four.

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NEW YORK

9 de dezembro de 1941


Heike's point of view


—  Por favor, garota! Eu faço o que você quiser! —o Coronel Rockfeller continuava implorando por sua vida, mas eu não estava hesitante por nenhum segundo. Deixei que ele continuasse implorando por puro prazer e satisfação.

—  Tudo bem, Coronel. Aqui o que eu quero que você faça: — agarrei o cabelo dele com a minha mão esquerda, erguendo seu rosto para que me olhasse nos olhos e sentindo repulsa ao vero o nariz dele derramando sangue. — Quero que você vá ao inferno e diga ao capeta para reservar meu espaço! 

Apertei o gatilho do revólver em minha mão, vendo o exato segundo em que os miolos do velho nojento decoraram a parede atrás de si. Ele estava de joelhos, caindo para o lado depois que a bala atravessou sua têmpora. 

Peguei o lenço de tecido que estava em meu bolso, limpando a arma para ter certeza que nenhum rastro meu ficaria para trás, mesmo com o uso de minhas luvas grossas.

Posicionei o revólver nas mãos do corpo do Coronel, deixando tudo devidamente arrumado para parecer um suicídio.

Assim que terminei de montar a minha cena de crime perfeita, o telefone daquele quarto de hotel barato soou. Corri até ele, não deixando tocar mais de uma vez. 

— Heike, está feito? —a voz firme e ansiosa de meu chefe, Reinhard, soou.

—  Sim, senhor. 

—  Pegou as informações que precisávamos? 

—  Sim, senhor. 

— Fez parecer um suicídio? Sem pistas?

—  Sim, senhor. Eu não sou uma novata nisso, papai.

Diplomacy {bucky barnes}Onde histórias criam vida. Descubra agora