3. A Que Eu Sempre Amarei

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Dois meses depois.

Andrea passou o batom e olhou as horas no celular.

– Mommy — Mateo chamou entrando no quarto.

– Oi meu bem — Disse o olhando.

– Você vai buscar a mamãe?

– Sim, eu vou buscar a mamãe.

– Ela é a minha mamãe, não sua mamãe — Disse sorrindo, Andrea se aproximou o enchendo de beijos, fazendo-o gargalhar.

– E o que a sua mamãe é minha? — Ele ficou pensativo.

– Marida.

– Não é marida, meu amor — Disse rindo — É esposa.

– Você vai buscar ela em Paris?

– Não, no aeroporto, mas vamos demorar um pouquinho pra voltar.

– Por que?

– Porque iremos passar em um lugar antes.

– Ah — Disse e sorriu.

– Já jantou?

– Não.

– Então vai, chame suas irmãs também.

– Ta — Andrea o beijou e o colocou no chão.

– Não corra — Disse quando ele saiu correndo do quarto.

Andrea retocou o batom e desceu, Roy abriu a porta do carro pra ela e depois de alguns segundos deu a partida no carro.

– Quer ir a algum lugar antes? Temos alguns minutos — Roy perguntou olhando pelo retrovisor.

– Não, pode seguir diretamente para o aeroporto.

– Tudo bem, está se sentindo bem?

– Sim, apenas saudade — Disse sorrindo — Nunca vou me acostumar com essa vida de ficarmos distantes uma da outra, dessa vez a viajem demorou mais do que o previsto — Roy sorriu.

Os dois entraram em assustos variados até chegarem ao aeroporto, Andrea entrou e seguiu para o portão de desembarque, foi cumprimentada por alguns fãs e sentou-se para esperar Miranda que nem mesmo sabia que ela estaria a sua espera.

Assim que o pouso foi anunciado, Andrea se levantou e se aproximou mais do portão, logo viu a Miranda saindo, essa estava distraída com um papel que estava em suas mãos, jogou os cabelos para o lado e levantou os olhos para procurar Roy, assim que viu a morena, sorriu e se aproximou caminhando majestosamente.

– Sweet, deveria está em casa descansando.

– Estava ansiosa demais para te esperar chegar em casa — Disse a abraçando pelo pescoço, Miranda a abraçou e a beijou lentamente.

– Estava com saudades.

– Eu mais, Mateo queria vir, mas não quis traze-lo.

– E por que não?

– Vamos a um lugar antes.

– Sweet, a viagem foi longa, quero um bom banho e nossa cama.

– E iremos para a nossa cama, uma delas na verdade.

– O que está aprontando?

– Nada demais, apenas quero te mimar um pouco depois de tantos dias longe, vamos?

– Sim — Roy pegou as malas e saíram do aeroporto, Roy as levou para o apartamento, assim que parou o carro e abriu a porta para que as duas descessem, Andrea o olhou.

– Não esqueça de trazer a bolsa que deixei pronta quando vier nos buscar, diga a Dinah que a bolsa está na poltrona do closet.

– Está bem, que horas devo busca-las?

– Eu ligo avisando, pode ir descansar — Miranda apenas a escutava em silêncio.

– Tudo bem, boa noite.

– Boa noite Roy, obrigada — As duas entraram no prédio e seguiram para o elevador.

Assim que chegaram no andar, Andrea abriu a porta do apartamento e entrou sendo seguida por Miranda, a mais velha olhou em volta.

– Pensei que teria pétalas de rosas e velas espalhadas.

– Não seja rabugenta, Miranda.

– Você fez isso da última vez.

– O Mateo tinha um ano e foi no nosso aniversário de casamento — Andrea disse colocando a bolsa no sofá — Agora vamos para o quarto, vou preparar a banheira pra você.

– Não irá tomar banho comigo?

– Não — Disse entrando no quarto — Está com fome?

– Não, eu comi no avião.

– Tudo bem — Disse indo para o banheiro, encheu a banheira e saiu do banheiro, vendo a mais velha completamente nua, Miranda colocou o roupão e o amarrou — Está pronto seu banho, senhora Priestly — Miranda a olhou e sorriu de canto.

– Vai ficar no banheiro comigo?

– Sim, mas antes vou beber um pouco de água.

– Tudo bem — Disse entrando no banheiro.

.§.

Andrea após entrar no quarto parou na porta do banheiro vendo Miranda distraída.

– Um beijo por seus pensamentos — Miranda a olhou.

– Melhor não dizer.

– Pensamentos pecaminosos, senhora Priestly?

– Eu? Sou um anjo Andrea, não penso tais perversidades.

– Sei — Disse sentando atrás da mais velha, começou a massagea-la nos ombros, Miranda gemeu em contentamento.

– Estava precisando disso.

– Eu imagino, como foi tudo lá?

– Cansativo, entediante.

– Jacqueline estava lá?

– Sim — Fez pouco caso — Você deveria ter ido comigo, mas precisou ficar trabalhando.

– As coisas estão corridas na emissora, como foi inaugurada em tão pouco tempo, ainda estamos nos adaptando, Daniel deve vir essa semana supervisionar tudo.

– Clarye virá com ele?

– Não sei, mas acho que sim — Miranda suspirou ao sentir os dedos da morena em seu mamilo e apoiou a cabeça na borda da banheira relaxando o corpo, sabia que a carícia não terminaria ali e que não demoraria questão de minutos e sim horas para saciar seus corpos saudosos.