Angelus Tenebris - Snape

Capítulo 20 - SEVERO

FÉRIAS DE AULAS DE HOGWARTS, 1992. HOTEL SIMPLES EM LONDRES.
Em sua vida, Severo Snape sempre foi metódico e extremamente organizado. As coisas para ele tem que ser nos seus termos. E no sexo não era diferente.
Seu coração só havia pertencido a uma única mulher. E quando ela morreu, ele o enterrou com ela. Mas seu corpo não. E seu corpo tinha suas necessidades. 
Então ali estava Severo. Em um hotel trouxa que ele costumava usar para seus encontros.
Caminhando até a bancada, ele se serve de uma dose generosa de uísque de fogo. Na metade do copo batidas na porta chamam a atenção. Ele larga o copo sobre a mesa e vai até a porta e abre. A mulher sorri para ele e entra indo direto para a cama onde começa a se livrar de suas roupas. Quando ela fica totalmente nua, ela sobe ate a cama e fica de joelhos e cabeça baixa. Ela conhece bem a forma que ele gosta que ela se comporte. Por isso Severo chamou ela apesar de não aprovar seus cabelos recentemente ruivos. 
Snape termina seu uísque e abandona o copo ao lado da garrafa. Ele se encaminha para a cama e pega o pedaço de corda que deixou ali.
- Estenda os braços - ele ordena.
A garota obediente faz o que ele manda sem erguer os olhos. Seria mais rápido se ele usasse um feitiço, mas como a mulher é uma não magi ele não pode se expor. Tomando seu tempo, ele dá um perfeito nó de marinheiro. Ele puxa um pouco para testar. Esta firme porem nada que vá impedir a circulação do sangue.
Ele se afasta um passo da cama.
- Toque-se.
Com maestria, apesar da corda nos pulsos, ela faz como ordenado. Hora tocando sua intimidade, hora erguendo as mãos ate os seios e brincando com os mamilos. Em minutos ela esta gemendo e se contorcendo na cama. A corda impede que ela possa fazer movimentos precisos para chegar a sua liberação. 
Enquanto observa, Severo inicia o processo de abrir cada um de seus botões espalhados por suas roupas. Quando o último botão é liberto, ele tira seu casaco e deposita em uma cadeira ali do lado passando assim para a camisa que segue para o mesmo lugar. Ele tira os sapatos e por fim a calça e cueca. 
Normalmente ele tomaria seu tempo com ela. A levaria ate o limite para em fim dar sua liberação e então só depois ele teria sua própria liberação. Mas não hoje. Hoje ele queria algo mais cru e rápido. As férias da escola estavam acabando e a ultima coisa que ele queria era Dumbledore novamente em seu traseiro querendo saber o que ele andava fazendo quando saia do castelo. O velho não dava folga para ele nem mesmo nessa época. 
- Pare! Vire-se e se apoie na cabeceira.
Assim ela o fez. Severo sobe na cama e se posiciona em suas costas. Ele circula um braço pelo seu corpo e toca seus seios, o outro desce para sua intimidade. Como esperado ela esta molhada e pronta para ele. 
Colocando seu membro duro e pulsante entre as pernas dela ele inicia um vai e vem para atiça-la um pouco mais. Ele pode estar pagando por aquilo, mas Severo é cavaleiro até mesmo nisso, com ele uma mulher tem que ter seu próprio prazer igualmente. 
Ele aperta o seio que segue causando um gemido de dor dela e sobe a mão para seu pescoço deixando ali. A mão direita segura seu quadril para que ele possa investir com força dentro dela.
- Ah! Deus, sim - ela engasga.
O lado bom dessa mulher, Trish, como ela se apresenta, é que não precisa ser gentil com ela. Ela gosta de brutalidade. Severo a penetra uma e outra vez, forte, rápido. Arrancando gemidos tanto dela quanto da cama vagabunda do hotel. 
Ele faz ela ficar de quatro para ele com o tronco apoiado na cama, os braços esticados para frente e o quadril o mais alto possível. Sentindo seu orgasmo chegando, ele serpenteia uma mão por entre as pernas dela e pressiona seu clitóris. Ela explode em um orgasmo violento que faz ela agarrar um travesseiro com tanta força que ele é capaz de ouvir o pano cedendo para suas unhas longas. Sua vagina o aperta o levando os últimos centímetros que faltava para ele gozar. Ele agarra seus cabelos e puxa enquanto se derrama dentro dela.
Severo se levanta e vai tomar um banho. Ao voltar, Trish já esta vestida e refaz sua maquiagem na frente do espelho. Percebendo ele ali ela se vira sorridente. 
- Será que hoje consigo um beijo antes de ir? - ela ronrona.
- Seu dinheiro esta na bancada - com um gesto ele a dispensa.
O moreno nunca beija essas mulheres. Essa é uma de suas regras. Ele nem ao menos entende como ele caiu nas garras daquela garota impertinente que conseguiu deixar ele louco em seu último ano. Tudo que ele precisa é fechar os olhos e ele pode sentir o gosto adocicado dela, o som que ela faz ao gemer contra seus lábios ou a sensação que é ter seus cabelos macios entre seus dedos.
Resmungando baixo por causa desses pensamentos, ele termina de se arrumar e aparata para a rua da fiação.
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HOGWARTS, PRESENTE MOMENTO

Entro no Salão Principal atrás da professora Trelawney e a primeira coisa que noto é ela. Com um vestido preto simples mas que realça bem suas formas, ela esta fenomenal. Seus cabelos estão soltos e caem pelas costas acabando na altura da cintura.
Quando Alvo mandou as cartas avisando que ela estaria de volta, agora como funcionária, fiquei entre furioso e extasiado. E vendo ela agora em minha frente estou preocupado. Principalmente com minha reação a ela. Pareço me perder cada vez que ela esta por perto.
Ela se vira e abre um sorriso enorme. Não percebo o rosnar que sai de mim quando ela abraça o vira lata. Não é possível que esse cachorro já esteja colocando suas garras nela. Como se não bastasse eu ser obrigado a fazer a maldita poção para ele todo mês durante sua permanência em Hogwarts. Permanência essa que poderia durar pouco.
- Ora, ora -  deposito cada gota de sarcasmo em minhas palavras enquanto me aproximo do casal - Me parece que Dumbledore tem um péssimo gosto na hora de escolher professores.
A garota se vira, garota não, mulher. Esse tempo que ela passou fora foi realmente bom para ela. Perdeu seu corpo de menina e agora exibe um corpo de mulher formada. Seu rosto que antes demonstrava inocência e diversão, agora exibe um olhar mais sábio e ate mesmo um pouco de dureza. Dumbledore não disse o que aconteceu com ela nesse meio tempo, mas deixou bem claro em suas cartas que ela tinha passado por dificuldades e perdas, e apesar do ar brincalhão em seus lábios, seus olhos demonstram outra coisa. Dor.
- Brindaremos a isso, ou nem mesmo você estaria aqui, professor Snape.
- Vejo que o tempo passa, mas a impertinência permanece - seguro as laterais da minha capa e cruzo os braços - Achei que estaria livre de você por um bom tempo.
- Continue repetindo para si mesmo que não sentiu minha falta e um dia se convencerá - ela volta seu olhar para o sarnento - Perdoe os modos de Severo. Ele não tem nenhum.
- Não com certas - lanço um olhar de nojo - pessoas.
- Bem, sinto te informar que terá que aguentar essas pessoas. E não esqueça que teremos um compromisso todo mês. Alvo deve ter te informado que serei sua monitora para aquele trabalho especial - isso é novidade para mim. Aquele velho caduco! Ela pisca e pega no braço do cachorro - Tenha um bom jantar, Severo.
Ambos sentam ao lado de Pomfrey. Observo a mesa e só resta um lugar entre Sinistra e Nellesdor. Sento mantendo minha usual máscara de indiferença que só escorrega de vez em quando ao ouvir as risadinhas dos dois.
Os cabeças ocas entram e logo o velhote esta fazendo seu usual discurso de início de ano. Ele fala sobre os dementadores, que espero fielmente que peguem logo aquele traste do Black. Apresenta o cachorro, não consigo esconder meu asco ao telo ali. Apresenta Hagrid como novo professor, atrapalhado do jeito que é logo vai causar algo grave para a escola. E por fim apresenta sua favorita sem esconder o prazer de tê-la ali. A escola inteira entra em ebulição. Reconheço as cabeleiras ruivas fazendo o estardalhaço maior.
- Dumbledore esta com alguns parafusos a solto esse ano - lanço.
- Ah, querido Severo. Isso já vem de tempos atrás - sua mão pousa em minha perna e aperta. Meu corpo todo responde a esse gesto com o sangue bombeando para um local especifico - Deveria parar de ficar questionando as escolhas de Alvo e aproveitar esse delicioso banquete - ela nem imagina o que realmente quero aproveitar - Hoje é o seu último dia de sossego antes de ter que dar aulas aos seus amados cabeças ocas.
Ela retira sua mão, mas o estrago já esta feito. Meu membro duro fica desconfortável dentro da calça apertada. Me arrumo discretamente e como sem fome alguma. Não de comida pelo menos.
Meu humor cai ainda mais por isso. O que diabos tem acontecido comigo? Só precisa de um sorriso dela e um toque para que tudo que eu queira é jogá-la nua sobre a mesa e me enterrar dentro dela o mais profundo quanto conseguir? Como essa garota pode me atingir dessa forma?
- Se divertindo, Severo? - Alvo esta com seu costumeiro sorriso atrevido. Ele pisca para mim como se soubesse o que estou pensando. Velho doido.
Assim que o jantar acaba, vou direto para meus aposentos nas masmorras direto para um banho gelado. A água fria que bate em minhas costas não é capaz de acalmar a ereção no meio das minhas pernas. Sem outra solução, apoio uma mão na parede e a outra enrolo no meu membro e começo a trabalhar da cabeça a base. Sua imagem aparece em minhas pálpebras fechadas e trabalho mais rápido com a mão. Em pouco tempo o orgasmo me atinge e deixo a cabeça tombar para frente enquanto os jatos do meu gozo atingem a parede.
Vai ser um longo ano.
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EU JURO SOLENEMENTE NÃO FAZER NADA DE BOM
Que coisa mais linda ir ver as notificações e ver que vocês estão votando e adicionando a história a lista de leitura de vocês. Obrigado mesmo, isso é um grande incentivo para a gente continuar a escrever. 
E falando em escrever. Vou explicar a demora para postar um novo capítulo. É que essa cabecinha aqui cheia de ideias, simplesmente teve uma ideia para uma parte que se passará em Enigma do Príncipe, então tive que escrever, por isso a demora. 
Sei que não sou a diva da J. K, mas espero que vocês tenham gostado. Severo se mostrando um dom. Humm. 
Ps, adivinha quem passou uma noite inteira fazendo uma varinha com massa de biscuit?🙌  Sim. Eu mesma.knkkk
MAL FEITO, FEITO.