Capítulo 38 - Caixa Postal

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Olá pessoas, não consegui postar ontem por isso vou postar dois amanhã.

Boa leitura espero que gostem.
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– Não pode acreditar na estupidez que Finn Hudson fala! – Exclamou, enquanto as lágrimas continuavam a cair por todo o seu rosto moreno. – Você mesmo falou que ele é um imbecil e q-que ele não iria destruir o que temos!

Quinn sentiu o peito doer, enquanto negava lhe fitar. Era doloroso demais, olhar o rosto de Rachel Berry aos prantos daquela forma era como jogar sal em suas feridas. Por que tinha que ser daquela forma?

– Eu sinto muito, Rach... – Engoliu em seco, enquanto o olho acumulava-se de água. – Não consigo fazer isso. Não consigo fingir que está tudo bem, não consigo... – Decretou.

– Você... – Apontou, com raiva, para a garota. -... Você prometeu! V-Você é uma mentirosa! Você falou que não iria me largar. Nunca! Você prometeu e quebrou sua própria promessa, Fabray.

– Rachel, por favor... – Suplicou. Não queria ouvi-la também, não queria ouvir suas reclamações proferidas contra ela, não queria ve-la daquela forma. Queria apenas sair dali, o mais rápido possível, e desaparecer. – Eu...

– N-Não! – Interrompeu. – Você vai me ouvir, Quinn. Você estragou tudo, e agora você vai me ouvir. – Avisou, limpando com o pulso uma lágrima que rumava de sua bochecha até a curva de seus lábios. – Você é uma grande mentirosa! I-Isso era parte da estúpida missão Faberry, não é mesmo? Você continua interpretando o papel e agora chegou a parte de quebrar meu coração... A gravação, os “eu te amo” e todas as promessas... – Suspirou. –... Como você consegue dormir a noite?

Quinn sentiu o baque de um soco no estômago, contudo, ela não havia sido agredida fisicamente. Ainda que a dor fosse a mesma, ou quem sabe, até pior. Seus lábios se abriram gradativamente enquanto uma expressão de incredulidade tomava conta do rosto antes cheio de tristeza.

Agora ela estava com raiva. Com muita raiva. Como Rachel fora capaz de falar algo daquele tipo? Como ela conseguiu suportar fazer tal insinuação?

– Eu retiro o que eu disse... – Então ela finalmente fitou Berry, com intensidade e rancor. – Não sinto muito. Não sinto porra nenhuma, aliás! Sabe o que é pior do que eu acreditar em Finn Hudson? É você acreditar que nada daquilo que eu disse era real, é acreditar que eu me submeteria a virar deboche em todo McKinley por causa de um plano idiota!

– V-Você... – Mas sua voz não saiu, falhou como se fosse incapaz de proferir algo contra a líder de torcida em sua frente. Sua garganta doía, seu peito doía, absolutamente tudo doía. – Eu não quis... Eu... – Suspirou.

– Meu Deus! Como eu fui idiota de pensar que isso poderia dar certo!

E no segundo seguinte Fabray desapareceu de seu campo de visão, fugindo em passos raivosos pela porta atrás dela.

[...]

Horas atrás.

Entre tantos rostos aleatórios comentando sobre sua sexualidade e reagindo à ela com palavras incrivelmente ofensivas Quinn viu um rosto familiar, gargalhando em uma rodinha povoada por jogadores de futebol americano.

Finn Hudson.

A vontade de chorar aumentou ainda mais, e ainda que a ponta do nariz avermelhada denunciasse tal vontade ela manteve-se forte, rumando em passos apressados até o local onde ele estava.

Engoliu em seco.

Como ele podia rir daquilo? Ele era líder do grupo do coral, um grupo cheio de desengonçados e, além disso, era meio-irmão de Kurt Hummel. Como ele ao menos conseguia ter estômago para ser tão babaca assim?

The Faberry MissionOnde histórias criam vida. Descubra agora