3. A Que Eu Sempre Amarei

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Os lábios de Andrea soltaram lentamente os lábios da mais velha e seus olhos se abriram vendo os cristais azulados a observando.

– Senti falta dos seus beijos — Miranda disse a olhando.

– Não mais no que eu, amor.

– Tem descansado como Aghata havia mandado?

– Sim, os enjoos diminuíram muito depois das vitaminas — Disse se aconchegando no corpo nu da mais velha, Miranda a abraçou mais.

– E como aqueles três se comportaram?

– Muito bem, me mimaram como ninguém, a consulta foi tranquila, Mateo ficou animado ao escutar o coraçãozinho, assim como as meninas ficaram quando eu o esperava.

– Estou feliz sabia? Acho que sempre que passamos por essas coisas, voltamos mais fortes.

– Eu sei, mas não quero voltar a passar por isso.

– Eu também não, sweet — Disse a acariciando no rosto — Estava pensando em viajarmos, só nós duas.

– Eu estando grávida? Acho que dormiria a viagem inteira, o que eu não fiquei sonolenta na gravidez do Mateo, eu estou nessa — Miranda riu.

– Podemos deixar para depois, uma lua de mel apenas nossa, sem as crianças, nem trabalhos, só você e eu.

– Eu vou amar — Disse sorrindo e beijou-a novamente, a abraçou e ficaram em silêncio uma curtindo a respiração calma da outra.

Miranda olhou para Andrea que estava sonolenta em a fez virar de costas, a abraçou pela cintura e a beijou no pescoço, a morena suspirou e em poucos minutos estava entregue ao sono, Miranda continuou a observa-la, por mais que estivesse cansada, se sentia renovada com Andrea perto de si, como uma cafeína, nem ao menos percebeu o momento em que dormiu.

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Andrea suspirou e virou na cama ficando de frente pra Miranda, sentindo a respiração calma contra seu rosto.

– Bom dia, sweet — Sussurrou rouca fazendo a morena abrir os olhos, Miranda tirou os fios de cabelo que estavam no rosto da morena.

– Bom dia amor.

– Está sentindo algo?

– Não, só sono — A mais velha deu risada e a beijou na testa.

– Vamos pra casa? Acho que já passou dás oito.

– Não irá trabalhar hoje, não é?

– Não sweet, hoje sou toda sua e das crianças, poderíamos passar a tarde fora o que acha? Central Park?

– Uhum, mas depois eu vou dormir muito quando chegarmos em casa.

– Tudo bem — Disse rindo.

Se levantaram e após se arrumarem foram pra casa curtir os filhos.

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Após um longo dia em família, chegaram em casa, Andrea estava exausta, diferente de Mateo que parecia mais enérgico aquele dia, mas sabia que assim que ele parasse, pegaria no sono.

– Vamos ver filme? — Disse Caroline.

– Claro bobbsey, mas banho antes.

– Com pipoca mamãe — Mateo perguntou com os olhos pidões.

– Sim, agora vamos tomar banho — Disse pegando a mão dele, as meninas subiram, Miranda olhou para Andrea — Quer ajuda para subir, sweet?

– Não, eu vou beber um pouco de água, pode ir subindo.

– Tudo bem — Disse subindo as escadas, Andrea seguiu para cozinha, Miranda subiu e deu um banho rápido em Mateo que correu para o quarto das irmãs.

Miranda entrou no quarto e seguiu para o banheiro, viu Andrea distraída dentro do Box com os olhos fechados enquanto a água lhe molhava o corpo, a mais velha se despiu e entrou no Box abraçando a morena por trás, a beijou no ombro.

– Tudo bem?

– Sim — Sussurrou.

– Está sentindo algo?

– Não.

– Sweet, você está muito calada, o que houve? — A fez olha-la, Andrea olhou para baixo e Miranda a abraçou, Andrea deitou a cabeça em seu ombro e soluçou entre o choro — Está tudo bem, sweet, tudo bem — Sussurrou e a beijou na bochecha — Precisa se perdoar, nós já estamos bem, nossa família está unida outra vez, não precisamos mais pensar nisso — A beijou no pescoço enquanto lhe afagava as costas, os hormônios a estava deixando mais sensível em relação ao assunto.

– Eu não quero perder você, Miranda, nunca.

– Não vai, eu prometo — Disse em um sussurro, Andrea a abraçou mais.