ALESSANDRA...
Vadia, puta desgraçada!
Eu não acredito na cena que acabei de ver, ele mal se separou de mim e já está se esfregando em outra.
E pior!
Debaixo do mesmo teto que eu.
Eu não imaginava que ver ele com outra iria me doer tanto assim.
Fiquei a manhã inteira no quarto, arrumando minhas coisas e pensando em Luan. Até que bateram na porta. Levantei apressada pra abrir mas não era quem eu esperava.
Alessandra: O que você quer?!
Natália: Uau, calma! -riu- vim te chamar pra almoçar
Alessandra: Estou sem fome
Natália: Humm...pode fazer mal pro bebê, Luan não vai gostar!Bufei de raiva e passei empurrando a mesma. Ao chegar na sala de jantar me acomodei numa cadeira e logo percebi o olhar curioso de Dayana sobre mim, ela não me viu chegar pois estava por aí torrando o dinheiro do John, é a única coisa que ela sabe fazer desde que se separou do meu pai.
Amarildo: E como está o bebê, Juliana? -quebrou o silêncio-
Alessandra: Vivo.Luan respirou fundo ao meu lado.
Luan: O bebê está bem pai.
Dayana: E já vão iniciar o pré natal direitinho né? -me olhou-
Alessandra: Pergunta ao pai.
John: O bebê também tem uma mãe, e ela é você.
Alessandra: Não, eu não sou uma mãe. Sou apenas a mulher que vai ter a criança e entregar ao pai, portanto, coisas do bebê se resolvem com ele e não comigo.
John: Eu imaginei que quando fosse mãe iria ser um sonho pra você
Alessandra: Eu também imaginava.
Dayana: Como vai seus irmãos querida?
Alessandra: Eu achei que não quisesse mais saber deles, mamãe -ironizei- eu não vou ficar falando dos meus irmãos pra você.
John: Trate a minha mulher com mais respeito.
Alessandra: Respeito é pra quem tem, John.
Luan: Mas você está debaixo do meu teto e eu exijo que você respeite todos daqui. Sem exceção.Eu ri pelo nariz e me levantei da mesa.
Luan: Aonde pensa que vai?
Alessandra: Perdi a fome.Subi pro "meu quarto" e tranquei o mesmo. Fazem apenas algumas horas que estou aqui e já estou surtando!
Numa casa aonde vivem os meus inimigos, as pessoas que foderam com a minha vida, olha aonde eu fui me meter!
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Warrior | L.S
General Fiction"Nem sempre eu fui assim, fria, calculista, sem sentimentos, sem felicidade. Na verdade eu já fui uma menina feliz, amorosa, mas deixei de ser quando tiraram tudo que eu tinha: A minha família, a minha inocência. Dizem que o pouco faz muita gente fe...