O pedido

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- Olá Joseph Hunter, sentiu minha falta? - Digo, entrando em sua casa antes que ele consiga dizer uma palavra.

- O que faz aqui? - Ele diz, com expressões sérias em seu rosto.

- Eu voltei querido. Eu vim para ficar. - Sorrio ironicamente enquanto olho para todos os detalhes da casa.

- Depois de tanto tempo? ... O que passou pela sua cabeça? ... Que você reapareceria em minha casa dez anos após me fazer passar por tantas coisas e que mesmo assim eu a receberia com um sorriso no rosto?

- Bem ... Estava com um sorriso no rosto quando abriu a porta. - Continuo sorrindo e não me importando se minha presença o incomoda.

- Que sumiu rapidamente assim que vi quem estava lá. - Ele diz, entrando em seu escritório e eu o acompanho.

- Joseph, você ... É cansativo. Apenas saiba que eu estou aqui e que não pretendo sair. - Digo, sentando-me na enorme cadeira.

- É mesmo? O que a faz pensar que vou deixar você viver sob o meu teto? - Rio ironicamente para Luisa.

- Simplesmente porque eu a convidei. - Meu pai diz enquanto entra no escritório.

- Isso só podia ser mais um de seus planos. - Digo, retirando-me.













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A presença de Luisa aqui é totalmente desconfortável e desagradável. O que meu pai está tramando? O que passa em sua mente? Será mais um de seus meios sujos de separar-me de Elisa? mesmo que ela tenha ido embora por conta própria, a mansão Hunter inteira sabe de meus sentimentos por ela. Em todos esses dias que se passaram ela não mandou nenhuma carta, nenhuma ligação, nada. Isso pode ser um motivo para eu ficar tranquilo pois sei que ela está bem. Ou eu deveria preocupar-me por seu silêncio.

- Joseph? - Diz Megan, esposa de meu pai, com a porta de meu quarto entreaberta.

- Aconteceu alguma coisa? - Digo, levantando-me da cama rapidamente.

- Não, não. Está tudo bem. Mas precisamos conversar. Sobre você ... E Luisa. - Ela diz, sentando-se na beira de minha cama.

- Eu não entendo o que tem à falar sobre mim e aquela mulher. Ela esta aqui a convite de meu pai, seu marido.

- Joseph, seu pai está muito doente. Pode não parecer, pois é uma doença silenciosa. Mas essa é a realidade.

- Doente? ... Eu nunca imaginei ... Mas que ligação a doença de meu pai tem com a vinda de Luisa? - Franzo as sobrancelhas, olhando fixamente para Megan.

- Seu pai não tem muitos meses de vida, querido ... E ele crê que Luisa seja a mulher ideal para tornar-se a futura senhora Hunter e assumir todos os negócios da empresa ao seu lado. - Megan diz, segurando minhas mãos.

- Não posso fazer isso. Não irei fazer. Eu pensei ter amado Luisa durante um tempo na minha vida e não faz muito tempo que retirei de meu dedo a aliança que haviamos comprado, mas esse tempo passou e foi aí que eu conheci Elisa. A única mulher com que eu me casarei. - Digo, ficando novamente de pé.

- É um pedido de seu pai, Joseph.

- Não me importa. Vá até seu marido e diga que o pedido dele jamais será atendido.




























Elisa - Vol. I Onde histórias criam vida. Descubra agora