ALESSANDRA...
Sufoquei a cara no travesseiro quando escutei os gemidos vindos lá de baixo, Natália só faltava gritar: Alessandra, estou dando pro teu ex!
Ainda bem que eu estava trancada e sem uma arma, em outros tempos eu já tinha estourado a cabeça dessa vadia, alguém tem que avisar a ela que eu não curto muito que se metam no meu caminho rs.
Quando eu estava quase abrindo a janela e me jogando lá de cima, eles pararam. Natália fez questão de passar pelo corredor quase abrindo um buraco no chão de tão forte que pisava, achei que ela ia sair berrando pra mim que ela deu.
Eu não vou mentir, me incomodava muito o fato de saber que ele estava transando com essa vagabunda debaixo do mesmo teto que eu. Mas o meu descontentamento iria adiantar de algo? Não!
Ouvi barulhos na porta e logo ela foi aberta, revelando a imagem do cara que tinha uma feição de quem fodeu horrores, saudades de me sentir assim, meu último foi ele. Luan carregava uma bandeja de café da manhã, que aleatório não?
Luan: O que significa isso? -olhou o prato intacto na estante-
Alessandra: Estava sem fome.
Ele deixou a bandeja ao meu lado encima da cama.
Alessandra: Pode levar, eu não estou afim de comer.
Luan: Eu não perguntei, come!
Alessandra: Eu não estou afim de comer. -disse novamente-
Luan: Eu não pedi Alessandra, eu mandei!
Alessandra: Eu não vou comer só porquê você quer!
Luan: Alessandra, não testa a minha paciência. Come!
Alessandra: Eu não vou comer, que porra! -disse irritada-
Ele se aproximou e segurou meu queixo com força.
Luan: Eu não quero saber se você está com fome, eu quero o bem do meu filho! Come antes que eu mesmo faça você comer!
Ele me soltou de uma vez.
Luan: Quando eu voltar é bom que essa bandeja esteja vazia.
Ele saiu do quarto, o trancando.
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Warrior | L.S
General Fiction"Nem sempre eu fui assim, fria, calculista, sem sentimentos, sem felicidade. Na verdade eu já fui uma menina feliz, amorosa, mas deixei de ser quando tiraram tudo que eu tinha: A minha família, a minha inocência. Dizem que o pouco faz muita gente fe...
