twenty one.

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LILIAN JOHNSON'S POINT OF VIEW

att. +18



Beijar Barnes foi uma ideia incrivelmente estúpida.

Nossas cabeças bateram e, considerando que havíamos acabado de nos machucar em um acidente de carro, o grito de dor foi instantâneo.

Eu o culpei pela falta de jeito, ele me culpou por estar sempre o culpando e assim ficamos de braços cruzados e emburrados na traseira de um jipe até que alguns soldados idiotas e embriagados passassem pela estrada para nos socorrer. 

O sol já quase amanhecia naquele domingo quando adentramos a base.

Eu fui diretamente até meus aposentos, andando como se estivesse pisando na cara do sargento maldito a cada passo. Só percebi que ele estava em meu encalço quando cheguei à porta de minha humilde cabana, vendo-o parar ao meu lado enquanto eu buscava a chave da porta.

— O que ainda está fazendo perto de mim, "Bucky"? Minutos atrás estava murmurando sobre eu ser uma mulher das cavernas, por acaso te dei uma pancada na cabeça e o arrastei até aqui sem perceber?

Meu tom era afetado e nervoso, o dele exatamente o oposto. Calmo e sereno como se estivesse lidando com uma criança de três anos.

— Sim, você me deu uma pancada na cabeça. Mas eu nunca deixo de trazer uma mulher à porta, Lilian. Chama-se bons modos. 

— Eu não preciso que você me traga à porta, James. Meus pés fazem esse serviço. —adentrei o quarto, batendo a porta e deixando-o para fora em uma birra infantil e patética.

Eu me sentia patética.

Mas não queria admitir a minha vontade de puxá-lo pelo cós da calça, jogá-lo na minha cama até ouvir meu nome arranhando sua garganta. Para piorar minha situação de tesão acumulado, Barnes estava sem camisa desde o incidente com o sangue em nossas testas.

Estava parada no meio do quarto, encarando o nada e respirando profundamente como se tivesse corrido uma maratona. Na verdade, só tentava controlar minha respiração por causa dos pensamentos inconvenientes do nosso beijo quente e excitante mais cedo.

Do nada, um barulho atrás de mim. A porta fora aberta e fechada numa rapidez extrema, tanto que, quando me virei para entender o que acontecia, apenas dei de cara com ele. Barnes.

— Quer ver um serviço que seus pés não fazem, Lilian Johnson?

O tom.

Aquele tom.

Sua voz baixa, que só deixava uma rouquidão escapar. Eu sabia que, se respondesse, teria o corpo dele sobre o meu de imediato. Mas eu não queria ceder.

Diplomacy {bucky barnes}Onde histórias criam vida. Descubra agora