LORENA...
Edgar: Bom dia!
Lorena: Bom dia
Edgar: Acordada tão cedo, deu formiga na cama? -brincou-
Lorena: Mal dormi -sorri fraco-Faziam duas semanas que Alessandra estava presa, estávamos aguardando o dia do julgamento. Manti a boate fechada, eu não tinha cabeça nenhuma pra ficar lá, só pensava em como minha irmã ia se safar dessa. Não vi mais o Luan, não vi mais o Christopher, preferi manter distância, se não fosse ele minha irmã estaria livre.
Edgar: Eu também não -suspirou-
Edgar pediu um tempo na empresa, deu uma desculpa que sua mãe estava doente, algo assim. Ele permance trabalhando pelo notebook, mas sempre está procurando se aprofundar no caso de Alê.
Lorena: Achou alguma coisa?
Edgar: Nada. Nossa irmã tem muitos crimes na conta, não só aqui como no Brasil, não vai ser fácil tirar ela de lá
Lorena: É -assenti-
Cida: Bom dia queridos. Acabei me atrasando, perdão! -sorriu fraco-Cida não falava, mas sei que está sofrendo com a ausência da Alê, no melhor ou no pior humor, era ela que a fazia companhia.
Edgar: Sem problemas Cida, eu passei um café pra gente
Cida: Obrigada filho! Vou fazer um...
Lorena: Não vai fazer nada Cida, fica tranquila. Estamos sem fome!
Cida: Tudo bem, precisando só chamar! -saiu-
Lorena: Richard pediu que encontrassemos ele no Starbucks, tudo indica que ele tem novidades sobre o caso
Edgar: Certo. Ele é de confiança?
Lorena: Sim. Eu sei que se a Alê estivesse aqui ela o escolheria, os dois são muito amigos e eu prefiro respeitar isso....
Richard: Oi Lore -me cumprimentou com um beijo no rosto-
Lorena: Olá Richard
Richard: Você é o Edgar? -olhou meu irmão-
Edgar: Sim, sou o irmão da Alê e da Lorena
Richard: Prazer em te conhecer cara, ela falava muito de você, só não esperava que iríamos nos ver em uma situação tão...trágica.
Edgar: Nem eu! -sorriu fraco-Nos sentamos em uma das mesas que ficava do lado de fora do local.
Edgar: Soube que é um rapaz de confiança da minha irmã
Richard: Nos conhecemos no Brasil, ela me ajudou a seguir a minha carreira, ajudou a minha família, devo muito a ela -explicou-Era visível a gratidão que ele tinha pela minha irmã.
Edgar: É bom ver que no meio disso tudo ela tem com quem contar! -torceu os lábios-
Lorena: Realmente...bom, porquê nos chamou?
Richard: O julgamento da Alessandra será semana que vem -foi direto-
Edgar: Esperaram todo esse tempo pra marcar pra semana que vem?
Richard: Pois é. Eu sinto muito Edgar, mas você não vai poder ajudar a Alê nessa!
Edgar: O que?!
Richard: Vocês sabem que Alessandra tinha um acordo comigo, eu protegia ela sempre, mas o meu superior e outros policiais sempre quiseram pegar ela. Estou analisando muito esse caso, disse ao meu delegado que você seria o advogado dela, ele recusou. Comparou o sobrenome verdadeiro dela com o seu, descobriu que são irmãos e você não vai poder ajudar no julgamento a não ser como testemunha, você é o irmão e a justiça acha que por esse laço você pode forjar algo, ajudar, enfim, é proibido. Precisam de outro advogado!Meu irmão bufou irritado.
Edgar: Mais que droga! Qual outro advogado que iria querer ajudar ela?!
Chris: Eu.Olhei pra trás e ele estava lá, com as mãos nos bolsos, tímido.
Edgar: Quem é você?
Chris: Christopher Evans, sou o namorado da sua irmã
Edgar: Qual delas?
Chris: Lorena. -me olhou- Eu sou advogado, posso ajudar a Alê nessa
Richard: Pelo o que eu sei foi você que mandou chamar o pai do Luan, ele chamou a polícia e prendeu a Alessandra. Porque iria querer ajudar ela agora?
Chris: Eu não pedi que o Amarildo chamasse a polícia e nem que atirasse na Alessandra, apenas pedi que ele ajudasse o filho, eu sozinho não conseguiria impedir
Lorena: Você pediu pra mim pegar uma arma!
Chris: Era apenas pra fazer ela soltar o Luan. Eu não sou assim Lorena, eu jamais mataria alguém! -me olhou- quero ajudar, como se fosse um pedido de desculpas, vocês não podem arrumar um advogado de esquina pra cuidar desse casoOlhei pra Richard e Edgar aguardando uma resposta.
Edgar: Podemos conversar sobre isso.
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Warrior | L.S
Narrativa generale"Nem sempre eu fui assim, fria, calculista, sem sentimentos, sem felicidade. Na verdade eu já fui uma menina feliz, amorosa, mas deixei de ser quando tiraram tudo que eu tinha: A minha família, a minha inocência. Dizem que o pouco faz muita gente fe...