Ser uma mulher inteligente nos anos 40 é difícil. Ser a voz da diplomacia no Exército é quase impossível. Mas Lilian Johnson consegue ambos com maestria.
Complicado mesmo é se apaixonar por Bucky Barnes.
No paradigma clássico das Relações Internacio...
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James Buchanan Barnes' point of view
Mais um dia de um treino excruciante que quase me matou. Eu estava sentado embaixo de uma árvore que fazia uma sombra gostosa, pingando suor pelo calor fervoroso somado aos quilômetros de corrida daquela tarde. Entretanto, o anúncio tão ansiado por todos nós havia chegado naquele dia, logo que acordamos.
Era nossa última semana na base.
Nosso superior nos elogiou, dizendo que formamos um "belo grupo de damas guerreiras". A hora de sermos mandados para a Inglaterra para chutar alguns traseiros alemães estava próxima.
Todos estavam combinando de fazer uma comemoração num bar da cidade ali perto, o point em que belas damas esperavam pelos soldados corajosos que lhes dariam uma boa noite de sexo antes de partir. Eu confirmei minha presença, esperando que aquela noite finalmente me rendesse algo.
Parti na direção do banheiro, a parte do dia que mais odeio. Estava lotado, como sempre, mas agora os muitos soldados pelados se ensaboavam e arrumavam ainda mais para a noite de galanteios.
Eu teria que ficar olhando para dezenas de pênis por pelo menos uma hora na fila, o que apenas embrulhou meu estômago. Eu precisava arranjar outro lugar.
De pronto, uma ideia tilintou na minha cabeça.
Juntamente com um sorriso nos meus lábios.
E meus pés já se moviam na direção da bela acomodação da minha mulher.
Bati três vezes na porta. Ouvi um grito nervoso do lado de dentro, o que me fez continuar dando socos na madeira ainda mais fortes e velozes.
A porta se abriu em um sopetão, revelando uma loira de cabelos molhados coberta por um roupão de seda.
Meu sorriso ladino estava lá, apenas emoldurando o olhar que eu passei por todo o corpo dela.
Entretanto, quando voltei aos olhos de Lilian, sua feição que serviria para me apavorar estava lá.
— O que o palerma quer aqui? —sua voz estava do mesmo jeito que sempre se dirigia a mim: direta e ignorante.
— O palerma, eu não sei. Mas o Bucky quer uma ducha quente no seu belo e aconchegante banheiro. —meu sorriso simpático e forçado a fez revirar os olhos. — Qual é, Johnson. Vai negar água para o seu companheiro?
Ela olhou para a toalha e a minha bela troca de roupas em minhas mãos, amolecendo por um segundo. Deu espaço para que eu entrasse, mas fechando a porta na mesma rispidez que abriu.
