3. A Que Eu Sempre Amarei

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Andrea passou as mãos no rosto pela quinta vez tentando ter certeza de que não estava dormindo, escutou o riso nasalado da mais velha.

– Sempre duvidando de mim, Andrea — Disse em um tom um pouco magoado.

– Como en... — Parou a pergunta já sabendo a resposta — O que faz aqui? — Refez a pergunta.

– Vim conversar com você.

– Poderia ter deixado para amanhã ou ter ligado, um pouco tarde pra invadir a casa de alguém.

– Nada que eu já não tenha feito antes.

– Aquela vez foi por outro motivo — Recordou-se do que fizeram, fazendo sua barriga contrair.

– Nada diz que não seja o mesmo de agora.

– É... O... — Limpou a garganta — O que quer conversar? — Perguntou saindo da cama, Miranda tirou o grande blazer negro que usava revelando o pijama de seda, colocou o blazer em cima da poltrona e sentou na mesma, aconchegando-se no estofado.

– Pelo que sei, você quer uma resposta, não?

– E você já tem?

– Acha mesmo que eu sairia da minha cama quente e aconchegante se não tivesse uma resposta, Andrea? — Perguntou erguendo a sobrancelha.

– Então diga qual é.

– Aproxime-se — Andrea um pouco receosa se aproximou, quando estava próxima o suficiente sentiu a mais velha puxa-la pela cintura e senta-la sobre suas pernas, a beijou com desejo sendo correspondida com a mesma vontade.

Miranda a livrou do pijama e sentiu quando a morena procurou a barra de seu pijama livrando-a da peça, a mais velha passou os beijos para o pescoço da morena, sugando a pele clara lentamente, Andrea a apertou na nuca enquanto dava acesso aos beijos da mais velha, Miranda desceu os lábios pelo colo do seio da morena e os acariciou com a mão e a boca.

Escutando os gemidos manhosas da morena, se levantaram e seguiram para a cama se livrando das peças que ainda restavam em seus corpos, Miranda a deitou a cama e a beijou, abriu as pernas da morena lentamente e desceu a mão entre seus corpos e procurou o ponto úmido da morena, Andrea gemeu contraindo o corpo para cima enquanto jogava a cabeça para trás, quando sentiu os dedos da editora lhe penetrarem com lentidão, Miranda mordeu-lhe no queixo e foi descendo os lábios até onde suas mãos acariciavam.

Miranda a sugou sem aviso prévio, escutando a morena gritar de prazer no mesmo instante, Andrea a segurou na nuca e apertou quando sentiu a carícias se intensificarem, mordeu os lábios.

– Miranda — Gemeu sentindo o corpo prestes a ceder ao orgasmo, puxou a mais velha pra cima e a beijou.

Inverteu as posições e percorreu o mesmo trajeto que a mais velha, Miranda gemeu ao sentir a boca da morena em seu íntimo, Andrea a sugava com desejo, diferente da última vez que havia sido completamente calma, Miranda a apertou na nuca e gemeu sentindo seu íntimo contrair, agarrou os lençóis e sentiu os lábios da morena pararem com o ritmo excitante, Andrea ficou sobre o corpo da mais velha e se posicionou, começando uma dança lenta e sensual, Miranda a apertou na nuca puxando-a para um beijo tão sensual quanto a dançar.

– Andrea.

– Goze pra mim, Miranda — Sussurrou — Mostre que você é completamente minha — Miranda desceu as mãos pelas costas da morena e a apertou na bunda sentindo o contato ainda mais intenso.

– Eu vou... — Não conseguiu terminar, seu corpo logo tremeu em êxtase, Andrea logo fez o mesmo, porém continuou a se mover lentamente, beijou a mais velha.

As duas estavam completamente ofegantes e suadas, Andrea sentiu a mão da mais velha entre seus corpos e gemeu manhosa ao senti-la tocar seu ponto tão sensível, mesmo ofegante inciaram uma nova dança.

.§.

Andrea suspirou ainda sonolenta e abriu os olhos, a cama estava vazio, o que causou completo desânimo, virou passando a mão no rosto e respirou fundo completamente frustrada, o celular anunciou mensagem e ela pegou sem muita vontade, mesmo sabendo que poderia ser Doug.

Espero que tenha passado bem a noite, não quis te acordar, você dormia tão bem e sei que estava cansada também, tive que sair antes das crianças acordarem, espero que já saiba a minha resposta sobre nós, te espero a noite, eu amo você, isso é tudo.
Amor; 07:00am

Andrea sorriu e voltou a deitar, só naquele momento se deu conta de que estava completamente nua e completamente dolorida pela noite intensa de sexo alucinado que teve, havia perdido a conta dos orgasmos que teve.

Abraçou o travesseiro sentindo o cheiro de Miranda e afundou o rosto nele, queria perder-se naquele cheito mesmo a dona dele estando longe.