Lilian Johnson's point of view
Eu finalmente havia chegado à Europa.
Passamos por cidades devastadas pela blitzkrieg - um arranjo de estratégia de guerra que eu ajudei a Alemanha a aprimorar. Era uma guerra surpresa, relâmpago, com esforços muito altos em um curto período de tempo. Por mais que os recursos se esgotassem rapidamente, os Aliados ainda não tinham encontrado uma forma de se defenderem quando esses ataques ferozes chegavam.
Fiz Howard e Peggy prometerem que não me acobertariam; disse que eles deveriam contar toda a verdade ao coronel Phillips e depois eu me resolveria com ele. Não pensava em nada mais que correr até a central de comandos da cento e sete na Europa, evitando que os soldados fossem até as coordenadas passadas por Klaus.
Eu não havia entrado em contato com Schmidt, mas ouvia alguns pedaços de relatórios em algumas noites. Sabia que o Tesseract já havia sido encontrado e que Zola havia feito testes. Sabia que as armas alemãs estavam sendo aprimoradas com a energia do cubo de Odin, mas não sabia exatamente em que nível essas pesquisas haviam chegado. Mas sabia também que o Dr. Erskine estava avançando em relação ao soro supersoldado. Mesmo que acreditasse mais em estratégias, pesquisas e preparação bélica do que em um remédio que faria homens virarem máquinas de guerra de um dia para o outro, estava em um ponto de calamidade em que qualquer ideia apresentada pelos Aliados parecia uma grande esperança para mim. Eles - nós - precisaríamos de tudo para conter o que a Alemanha vinha preparando desde sua derrota na Primeira Grande Guerra.
Fui recepcionada por um coronel inglês, logo convocando uma reunião com ministros e quem quer que fossem os responsáveis dali.
Quando todos estavam sentados em uma tenda improvisada com uma grande mesa de mogno, eu entrei. Uma das entradas que receberia uma repreensão de Peggy, por ser "chamativa e desnecessária".
— Senhores. Eu sou — comecei falando, mas fui logo interrompida.
— Lilian Johnson. Diplomata norte-americana. Você é famosa por aqui, senhorita Johnson. —o ministro respondeu, recebendo um de meus sorrisos simpáticos como resposta.
— Um nazista nos visitou na base de Wheaton, trazendo-me algumas informações privilegiadas e, de certa forma, paradoxais. Eu preciso de permissão para cancelar a operação do pelotão da cento e sete. A localização é uma emboscada.
Cuspi todas as informações olhando nos olhos dos presentes para passar veracidade. Porém, eles olharam de uns a outros de uma maneira ansiosa. O ministro se ajeitou na cadeira, depois olhando para mim.
— Se isso for verdade, o que aconteceria, caso não cancelássemos a operação? —ele perguntou, rodando uma caneta nos dedos.
— Bem, senhor... Estimo que noventa por cento do pelotão não voltaria. Alguns seriam mortos, outros presos. E, os mais azarados, usados como cobaias para experimentos do débil líder da Hydra. —enquanto eu falava, via olhares decepcionados e sem vida dos ocupantes. Comecei a me desesperar, encarando cada um dos sinais que diziam que havia algo errado. Meus olhos não paravam e minha respiração começou a ficar errática. — Senhores? É substancial que essa operação seja cancelada imediatamente. Eu tenho os papéis, só preciso de uma assinat-
Fui interrompida mais uma vez. Porém, não para receber elogios.
— Meu conselheiro também trouxe informações privilegiadas de que o melhor momento para atacar o local em questão seria ontem à noite, senhorita Johnson. Sinto muito, mas o pelotão já deve ter chegado lá.
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Diplomacy {bucky barnes}
FanficSer uma mulher inteligente nos anos 40 é difícil. Ser a voz da diplomacia no Exército é quase impossível. Mas Lilian Johnson consegue ambos com maestria. Complicado mesmo é se apaixonar por Bucky Barnes. No paradigma clássico das Relações Internacio...