3. A Que Eu Sempre Amarei

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Quatro anos depois.

Miranda caminhou pelo corredor da Runway com Emily ao seu lado, o humor da editora não era um dos melhores aquele dia, assim como não havia sendo na nas últimas semanas ou últimos meses.

– Ligue para Lia, avise que não poderei jantar com ela essa noite, avise ao Fred que quero os tecidos para ontem, peça para Dinah mandar por Roy o livro e meu caderno de anotações, e pergunte se Mateo já está em casa, avise para não deixa-lo comer aqueles chocolates que sempre come, Andrea disse que ele passou mal por causa deles, avise para Hannah Arendth que não irei tolerar um dia a mais do atraso dela, quero os pedidos aqui até o final do dia e não aceito desculpas — Emily tentava anotar tudo enquanto tentava apressar os passos já que a editora parecia correr pelo largo corredor — Já falou com Robert sobre as fotos?

– Sim, ele irá trazer às duas da tarde, é o horário que ficam prontas.

– Avise a Nigel para vir até minha sala — Disse adentrando a sala — Isso é tudo — A raiva saiu rapidamente, Miranda sentou na cadeira e virou-se para a janela olhando a grande cidade pela janela de sua sala, respirou fundo e volrou a virar para a porta ao escutar passoas.

– Mandou me chamar? — Miranda não o respondeu, Nigel fol até ela e a abraçou após fechar a porta.

– Por que Nigel? Por que eu sempre tenho que estragar tudo?

– Oh minha querida, você vão se acertar, tenho certeza disso, nem assinaram o divórcio ainda.

– O advogado de Andrea entrou em contato comigo quando eu estava saindo de casa hoje, ela já pediu para a advogada dá entrada nos papéis — Nigel a olhou.

– Então é definitivo — Perguntou desanimado.

– Pelo jeito agora sim.

– A Andy ama você, Miranda, mas você não pode deixar que esse divórcio seja assinado, não estou nem aí se tem aquela namorada dela, você precisa reconquista-la, juntar a família de vocês outra vez.

– Não sei se será possível, principalmente com aquela mulher a cercando, Andrea está feliz com ela, Nigel, pude ver em seus olhos quando ela foi me entregar Mateo antes de viajar, Andrea se encontrou outra vez e foi com outra pessoa.

– Não acho que ela estaja tão feliz assim, mas não digo que esteja infeliz, ela pode estar tentando seguir, coisa que você não está conseguindo fazer, mas nada é prefeito, não existem contos de fadas e foi apenas uma vez que você cometeu esse erro, que não foi bem um erro, pois você foi vítima de tudo.

– Mas Andrea não quer saber disso, não se importa, eu jamais fazia aquilo com ela, você sabe, eu sei, mas ela não se importa.

– Por isso você precisa reconquista-la, mostrar pra ela que foi apenas um jogo baixo de Jacqueline, sempre soube que aquela mulherzinha queria você.

– Eu também, mas não pensei que fosse fazer o que fez — Disse passando as mãos nos cabelos soltando o ar.

– Precisa recoreconquistar a seis, Miranda, precisa reconquistar a mulher que ama, seja egoísta e não a deixe para outra pessoa, você nunca foi de abaixar a cabeça, muito menos de se entregar facilmente, mostre pra essa garota quem é verdadeiramente Miranda Priestly e mostre para Andrea que não será fácil ser feliz com outra pessoa que não seja você — Miranda o encarou por alguns minutos.

– Você tem razão Nigel, ninguém irá tirar minha mulher de mim — Nigel sorriu satisfeito.

— É assim que se fala, mas o que vai fazer em relação a armação de Jacqueline?

— Eu não sei — Disse apoiando os cotovelos na mesa e respirando fundo.