Capítulo 29 - Detenção

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- Por favor, treinadora Sylvester. – Suplicou Quinn. – O ND precisa de nós! Não irá se repetir, pelo menos não por mim. Fecharemos a barraquinha hoje mesmo, assim que eu sair daqui. Diretor Figgins, se você expulsar duas alunas de uma só vez a mídia local pode cair em cima dos motivos, e bom... Drogas, invasão e roubo acabariam com a imagem do WMHS. – A loira argumentou, deixando o homem pensativo.

– Que tal uma advertência e várias horas na detenção? – Propôs Rachel. – Se você deixar que fiquemos o clube do coral terá uma chance de ganhar as Sectionals e o WMHS não vai ficar sujo por polêmicas negativas. Você só tem a ganhar.

– Isso seria injusto, garotas. E se outros alunos começarem a seguir os passos de vocês? Deverei deixa-los impune também? – O mais velho suspirou, massageando as têmporas com uma clara indecisão.

– Mas nenhum aluno sabe sobre isso, e manteremos nosso bico fechado. – Quinn insistiu. – Além do mais, nós somos ótimas alunas. Só por que deslizamos uma vez merecemos uma punição desse tamanho?

– Ai meu Deus, parem de choramingar. – Sue suplicou, bufando logo em seguida e aproximando-se deles. – Figgins, deixe essas duas ficarem e mande-as pra detenção. Será um prazer esmagar o clube do coral mesmo com todos os membros necessários.

– Perdão, Treinadora Sue Sylvester, mas você não me dá ordens. – Figgins interrompeu, pigarreou e tentou arduamente manter a postura autoritária.

– Você sabe que sim.

Revirou os olhos e então engoliu em seco, irritado por ter sido coagido por Sue pela trigésima vez em toda sua vida.

– Tudo bem, tudo bem! Abafaremos o caso. – Cedeu, de forma espalhafatosa.

[...]

Por pouco as detenções daquela semana haviam sido esvaziadas, uma vez que os cupcakes do clube do coral resultaram em uma estranha calmaria por parte dos estudantes – que estavam bem relaxados e avoados, até demais, diga-se de passagem.

Contudo, pouco antes da Sra. Benes – a responsável por cuidar das detenções – poder jogar tudo para o alto e aproveitar seu final de semana vago o Diretor Figgins tratou de lhe avisar que duas alunas haviam recebido grandes advertências, e por isso teriam que cumprir horas extras no colégio.

Quinn Fabray e Rachel Berry eram as estudantes em questão, e eram também as únicas a ocuparem a sala de aula naquele sábado monótono, juntamente com a Sra. Benes, que compartilhava uma expressão nada simpática – e uma clara raiva das duas garotas, que lhe obrigaram ter que ir ao trabalho no final de semana.

– Eu vou ao banheiro. Não baguncem. – Avisou a mulher de cabelos escuros com alguns fios grisalhos, seu olhar cabisbaixo e exausto; sem um pinguinho de animação. – Mas se bagunçarem, tanto faz, eu já odeio vocês o suficiente. – Completou, saindo do local logo em seguida.

O corredor estava completamente vazio e o trajeto até o banheiro dos funcionários era relativamente curto, mas antes que a Sra. Benes pudesse completa-lo sentiu seus braços serem puxados para trás bruscamente e amarrados com uma grande rapidez e agilidade.

Assim que se deu conta que estava sendo sequestrada a mulher teve a intenção de virar o rosto para, então, descobrir quem estava por trás daquela brincadeira estúpida. Sua tentativa, no entanto, falhara miseravelmente.

Isso porque tudo se apagou de repente, e sua consciência fora levada embora sem permitir que ela pudesse protestar uma vez sequer ou espernear.

– Bom trabalho, Becky. Agora vamos trancá-la em algum lugar. – Sue Sylvester ordenou, dando um sorrisinho satisfeito ao analisar a professa caída e inconsciente em sua frente. – Aliás, temos mais uma coisinha pra fazer. – Lembrou, tirando do bolso do casaco da mulher um molho de chaves, procurando, logo em seguida, uma específica.

The Faberry MissionOnde histórias criam vida. Descubra agora