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ALEMANHA

1 de setembro de 1939



Heike's point of view.


— Lass meinen Verbündeten eintreten! (Deixem a minha aliada entrar!)

O homem de meia idade gritou com o soldado que guardava a porta de seu escritório, logo tendo seu pedido atendido. Poucos segundos depois de a grande porta de ferro cinza enferrujada me dar passagem, eu me dirigi para dentro como um furacão. Meu coração batia forte, minha boca estava seca. O meu futuro dentro do Terceiro Reich poderia começar hoje.

Parei em frente à mesa do oficial, seguindo com a cabeça abaixada em sinal de respeito e inferioridade.

—Senhor? —minha voz era complacente, calma. Aguardava ansiosamente pelas ordens de meu chefe.

—Heike, sua hora chegou. Faça as malas e ensaie os discursos diplomáticos. O futuro da Alemanha está em suas mãos.


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Heike é um nome alemão não tão comum. Exprime autoridade, significando "aquela que impõe regras". Essa sou eu.

Nasci vinte e dois anos atrás, perdendo minha mãe no minuto em que saí de seu ventre. Já era uma assassina no meu primeiro dia de vida.

Fui criada no meio político e militar, treinada por oficiais para ser disciplinada e obediente. Ao mesmo tempo, resistente e imprevisível.

O motivo de eu não ter sido morta por meu pai, o qual queria desesperadoramente um herdeiro do sexo masculino, é a missão Herrschaft.

Eu vou ajudar a Alemanha a ganhar a Segunda Guerra Mundial. 



No exato dia de hoje meu país invadiu a Polônia, contrariando todos os avisos de nações europeias. Hitler não dava a mínima para o Tratado de Versalhes, o qual estabelecia que nós, alemães, éramos os culpados por toda uma Guerra Mundial e que deveríamos ser submissos no cenário internacional. 

Vão sonhando, porra.


Diplomacy {bucky barnes}Onde histórias criam vida. Descubra agora