho simples. Depois ela se vira com um sorriso animado e chama.
- Ei.- a ruiva se vira para ela e a garota leva um susto ao perceber de quem se tratava, mas logo voltou ao normal, embora a reação não tenha passado despercebida pela ruiva.- Você tem algo para me indicar que seja muito bom? Eu como de tudo, então pode ser qualquer coisa.
- O número 28 é bom.- ela se limita a falar, se perguntando o que a estranha havia visto nela que a assustou.
Sem pensar duas vezes, é o prato que pede. Ela espera que seu pedido chegue, enquanto Cheryl volta a pensar com odiava o aquele dia e sua expressão séria e triste não passou despercebida pela garota de cabelos rosa.
- Desculpa a intromissão: O que está te aborrecendo?- a ruiva olha um pouco espantada com a pergunta repentina.
- Não é nada, estou bem.
- Não acreditei em uma palavra.- diz sorrindo, brincalhona.- O que uma bela flor faz aqui sozinha? Não parece normal.
Apesar de não conhecer a garota, Cheryl não ficou incomodada com as perguntas e também não se importou em responde-las.
- Minha namorada acabou de me dar um pé na bunda.- a outra garota dá uma risada incrédula e Cheryl franze as sombrancelhas.
- Ela é cega, burra ou doente?- Cheryl acabou rindo do comentário.- Talvez os três, se me permite dizer. Tipo, você é muito bonita.- percebendo que sua frase poderia ser mal interpretada pela ruiva, ela acrescenta atrapalhada- N-Não pense que estou dando em cima de você nem nada do tipo. É só que..
- Na verdade nem passou pela minha cabeça.- ela estava falando a verdade. A ruiva achou a garota adorável e até mesmo com uma inocencia atrativa.
-É só isso que te aflinge?- a garota baixinha pergunta mudando o rumo da conversa.
- "Só".- ela faz aspas com os dedos, sorrindo desanimada.- Não e bem assim que eu penso, afinal achei que ela fosse a pessoa certa para mim.
A comida chega e a garoto começa a comer enquanto ouve Cheryl reclamando de como ela achava que sua ex-namora era quem ela achava ter sido feita para ela.
- Se ela não é a certa, a deixe para trás e siga em frente.- o jeito que ela falava parecia tão simples que até arrancou um riso da ruiva.
- Você sabe que não é bem assim que funciona.
- Olha, você já ouviu falar na chamada "Metade Platônica"?- Cheryl balança a cabeça negarivamente.- Há alguns séculos, um carinha muito inteligente disse "Amar é encontrar". Essas frase vem de um mito grego que conta que os homens eram assim.- ela pega um guardanapo e uma caneta em seu bolso e desenha um homem com duas cabeças, quatro braços e quatro pernas, porém com um só coração.- Porem os humanos tem tendencia a fazer merda, então se voce fala para a criatura não mexer com os deuses, ela vai lá e faz isso, obvio que deu merda. Como punição, Zeus jogou um raio e repartiu o homem exatamente na metade, assim tem dois braços e pernas para cada lado e só metade do coração.- a ruiva prestava total atenção no que ouvia, era realmente algo interessante.- O castido dos homens foram ficar incompletos e serem obrigados a encontrar a sua outra parte para que ficassem completos.
- Daí que surgiu a termo "sua metade".
- Exatamente. Quando voce encontrar sua metade, não importa o que aconteça, no final vocês irão ficar juntos. Ela ira te fazer completa e feliz. O difícil, obvio, é encontrar, por isso "amar é encontrar" e daí que surgiu o termo Metade Platonica, só que hoje em dia só se diz metade mesmo.
- É uma boa historia. Você acredita nisso?- pergunta Cheryl encantada com o conhecimento da outra.
- O importante não é o que eu acredito ou deixo de acreditar, a conclusão é sua.- diz rindo e se divertindo com a confusão da ruiva.- Foi bom conversar com você, ruiva. Mas eu tenho que ir.- diz se levantando.
- Ir encontrar sua Metade Platonica?- a garota de cabelos rosas abre um sorriso grande, que aos olhos de Cheryl foi adorável.
- Talvez eu ja tenha encontrado, nunca se sabe.- ela diz divertida.- Até mais!
- Ei, espera. Eu não sei seu nome!
- Nem eu o seu, estamos quites.- ela dá uma piscada inocente para Cheryl.
Dito isso, ela sai da lanchonete e deixa Cheryl mais curiosa para saber sobre a nova pessoa que chegava à cidade.- Com certeza, uma garota misteriosa.- diz sorrindo.
A garota acaba de entrar em sua mais nova casa, que ficava exatamente no centro de Riverdale, dali era possivel chegar em qualquer canto o mais rapido possivel. Ela entra em seu apartamento e acende as luzes, revelando uma cobertura grande e bonita.
- Bem vinda a sua mais nova casa, Toni.- ela diz para sí mesma.- Vamos começar o trabalho.
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Oioioi gente. É minha primeira história aqui nesse app e eu espero que gostem. Não esqueçam de votar e comentar se gostarem.😆
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Minha Metade Misteriosa [Choni]
Fanfiction[Concluída] Riverdale é um pequena cidade, que à distância, apresenta-se como tantas outras pequenas cidades em todo o mundo. Segura. Decente. Inocente. Fique mais perto, e você começa a ver as sombras embaixo. Toni vai para Riverdale atraída por es...