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Uma semana depois.

Andrea entregou Luna para Daniella após amamentar a pequena.

– Acho que agora ela irá demorar pra mamar.

– Sim, aproveite para descansar um pouco, eu estarei lá embaixo com ela e com as crianças.

– Tudo bem, onde Miranda foi?

– Estava no escritório resolvendo algumas coisas com a assistente.

– Ah.

– O que foi? Não gosta da moça?

– Sim, eu gosto da Emily.

– E por que essa cara?

– Nada, só não aguento mais ficar em casa com a minha esposa e não fazer nada, faltam três semana ainda, mamãe, três longas e intermináveis semanas.

– Não seja exagerada, Andy — Disse rindo, a porta do quarto se abriu e Miranda entrou.

– A Emily já foi? — Andrea perguntou a olhando.

– Não era a Emily, Emily está ajudando Thabata e Nigel.

– E então quem era?

– A Débora — Andrea entortou os lábios, Miranda se aproximou de Daniella e beijou os cabelos loiros de Luna — Eu vou tomar um banho — Disse seguindo para o banheiro.

– Descanse querida, quando ela sentir fome, eu a trago.

– Tudo bem, obrigada mamãe — Daniella sorriu e saiu do quarto com a neta.

Andrea seguiu para o banheiro vendo Miranda distraída embaixo da água, despiu-se e entrou no Box, prendeu a mais velha contra a parede, pegando suas mãos e as segurou a cima da cabeça.

– O que está fazendo, sweet?

– A Débora — Disse séria, estalou a língua em sinal negativo — Sabe que não gosto da aproximação dessa garota, Miranda, por que não mandou que a Emily trouxesse? — Perguntou na orelha da mais velha, fazendo-a tremer.

– Emily está atarefada, não podia vir agora.

– Mandava ela vir quando pudesse.

– Não é tão simples, sweet, era assunto que precisava ser resolvido agora — Andrea deslizou uma das mãos pelo braço erguido da mais velha e desceu até um dos seios apertando-o fazendo Miranda gemer.

– E o que fizeram dentro do escritório?

– Trabalhamos — Disse a olhando por cima do ombro.

– E o que mais? — Perguntou mordendo a nuca da mulher a sua frente.

– Não houve um mais, sweet, assim que terminei de passar tudo o que precisava, a mandei de volta para a Runway.

– Se sente atraída por ela?

– O que? Claro que não, Andrea, não crie paranóias, em todos esses anos que ela trabalha pra mim, eu jamais demonstrei interesse algum por ela, por que o faria agora?

– Porque eu não posso te amar, faltam vários dias ainda.

– Isso nunca importou, Andrea, sabe disso.

– Não? — Perguntou descendo a mão até o sexo da mais velha e começando a acaricia-lo, Miranda gemeu ao sentir os dedos da morena abrirem seu sexo e deslizar os dedos com lentidão.

– Não — Sussurrou quase sem voz e mordeu os lábios — Sweet, você não po...

– Shhh... Eu não posso, mas você sim — A fez virar e a beijou — E eu quero te dar isso — Sussurrou contra os lábios da mais velha e a tomou em um beijo intenso, cheio de saudade, como se a dias não se beijassem.

3. A Que Eu Sempre AmareiOnde histórias criam vida. Descubra agora