thirty two.

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James Buchanan Barnes' point of view

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James Buchanan Barnes' point of view.


— Acho que estou me apaixonando por você, James Barnes.

Simples assim. 

Simples, com clareza e coesão.

Tão simples que nem parecia uma frase saída da boca de Lilian Johnson.

Tão simples e com um poder infinito de me deixar o ser humano mais confuso no universo naquele momento.

— Lilian? Você... —levantei-me do chão, incrédulo. Meus olhos estavam tão arregalados que doíam. —  Isso é sério?

Ela continuava sentada, as mãos repousando em seu colo. O rosto pálido e ansioso com seus olhos marejados e completamente apáticos, focados em mim.

— Eu acho que sim. —ela deu de ombros com essa resposta, deixando-me ainda mais perdido.

— Você acha? Como pode dizer que está apaixonada sem ter certeza disso? —respondi, com meu coração batendo tão forte como nunca antes.

— Não sei, Barnes. Eu nunca me importei com alguém e agora quero você. Isso não é estar apaixonada?

Respirei fundo. 

Não era bem assim que eu imaginava que aconteceria. 

Já ouvi de outras mulheres sobre suas paixões por mim, mas nunca foi recíproco. Lilian foi a pessoa que mais despertou intensidade e veracidade em mim. Ainda assim, eu era um romântico clássico. Esperava que fosse com uma mulher simples, ingênua. Que eu a fosse levar para encontros em restaurantes, para tomar sorvete com a permissão de seu pai. Que eu a desse presentes e, então, fosse jantar com sua família. E, no meio da noite, pediria sua mão em namoro para o homem da família, dando um buquê de rosas vermelhas para a dama para comemorar o início de nossa vida juntos. E, nessa mesma noite, faríamos um passeio sob a luz da lua. Pararíamos numa ponte, olhando para um lago que refletia a luz da lua cheia. Lá, eu diria: "eu te amo". E ela retribuiria em meio a um sorriso bobo e tão apaixonado que eu nem precisaria me esforçar para ler seus sentimentos.

"Eu acho que estou apaixonada". Sexo depois de um acidente de carro. Discussões e indiferença. Isso foi o que realmente aconteceu.

Estava tudo errado? Sim.

Eu iria desistir de Lilian naquele momento? Não.

Eu queria ouvir da sua voz autoritária e clara um "eu absolutamente te amo, Bucky"? Sim.

Que seja.

— Se você não tem certeza disso, Lilian, nós precisamos descobrir. Eu só tenho mais vinte e quatro horas aqui, até ser mandado para a guerra sem saber se um dia voltarei vivo para você me dar uma resposta de verdade. E, desculpe-me pelo egoísmo, mas... Não posso partir sem a certeza de que tudo que vivemos realmente significou algo.

Lilian me ouviu com tamanha atenção que parecia que eu estava orando uma bíblia. Levantou-se segundos depois que eu parei de falar, voltando àquela forma imponente mesmo tendo seus olhos ainda avermelhados por toda a situação de antes.

— Eu concordo. —estendeu sua mão para mim, tendo um leve sorriso satisfeito quando a agarrei.

Ela me puxou para fora da sala, atraindo olhares confusos dos soldados que nos esperavam na porta.

— Os pontos vermelhos são fábricas que serão atacadas. Os verdes, florestas que serão utilizadas estrategicamente para vocês dominarem caminhões e soldados alemães e entrarem escondidos. Os azuis, montanhas e vales que eles provavelmente usam para se esconderem e prepararem para nos matarem. Decorem as coordenadas de cada ponto ou os demito quando voltar.

Lilian cuspiu todas as informações sem nem mesmo parar de caminhar. Os soldados possuíam os olhares mais confusos que já vi na vida, olhando de uns a outros e logo correndo para dentro para executarem a lição passada.

— Para onde você está nos carregando, Johnson? —perguntei, alguns metros mais tarde. 

Ela parou, abruptamente. Virou-se para mim, ainda sem soltar minha mão. Possuía um olhar animado e, ao mesmo tempo, um tanto inseguro.

— Na minha primeira semana aqui, dividia sala com o coronel Phillips. Havia uma foto dele com sua esposa sobre a mesa. No fundo, uma roda gigante que brilhava muito, junto com um carrossel e mais alguns brinquedos. A mulher olhava para o rosto dele, sorrindo enquanto segurava um urso de pelúcia gigantesco. Ele já vestia a farda do exército e, acredite se quiser, também sorria enquanto olhava para ela. —Lilian sorriu abertamente, fazendo-me rir quando citou o nada usual sorriso do coronel. — Aquela foto é tudo o que sei sobre o amor.

Ela ficou séria com a última frase. E eu a entendi.

— Vamos para o parque em New Jersey?

Ela apenas acenou afirmativamente com a cabeça, sorrindo novamente por eu ter alcançado sua linha de raciocínio. Virou-se para o caminho anterior, que eu finalmente entendi que era até a garagem da base.

Nós vamos testar tudo que ela sabe sobre o amor.


N/A: bom eu sou apaixonada por esse casal e (quase) nada pode mudar minha mente

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N/A: bom eu sou apaixonada por esse casal e (quase) nada pode mudar minha mente.

E VAMOS DE FÉRIAS E ATUALIZAÇÕES SEMANAIS DE TODAS AS MINHAS FICS RSRSRSRS

O que esperam do fim? <3

Diplomacy {bucky barnes}Onde histórias criam vida. Descubra agora