Capítulo 35 - Adams

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VORTI, minha casa tá em reforma então tá meio complicado de atualizar mas arrumei um cantin aq

Boa leitura
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Duas semanas depois.

As coisas permaneciam um tanto quanto desastrosas, mas a rotina de Rachel e Quinn havia voltado parcialmente ao normal – ou pelo menos ao que costumava ser quando os dramas com Kaitlin ainda não povoavam suas cabeças em cada minuto de seus dias. O namoro das duas continuava um segredo para todos ao seu redor, até mesmo para Sue e Santana – as madrinhas de Faberry.

Tinham medo dos olhares negativos que as pessoas fariam quando soubessem, mas temiam também o entusiasmo da treinadora das Cheerios, que por vezes conseguia meter os pés pelas mãos quando se tratava de seus planos minuciosos para juntar as duas.

Quinn havia se mudado novamente. A quarta vez naquele ano. Tinha que admitir que empacotar suas coisas já estava virando quase um hobby e que logo deveria começar a fazer tutoriais de como realizar tal proeza com rapidez.

Dessa vez não estava alojada na casa de algum amigo, mas sim na casa de sua mãe. A nova casa de sua mãe.

LeRoy era corretor de imóveis e com sua ajuda e influência Judy conseguira achar uma casa com um aluguel dentro de seu orçamento e com um espaço generoso para mãe e filha. Havia também finalmente largado os dias de dona de casa, retornando de braços abertos ao seu sonho: poder ensinar.

É claro que os problemas ainda existiam – e como existiam! –, Kaitlin e Russell ainda eram umas pedras no sapato da loira e o namoro temporariamente secreto ainda lhe incomodava, mas tudo parecia estar dando incrivelmente certo para Quinn.

O sol já havia se escondido quando Judy chegara em casa após o quarto dia de trabalho, ainda que normalmente ela chegasse mais cedo.

– Demorou hoje. – Constatou a líder de torcida quando escutou a porta ranger e viu a sombra da mãe adentrando na cozinha. – O que houve? Está tão apaixonada com o novo trabalho que decidiu fazer horas extras? – Zombou.

– Quinnie... – A mulher rumou até a sala, desviando das várias caixas de mudança e parando em frente ao sofá onde a caçula estava sentada. -... Tenho algo maravilhoso para te contar! – Anunciou a mais velha num tom entusiasmado como Fabray nunca havia presenciado.

No tempo em que as duas dividiam o mesmo teto a namorada de Rachel apenas assistia a mãe com falsos sorrisos e olhares cabisbaixos, logo ter a oportunidade de ver o brilho reacender em sua íris verde era uma dádiva para a garota – que tinha uma parcela de culpa em toda essa fase maravilhosa que Judy finalmente estava vivendo.

[...]

Eram sete horas da noite quando Finn estava deitado de barriga para cima na cama, refletindo seriamente sobre seu relacionamento com Rachel. Ele havia acabado de comer um balde cheio de frango frito e isso fazia com que o aroma de fritura ainda estivesse impregnado em cada móvel do quarto.

Sua mãe lhe mataria se descobrisse que havia jantado ali dentro e, ainda por cima, sobre a cama. Diria algo sobre como não é ele quem lava os lençóis da casa e então o garoto de 1,92 prometeria que aquilo não iria vir a se repetir – ainda que o juramento fosse claramente uma mentira.

A possível bronca que sua mãe lhe daria não esta povoando seu pensamento, mas sim certa baixinha que andava muito esquisita ultimamente.

Na última semana Rachel negara todos os seus convites para o cinema ou para ir jantar no Breadstix. Uma das desculpas era uma dor de barriga, no outro dia a dor de barriga transformou-se em uma extrema dor de cabeça.

The Faberry MissionOnde histórias criam vida. Descubra agora