Capítulo 10 - Consenso

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HAPPY NEW YEARRRR, atrasado :( eu ia postar esse cap antes mas eu tava viajando e cheguei hoje 5 da manhã intão deu ruim, but vou começar a postar pelo menos 1 por dia, tentar pelo menos

A capa é a música que vai ter no capítulo, caso de ruim la no texto, espero que fostem e até la em baixo

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– Posso entrar? – Pediu Quinn, do outro lado da porta que separava o corredor do segundo andar do quarto de Rachel Berry.

Enquanto insistia sua entrada ela analisava a situação em que se encontrava, quem poderia imaginar aquela cena, afinal? Quinn Fabray querendoajudar Rachel Berry desesperadamente. Soava como uma piada.

 A porta se abriu e uma Rachel delirante e completamente desordenada apareceu no campo de visão de Quinn, entretanto, a porta não fora aberta paraconceder passagem para a loira. Rachel empurrou a líder de torcida e saiu em disparada até outro cômodo, sendo seguida por Fabray. 

Agora ambas estavam no banheiro dos Berry, enquanto Rachel vomitava. Sem hesitar, Quinn segurou sua testa e pôs seu cabelo para trás. A garotagemia e colocava tudo para fora, agradecendo mentalmente Quinn por não haver cabelo na sua boca enquanto o líquido nojento era depositado novaso. 

A loira permanecia calada, querendo evitar olhar a cena para não passar mal junto com Rachel. Quando a crise de vômito finalmente parou Quinn aacompanhou até o quarto, onde a morena pulou na cama de costas. 

Fabray estava exausta e num tom meio antipático perguntou se Rachel queria dormir, que se quisesse ficaria ali, para assegurar que ela não seafogasse no próprio vômito. A morena, contudo, negou. Disse que não estava com sono, apesar de possuir aquele olhar claramente cabisbaixo. 

– Eu sou tão burra – Rachel falou num tom meio arrastado e Quinn concordou discretamente. O álcool ainda a envolvia. 

– Um pouco, mas acabou tudo bem no fim. – A loira deu de ombros e Rachel levantou, ficando sentada ao lado de Quinn na cama. – Você não mudoupor causa de mim... Você mudou porque gosta de Finn. – Concluiu. - Certo? 

Rachel engoliu em seco, sentindo o gosto de vômito na garganta. 

– Sim... Eu sou tão burra! Finn gosta de você! – Exclamou chorosa e Fabray negou. 

A morena, mesmo bêbada, não admitiria mas: ela se vestiu daquele modo para Quinn, o garoto bobão só era um jeito de se vingar das coisas maldosasque a líder de torcida lhe dissera. 

Toda aquela melação para cima do jogador de futebol americano era apenas consequência do resquício da quedinha que nutrira por ele e quereacendera em meio à bagunça que a bebida causara nela. 

– Finn gosta de você. Gostou desde a primeira vez que te viu, e eu sempre te odiei por isso. A verdade é que... Finn não te merece, Rachel. E nãomerece a mim também, independente de quem ele goste. Ele foi um babaca. – Um sorrisinho amigável e singelo formou-se no canto dos lábios bem desenhados de uma Quinn surpreendentemente compreensiva. 

– Não, eu... Eu sou a culpada. Eu me vesti feito uma vadia, e fui tratada dessa forma. Eu mereço toda babaquice do mundo. – Lágrimas rolaram pelorosto da morena, e a loira se aproximou discretamente dela, roçando seu braço no de Rachel. 

Após alguns segundos em silêncio Quinn pousou sua mão sobre a da colega, sentindo sua pele gélida. 

– Não merece não. Repita comigo... "Finn Hudson é um babaca".

 Rachel gargalhou alto, meio tonta ainda. 

– Finn Hudson é um babaca... – Repetiu, naquele mesmo tom embriagado. – Isso é estúpido... Mas tudo bem. Acho que nós concordamos nisso. 

The Faberry MissionOnde histórias criam vida. Descubra agora