CAPÍTULO 14

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Suspirei saindo debaixo do mesmo e me levantando, peguei meu vestido que estava jogado no chão e segui pro banheiro, me "limpei" rapidamente e me vesti, joguei uma água no rosto e prendi os cabelos em um rabo.

Luan: Então é assim?

Ele disse sério quebrando o silêncio que se formou, virei e o encarei, ele já estava vestido mas sem o blazer e com a camisa um pouco aberta, uma delícia.

Alessandra: Assim como? -respondi-
Luan: Transamos e você simplesmente vai embora, não diz nada, só vai sem dar explicação alguma?
Alessandra: O que imaginaria que eu fizesse, Luan? Te encheria de beijos e dormiria de conchinha com você? -ironizei-
Luan: Eu achei que...
Alessandra: Você já achou demais -o interrompi- sai do meu escritório, preciso ir pra casa -fui em direção a porta a abrindo, esperando ele sair-

Ele se levantou e em passos firmes parou em minha frente

Luan: Fique ciente, Alessandra, eu não sou desses que faz o que você quer na hora que você manda, eu não sou eles

Disse sério e me deu um beijo rápido, sumindo do meu campo de visão. Foi uma boa foda? Foi. Me fez gozar 3 vezes? Fez. Isso significa algo? Além de que ele é bom de cama -ou sofá- não. Apaguei as luzes e tranquei a porta descendo as escadas voltando pra boate

Ney: Não acha que aquele marmanjo é muito folgado não?
Alessandra: Que marmanjo? -franzi o cenho vestindo minha jaqueta, me deu frio-
Ney: O que você contratou e por acaso o que acabou de foder
Alessandra: Temos que experimentar o conteúdo antes de fazer a propaganda, não é mesmo? -rimos- o que ele fez?
Ney: Saiu furioso daqui, ele estava trabalhando, não podia sair assim! Chamei ele mas ele me mandou ir pra puta que pariu, todo irritadinho, o que você fez?!
Alessandra: Aiai, homens! Lorena, onde está?
Ney: Sumiu, pegou um dos moleque e vazou pra os quarto, nem sinal! -riu-
Alessandra: Certo, vou nessa então, tô morta!
Ney: Vai lá, descansa -me abraçou-
Alessandra: Vou tentar -sorri.

O resto dos meninos eu não achei então subi na minha moto, pus o capacete e acelerei a mesma, seguindo pra minha casa.

[...]

Cida: Boa noite querida! -sorriu ao me ver, estava assistindo um programa na sala-
Alessandra: Ainda acordada, Cida?! -reclamei beijando sua bochecha e indo pra cozinha, ela veio atrás-
Cida: Estava assistindo aquele programa que te falei
Alessandra: Estava esperando eu chegar, não mente -dei um gole no copo de água que acabara de encher- já falei que não quero você acordada essas horas, são 03h25! -olhei no relógio- já não tá mais na idade de dormir tarde não, juventude já passou a muito tempo!
Cida: Mas é desaforada mesmo -fingiu indignação rindo em seguida- desculpa filha, eu fico preocupada! Sua irmã, onde está?
Alessandra: Deve estar trepando com algum prostituto lá da boate

Ela arregalou os olhos e eu ri alto

Alessandra: Qual é Cida? Todo mundo trepa -dei de ombros- achou que sua menininha era intocada?
Cida: Pelo amor, Alessandra! Que coisa feia! -corou, a abracei rindo-
Alessandra: Desculpa!
Cida: Apesar de não merecer eu fiz um lanchinho pra você comer, com bastante queijo do jeito que você gosta!
Alessandra: Poxa Cida, tô sem fome! Depois eu como
Cida: Mais aí não vai ficar bom!
Alessandra: Dá pro Bruce, sei lá, come -dei de ombros subindo pro meu quarto-

Tomei um banho morno e demorado, em seguida vesti uma calcinha e sequei os cabelos, me joguei na cama me enfiando por baixo dos cobertores, não usava nada além de uma calcinha pra dormir, a sensação de dormir com os seios livres é maravilhosa. Principalmente quando olho pra aqueles chupões roxos e lembro de quem os fez.

Warrior | L.SOnde histórias criam vida. Descubra agora