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NEW YORK: 

10 de dezembro de 1941

Lilian Johnson's point of view

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Lilian Johnson's point of view

Eu segui pelo corredor cinzento até a sala de reuniões. A mesma do dia em que cheguei ali e ouvi que os Estados Unidos não entrariam na guerra.

Não podia conter meu sorriso pensando que eu estava carregando o documento que nos colocaria oficialmente do lado dos Aliados.

"É um belo dia para começar a matar nazistas."

Coloquei as vinte folhas de papel sobre a mesa, lançando um olhar satisfeito para o Secretário Chefe de defesa. Ele me encarava com desgosto, sabendo que eu estava satisfeita por contradizer sua fala de dias atrás.

Ele assinou o documento logo abaixo da assinatura do presidente. Logo acima da minha assinatura. Todos nós faríamos parte daquilo.

—  Coronel Phillips, ainda nenhuma resposta do Coronel Rockfeller? —o Secretário perguntou olhando diretamente para o homem de meia idade, carregando um semblante rancoroso.

—  Não, senhor. Aquele traidor simplesmente desapareceu. Temos quase certeza de que ele era um informante alemão que fugiu ao saber dos planos de destruição à Pearl Harbor, mesmo sendo o único que podia impedir todos os horrores que aconteceram lá. —o Coronel também falava em um tom rancoroso e eu não pude evitar uma expressão triste com o ocorrido.

—  Tudo bem. Vamos encontrar o bastardo e separar sua cabeça de seu corpo com um facão cego. —a expressão do Secretário estava ainda mais sinistra, arrancando um arrepio de meu corpo. — Agora, vamos ao principal: estamos oficialmente em guerra. Senhorita Johnson, você trabalhará com o Coronel Phillips e a agente Carter. Vai ficar em uma base militar servindo às necessidades deles com informações e estratégias. —ele se aproximou de mim, dando um olhar direto e invasivo. —Você queria guerra, agora vai vencê-la para mim. 

Não pude nem formular uma resposta, já que ele simplesmente saiu porta afora. Eu carregava um sorriso ansioso pelo trabalho que estava por vir, mas o diminuí com o olhar desconfiado de uma agente ruiva e inglesa. 

—  Sem sorrisinhos, Johnson. Temos muito trabalho pela frente. 

Ela se dirigiu para fora da sala também, e logo eu corria em seu encalço.

  —   Agente Carter, em qual base fomos alocadas?  

  —  Na maior. Cento e sete. —ela me lançou um olhar rápido, mas orgulhoso. Era um fato que mulheres eram escassas no meio militar e diplomático, ainda mais na divisão mais importante. 

Nós éramos basicamente deusas. 

Diplomacy {bucky barnes}Onde histórias criam vida. Descubra agora