Histórias de amor que eu não vivi

...

Ele me beijou com tanta intensidade que meu corpo ficou imediatamente entregue, eu enlacei o seu pescoço e pulei em seu colo, ele me carregou até a cama. Eu não sabia o que estava fazendo, mas dentro de mim não pretendia ir até o fim,  mas também não conseguia mais parar. Ele me deitou suavemente e recomeçamos os beijos. Era quase irresistível, meu corpo todo respondia de forma violenta, senti sua mão explorando minhas roupas, e eu nao conseguia segurar os gemidos. Eu nunca tinha ido longe demais com homem nenhum. Sentei na cama e deixei que tirasse a minha blusa, não pude deixar de notar sua satisfação em me ver de sutiã. Eu não conseguia encontrar minha timidez, eu queria que aquilo estivesse mesmo acontecendo. Suas carícias eram irresistíveis e  rompiam todos os limites da minha timidez,  mostrando a ele o desejo de mulher que existia em mim, menina. Era virgem e tinha milhões de fantasias sobre esse momento. Puxei-o Par a mim e o beijei apaixonadamente enquanto pressionava meu corpo contra o dele, ouvindo seu gemido abafado. Como eu queria ser sua... Mas do nada, sem que eu esperasse,  um estalo surgiu dentro de mim, parecia que havia acordado de um sonho, eu não devia levar aquilo em frente. Algo dentro de mim dizia: PARE! PARE! POR FAVOR PARE!!!
Me livrei dele rapidamente, deixando -o assustado. Pulei da cama catando minha blusa e sutiã, vesti- me de costas para ele, assustado sem entender nada.
- Sarah? O que foi?
-Desculpe! As lágrimas chegavam aos meus olhos. Me perdoe por favor! Eu não posso continuar... Eu... Eu... Não consegui terminar, eu não sabia o que dizer e o choro estava vindo forte, de repente eu estava aos prantos. Ele pulou da cama e me abraçou!
- Amor. Tudo bem! Tudo bem. Não precisamos continuar.
- Eu gostaria muito de continuar. Eu queria muito me entregar a você, mas não posso! Não posso... Se fizer isso você ficará para sempre em minha história e eu não sei se devo. Eu me sinto mal é como se eu estivesse... Renata e o bebê... E desabei em choro.
- xiiii. Está tudo bem.
Demorou um pouco até que eu de fato me acalmasse. Depois de um tempo abraçada a ele, falei que precisava ir para a casa. Ele assentiu. Depois me pegou pela mão e me levou até a janela que dava para a orla e me mostrou o banco em que costumávamos ficar. Ali havia começado nós dois...
- Um dia vamos nos encontrar novamente viu. Eu espero que ambos estejamos bem. Disse me olhando nos olhos e acariciando meu cabelo.
- Eu também!
E nos beijamos profundamente. Depois ele me levou para a casa e eu não imaginava que o buraco que abriu em meu coração fosse se tornar uma cratera, mas eu sabia que havia feito a coisa certa.