Capítulo 22 - SALA DE POÇÕES

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*Aviso. Cenas quentes 😁

- Parece que está atrasado, professor.
Descruzo os braços e me desencosto da parede.
- Cinco minutos - digo guardando o relógio no bolso da calça.
Seu olhar irritado me diverte. Ele abre a porta e espera eu entrar primeiro. Com um aceno de sua varinha as velas são acendidas iluminando todo o local.
- Então, como isso vai funcionar? Eu sento e observo enquanto você trabalha?
- Dificilmente - Severo rabisca em um pergaminho e me entrega - Pegue essas coisas no armário. Cuidado com os ferrões de gira-gira.
Pego o pergaminho e observo um pouco enquanto ele se movimenta pela sala com facilidade pegando caldeirão, conchas, faca, balança e organizando tudo em cima de uma das bancadas.
- Eu vou realmente precisar dessas coisas, a menos que você não queira que eu trabalhe.
- Estou indo, chefe.
Abro o armário e entro. Céus, como vou achar essas coisas nesse lugar? Todas as prateleiras estão abarrotadas de potes e vidros contendo tudo quanto é tipo de ingredientes usados nas poções. Sem falar nas coisas que estão apenas colocadas ali como, rabos de ratos, chifres de unicórnio, chifres de bicórnio, pedaço de galho de árvore de sangue, entre outras coisas que nem sei os nomes.
- Como diabos vou achar isso aqui? A metade das coisas aqui não tem identificação - digo sobre o ombro .
Olho mais uma vez a lista e subo um degrau na escada para começar procurando por cima.
- Uma ajudinha aqui não mataria ninguém - resmungo mexendo nas coisas.
- Está procurando no lugar errado - a voz lenta e arrastada soa no meu ouvido me causando um arrepio. Sua mão esquerda pousa na minha cintura enquanto ele se estica e pega uma caixinha de vidro com escaravelho na prateleira oposta que eu estava olhando - Está tudo organizado por ordem alfabética da esquerda para a direita, de cima para baixo.
Severo deposita a caixa nas minhas mãos e se aproxima mais tocando seu peito em minhas costas para alcançar um vidro na prateleira na minha frente e novamente coloca em meus braços. Por fim ele me solta e se abaixa para pegar um vidro com sanguessuga na prateleira inferior no lado esquerdo. Seu braço esbarra na minha perna no caminho. Ele se ergue e coloca junto com as outras duas coisas.
- Precisa de um armário maior - digo com a voz rouca. De repente minha garganta ficou seca.
- Acho que esta perfeito assim. Tenho tudo que quero ao alcance do braço.
No silêncio que ele chegou, ele saiu. Tudo bem, Dhelila. Respira fundo e vai. Você esta ficando louca. Ele não estava te provocando, não, de maneira nenhuma.
- Tudo bem, o que mais você vai precisar? - pergunto colocando as coisas junto com outras que já estão sobre a bancada. De onde ele tirou isso?
- Preciso que separe quinze sanguessugas para mim.
- Espera um minuto - digo raciocinando pela primeira vez - Esses não são ingredientes para o Mata Cão. Até onde eu sei, basicamente é acônico em infusão de baba de lobo.
- É mesmo, espertinha? - ele acende a chama sob o caldeirão - Primeiro que não é tão fácil assim. Tem que ser cozida diversas vezes de acordo com a lua. O que eu vou fazer hoje é outra coisa. A poção para seu animalzinho de estimação eu só posso começar amanha.
- Não o chame assim. É para mim te monitorar com a poção para o Lupin. Então porque me chamou hoje?
- Se vou ter que fazer essa maldita poção todo mês e ter você em cima de mim, então que eu saia ganhando com isso também. Tenho muita poção para repor.
- Ideia incrível, mas também tenho uma biblioteca para organizar. E quem te disse que eu concordo com isso?
- A porta esta ali.
Com uma destreza invejável, ele separa ingredientes, pesa, corta e coloca no caldeirão borbulhante mexendo de vez em quando.
Pego um par de luvas de couro de dragão que ele deixou ali e começo a separar as sanguessugas. Depois ele manda que eu fique apenas mexendo o caldeirão. Cinco voltas sentido horário e duas anti-horário a cada cinco minutos.
Sento sobre a bancada ao lado do caldeirão e tiro meu relógio do bolso para fazer como ordenado. Passamos quase meia hora em silêncio absoluto.
- Por que me deu a coruja? - solto ao não aguentar mais ficar quieta.
- O que? - ele joga algumas raízes cortadas dentro de outro caldeirão que ele havia montado dez minutos atrás.
- Storm, por que você me deu a coruja depois do acontecido com Lucy?
- Não fui eu.
- Não me venha com essa - mexo a poção e volto a atenção para ele - Sei que foi você. Reconheço sua letra, o suave cheiro de ervas no pergaminho e o papel de chocolate dentro do envelope. Chocolate com pimenta. Apenas você, papai e eu comemos esse chocolate aqui. E tenho certeza que não foi papai. Você queria que eu soubesse.
- É só uma coruja. É sério que você andou cheirando o pergaminho?
Severo não me olha em nenhum momento enquanto trabalha. Odeio isso. Odeio essa mania dele de fingir que não se importa.
- Eu sei por que. Porque você se importa, mas não quer se importar. Você é um homem bom, Severo. Sei que é. Você se esconde atrás dessa fachada de durão, mas você se importa.
- Eu não me importo.
- Não? Lembro muito bem, que no final do meu último ano aqui, quando pedi que chamasse papai, você o fez. Quando chegou com papai na sala da Pedra Filosofal e viu Harry no chão, você não pensou duas vezes antes de levá-lo para a enfermaria. Eu já vi inúmeras vezes você arrumar uma poção antes que ela explodisse sem que os demais alunos vissem. Como eu disse, você se importa.
Sorrio travessa e pego os frascos que ele deixou ali para guardar a poção de cicatrização. Começo a engarrafar esperando que ele diga algo. Como ele continua quieto falo a primeira coisa que vem em minha mente.
- Parece que Madame Pomfrey não vai precisar se preocupar com essa poção por um tempo.
- Se surpreenderia com a quantia que ela usa. Parece que os cabeças ocas tem um gosto por se machucarem. Hoje mesmo ela usou o resto do estoque em Malfoy.
- Humpf. Draco foi um idiota - bufo e termino o último frasco - E não ouse dizer o contrário. Eu estava lá e vi.
Coloco os vidros dentro de uma cesta que ele deixou ali e começo a recolher as coisas para lavar e guardar. Pego primeiro o caldeirão e levo até as torneiras e lavo rápido voltando em seguida para pegar concha, faca e os frascos medidores. No meio do caminho a faca escorrega da minha mão e tento segurar. Preciso dizer que isso foi uma péssima ideia?
O sangue escorre pela minha mão antes que eu possa realmente sentir a dor. Largo as coisas sobre o granito e abro a torneira e coloco minha mão em baixo.
- Droga, droga, droga.
- O que aconteceu? - Severo esta ao meu lado em um segundo.
- Não foi nada, é só um corte bobo.
- Isso não é só um corte bobo - diz pegando minha mão e olhando o ferimento - Mas a sua poção vai ser o suficiente. Segure isso.
Pego o lenço e pressiono sobre o corte. Ele vai ate a cesta e pega um dos vidros que acabei de colocar ali. Seus olhos tem um ar preocupado enquanto retorna e usa o lenço para limpar o sangue antes de jogar a poção.
O corte atravessa minha palma e é fundo. Sangue continua a vazar até que ele derrama a poção ali, que borbulha e arde um pouco. Em pouco mais de dez segundos o corte esta fechado e a cicatrização bem avançada. Ergo os olhos para o moreno, mas seus olhos não estão em minha mão e sim em minha boca. Mordo o canto do lábio inferior.
- Obrigada.
Ele coloca o frasco sobre a bancada ao nosso lado sem desviar o olhar. Sinto minha respiração ficar mais pesada e a energia mudar drasticamente ao nosso redor.
- Dane-se - murmuro antes de agarrar sua roupa e o puxar para mim grudando nossas bocas.
Severo explora cada canto da minha boca enquanto agarra minha cintura e me coloca sentada na bancada. Suas mãos apertam minhas coxas enquanto as envolvo em volta dele o puxando mais perto. Aproveito para passear minhas mãos pelo seus braços e peito.
Na falta de ar, Severo movimenta sua boca pelo meu pescoço em direção ao lóbulo da orelha, onde ele brinca um pouco entre mordiscadas. Meu sangue ferve e meu corpo se arrepia. Suas mãos sobem explorando meu corpo. A direita segue para o cabelo até minha varinha que eu havia usado para prende-lo e tira, deixando meus cabelos caírem livres. Ouço o som da varinha sendo largada sem o mínimo cuidado sobre a bancada. Sua mão esquerda serpenteia por baixo da minha camisa até meus seios. Prendo a respiração quando ele o alcança e aperta.
- Sem sutiã, Nellesdor? - sua voz rouca e surpresa me levam ao extremo.
- Não gosto de usar - como é difícil fazer as palavras saírem no meio da respiração entrecortada - Muito incômodo.
- Hummm.
Ele crava seus dentes em meu ombro. A surpresa e a dor mandam uma carga elétrica direto para meu ventre. Aperto minhas pernas em volta dele.
- Professor Snape? - a irritante voz de Filch vem da porta junto com batidas - Tenho dois arruaceiros aqui que estavam fora da cama.
- Maldição ! - Severo me levanta e coloca novamente em pé - Fique aqui.
- Não é como se eu pudesse ir a outro lugar - digo me arrumando. Juro que ainda acabo com a vida desse velho.
Severo abre a porta bruscamente para atender o zelador. Pego minha varinha e aceno para as coisas sobre a bancada e elas começam a limpeza sozinhas. Pelo menos sem cortes dessa vez. Prendo o cabelo usando a varinha de novo e vou até a porta. Severo parece extremamente irritado.
- Francamente. Vocês dois não estão mais no primeiro ano. Já conhecem muito bem as regras da escola. E quanto ao senhor, o que estava fazendo nos corredores das masmorras?
- Desculpe professor. Chloe e eu estávamos apenas estudando. Não vimos o tempo passar.
- Tony? - saio de trás do Snape para olhar meu amigo ali com a cabeça baixa. Ele ergue a cabeça chocado.
- Dhelila? O que faz aqui?
- Eu que te pergunto isso! O que faz nas masmorras com Chloe Pond essas horas? Não deveria estar em seu Salão Comunal? - pergunto cruzando os braços ficando irritada também.
- Chloe teve a ideia de criarmos um grupo de estudo - ele corre se explicar - Estávamos estudando e nos organizando, sabe, criando planilhas e horários de estudos. Nada de mais. Eu juro.
Ele parece sincero. E conheço e confio no meu amigo. Sei do seu amor por Sam, ele não tem olhos para mais ninguém. Porém, Chloe era uma das amigas de Lucy, seu apetite por garotos comprometidos é bem conhecido. Tony alem de bonito é ingênuo coitado. A vítima perfeita para ela.
- Grupo de estudos? O senhor realmente cai nessa? - Severo soou um pouco divertido - Menos dez pontos para cada um. Os dois direto para seus dormitórios. E a senhorita pare de arrumar desculpas para ficar pelos cantos com os garotos.
- Não se preocupe, Severo - digo fuzilando ela com o olhar - Não acho que a senhorita Pond vai querer se meter com o namorado de uma Auror. Não é mesmo, querida?
- Não senhor - ela pisca os cílios para Snape. Espera ai. Ela só pode estar de brincadeira.
- O que faz aqui? - Tony insiste.
- Auxiliando Severo em um trabalho - aponto sobre o ombro para o caldeirão fervente - Agora, obedeçam o professor antes que eu mesma chame o diretor.
- Vamos Tony - céus. Como alguém pode ter a voz tão enjoativa?
- Pensando bem. Acho que vou acompanhar o senhor. Para ter certeza que vai chegar no seu destino sem qualquer interferência. Amanhã retornarei para continuar de onde paramos - digo para Severo e saio puxando Tony.
- Então...
- Não diga nada. Estou irritada com você no momento. Não acredito que estava caindo nas garras daquela sirigaita.
- Desculpe. É que ela tem se mostrado bem prestativa desde o ano passado e a ideia realmente era boa. Eu nem pensei que podia ser outra coisa. Não conte para Sam se não ela vem arrancar a cabeça dela.
- Sei exatamente o motivo de ser tao prestativa - paramos na entrada do Salão da Lufa-Lufa - Anthony, você esta se tornando um homem de verdade agora. Olhe para você. Músculos, barba, testosterona. As garotas amam isso. Como sua amiga eu estou te avisando. Tome cuidado. Não quero ter que ajudar minha melhor amiga a se livrar de um corpo. Ou dois.
Ele ri e me abraça forte.
- Eu amo você - ele me solta e então me encara sério - Mas não me venha de sermão quando você mesma estava trancada na sala do morcego. E não venha com essa de que estava apenas ajudando. Ninguém fica tão descabelada, corada e com os lábios inchados por mexer uma poção.
- Não sei do que você esta falando.
- Ah, qual é. Sou seu amigo. Só quero que você seja feliz. E se o brilho que estava no seu olhar quando apareceu significa isso, então vai nessa garota.
- Meu Deus. Eu nem sei o que dizer - pego meu relógio e olho a hora - Não tem nada sério acontecendo, nós só meio que...
- Estão se divertindo - ele ri da minha cara. Dou uns tapas nele.
- Respeita os mais velhos. Vai dormir que já esta tarde. Passe na biblioteca amanha. Sabe, é um lugar muito mais seguro para estudar.
- Tudo bem pode mudar de assunto. Eu vou lá amanha. Boa noite.
Ele beija minha testa e entra. Sigo para meu quarto e entro batendo a porta fechada.
- Pelas barbas de Merlin.
Um piado irritado vem da minha escrivaninha. Storm esta ali com uma carta.
- Essas horas? Espera ai - pego uns biscoitos de um pote sobre a escrivaninha e dou para ela. Ela bica minha mão e sai pela janela noite a fora.
É uma carta de papai dizendo que quer falar comigo logo cedo. Largo a carta ali e vou direto para um banho. Quando termino, visto apenas uma camisa longa e me jogo na cama.
Acordo de madrugada toda suada e ofegante. Minha mão esta entre minhas pernas enquanto me toco.Sento na cama frustrada. Estava em um sonho intenso com Severo e novamente fomos interrompidos.
- Maldito seja Argus Filch.
Levanto e vou para o chuveiro tomar outro banho. Dessa vez gelado. Deito na cama e rolo de um lado para o outro tentando dormir. Por fim desisto e levanto indo até meu armário e pegando um robe azul escuro. Pego também minha varinha e saio do quarto para uma caminhada.
Passo pela biblioteca, ala hospitalar. Desço para o terceiro andar. Estou passando em frente a sala de DCAT e uma voz conhecida vem da escuridão.
- Sem sono?
- Lupin! - ele se aproxima e acende a ponta da varinha - Parece que não sou a única.
- Sim. Aproveitei para checar se o bicho papão da sala dos professores ainda estava lá. Vou usá-lo para as aulas de amanhã.
- Bem, não falta muito para amanhecer. Gostaria de tomar um café comigo na cozinha?
- Por que não? Não tem a mínima chance de eu fechar os olhos mesmo.
- Digo o mesmo.
Caminhamos tranquilos até a cozinha. Vários elfos já estão iniciando os trabalhos para o café da manha. Um elfo magricela usando sapatos se aproxima sorridente.
- Ah, gostariam de alguma coisa? Café? Chá? Biscoitos?
- Dois cafés, por favor. O meu sem açúcar. Como se chama, querido? - aperto o robe a minha volta.
- Dobby, senhora. Me chamo Dobby - ele estala seus dedos longos e duas canecas de cafés fumegantes aparece na nossa frente.
Pego a minha e sento em um banco fora do caminho das criaturinhas.
- Espere um minuto. Você é o elfo que quase matou Harry com um balaço?
- Oh, Dobby lamenta muito por isso, senhora. Dobby se castigou muito por isso. Dobby só queria manter Harry Potter seguro - a forma como ele diz Harry é tão fofa junto com aqueles dois olhos verdes gigantes que só consigo sorrir para ele.
- Harry é tudo para mim. Então se tem alguém que quer proteger ele já é meu amigo - ele me olha surpreso - Só tome cuidado com a forma que faz isso. Tudo bem?
- A senhora quer ser amiga de Dobby?
- Sim. Só não me chame de senhora. Me chame apenas de Dhelila.
- Dobby tem uma amiga - ele parece radiante - Dhelila é amiga de Dobby. Vou trazer biscoitos.
Ele sai saltitando. Remo olha tudo sorridente.
- Depois que ouvi sobre você e o hipogrifo não me surpreendo com mais nada. Você parece ter algo que encanta todos.
- Bobo.
Tomamos nosso café com os biscoitos que Dobby traz. Passamos um tempo ali conversando até que sinto um arrepio cobrir meu corpo. Não como aqueles que sinto quando Severo esta por perto. E sim quando a morte se faz presente.
Segundos depois meia dúzia de fantasmas entram na cozinha.
- Acho que essa é a minha deixa para voltar ao quarto.
Remo concorda e me acompanha para fora. Comprimento os fantasmas mas mantenho distância. A última coisa que quero é que descubram que sou uma Necrom.
- Obrigado pelo café e pela companhia.
- Eu que agradeço.
- Que cena mais linda.
Meu corpo traidor se arrepia inteiro em resposta a voz pausada e carregada de sarcasmo. Não basta o sonho. Me viro para ele mantendo um ar calmo.
- Bom dia, Severo. Caiu da cama?
- Tenho o costume de acordar cedo. Já a senhorita parece ter o costume de andar seminua pelo Castelo de madrugada - seu olhar corre meu corpo, ele arqueia a sobrancelha.
De repente fiquei muito ciente que não estou usando nada alem da camisa que chega as minhas coxas e o robe que desce até meus tornozelos. Estou descalça no piso frio.
- Bem, senhores. Acho que vou me retirar para colocar vestes mais apresentáveis então. Até mais.
- Eu te acompanho até lá em cima. Tenho que conversar com Dumbledore. E assim mantenho os cachorros afastados.
- Humpf. Até depois Remo - dou um breve beijo em seu rosto e saio a passos firmes escada acima.
Remo fica petrificado. Não gosto que Severo o trate assim. Não espero por Snape e subo os degraus rápido. Ao chegar em minha porta braços me envolvem e me viram me colando na porta.
- O que foi aquilo? Beijando o cachorro.
- Não chame ele assim - respondo ríspida - Remo é meu amigo. E faço o que eu quero.
- Primeiro o episódio na minha sala, então aproveita a madrugada para sair desse jeito se encontrar com o Lupin? Esta me testando, Nellesdor?
Meu peito sobe e desce tentando respirar. O movimento faz a ponta dos meus seios tocarem seu peito. O pequeno atrito os deixa duros e necessitados. Seu hálito toca meu rosto. Suas mãos estão apoiadas ao lado da minha cabeça. Ele não esta nem mesmo me tocando e meu corpo esta em chamas.
- Severo - lambo os lábios.
- Me responda. Você esta me testando? - ele coloca uma perna entre as minhas.
- Não.
- Pois eu acho que esta.
Ele tira uma mão da parede e solta a faixa do robe. Os dois lados se separam revelando a camisa preta. Seu olhar cai para meu corpo. Ele pousa a mão em meu joelho esquerdo e sobe lentamente.
- Ele te viu?
- O que?
- Seu corpo. Ele viu seu corpo? Ele te tocou? - balanço a cabeça negando.
Sua mão escorrega para a parte interna da minha perna. Sua perna entre as minhas impede que eu as feche. A mão fria em meu corpo quente volta seguir caminho para cima.
- Oh, céus - engasgo e cravo as unhas em seus ombros procurando apoio. Seus dedos tocam minha intimidade.
- Sem calcinha - ele acaricia meu clitóris e desliza um dedo pela minha entrada - E molhada. Esta pronta para mim? Ou para seu amigo? Me responda.
Maldito. Ele para os movimentos. Estremeço.
- Severo...
- Responda - sua voz é autoritária. Dominante.
- Pra você - as palavras me escapam.
- Abra essa porta antes que eu te possua aqui no corredor.
Puta merda!

.......
EU JURO SOLENEMENTE NÃO FAZER NADA DE BOM
Primeiramente, desculpem a demora. Minha internet do celular estourou e tive que esperar a liberação.😒
Segundanente, obrigada pelos votos, e comentários. Amo muito vocês mesmo. Se meu celular não fosse tão ruim eu iria agradecer a cada uma de vocês. Vocês tem um lugarzinho no céu e no meu coração.😍😍
Terceiramente, leitores fantasmas saibam que também amo vocês😘.
Sobre o capítulo. Meu forninho vai explodir. Kkkkk
Dhelila tão desastrada quanto eu. Kkkkk Embora, se fosse eu teria amputado a mão.
Dobby, meu amorzinho.
Remo, meu maroto favorito. Não se preocupa não Sev, eles são só amigos.
Severo com ciúmes 😍
Meu Deus. Filch deve ter vontade de morrer só pode para chegar atrapalhar as coisas.
Eu queria muito estar nessa sala de Poções.😈
Próximo parece que vai pegar fogo 😋😈
MAL FEITO, FEITO

Angelus Tenebris - SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora