Capítulo 25 - Cupcake

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HOLAAAA, demorei mas vortei, entrei em semana de prova então bem corrido pra mim

não tenho nada a dizer entaoooo

Boa leitura
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Quinn estava sentada na cadeira almofadada no gabinete de Sue Sylvester pela segunda vez naquele dia, agora o encontro não era para negar de forma relutante a ajuda de Sue e sim ouvir seus conselhos.

Talvez não fosse certo fazer aquilo, talvez sujeitar-se a ouvir a treinadora fazia com o que o romantismo da coisa toda se perdesse um pouquinho no caminho. Mas convenhamos, a vida não é um livro do Nicholas Sparks, nem um filme de amor onde tudo ocorre perfeitamente bem apesar dos pesares.

A vida é toda defeituosa, e quando se tratava de amor Quinn Fabray era uma desengonçada assumida. Ela estava perdidamente apaixonada por Rachel Berry e a baixinha estava namorando um babaca, ela estava vivendo um drama louco e perturbador e se Sue podia ajudá-la a sair desse dilema então por que não tentar?

Ela não tinha nada a perder em escutar a mulher, de qualquer forma. Ou era isso que pensava.

– Ok, Quinn. Estou te tirando do topo da pirâmide das Cheerios e tirando seu posto de capitã das líderes de torcida. – Avisou, sem muitas delongas. De repente Quinn deu uma alta e exagerada risada, querendo enxergar as palavras que havia processado como uma mera piada.

Então analisou o rosto extremamente cético da mulher, que não parecia ver graça nenhuma naquilo tudo. A expressão da mais nova desabou numa rapidez absurda, sendo substituída por um rosto de confusão e agonia.

– Como assim? – Indagou, franzindo o cenho violentamente. – Você não pode me tirar do topo da pirâmide, treinadora! – Protestou, levantando seu tom de voz.

– Não só posso, como irei! – Disse, ignorando completamente a reação indignada que estava estampada no rosto angelical de Quinn. – O certo seria te tirar do time, mas vamos começar aos poucos, Q.

– Espera, eu não tô entendendo mais nada. Eu aceitei sua ajuda para conquistar Berry. Era pra você estar pulando de animação e alegria, não me punindo! – Argumentou, gesticulando com as mãos de forma desenfreada.

Sue revirou os olhos enquanto Santana Lopez, que estava sentada ao lado de Quinn, segurava sua excitação.

– Isso é pra ajudar você a conquistar Rachel. Pense grande, Barbie! – Exclamou a treinadora das Cheerios.

– Honestamente? Ainda não entendo como isso deveria me ajudar. – Insistiu Fabray, cruzando os braços já impaciente com o que ela esperava ser uma brincadeira da mulher. Bom, não era.

– O que a treinadora Sylvester quer dizer é que se você sair do topo da pirâmide e o McKinley inteiro comentar sobre isso Rachel ficará surpresa. E se você mostrar que não liga muito com essas coisas: melhor ainda! Não vê que ficará mais claro o quão melhor ser-humano você é comparada à Finn Hudson? Ouvi falar que ele quase empurrou Matthew Johnson e quebrou sua perna só porque o rapaz estava quase roubando seu posto de quarterback. – Explicou Santana Lopez, terrivelmente paciente. – Além do mais, Rachel é uma vadia egocêntrica e ela se sente insegura ao lado de alguém tão popular como o saco de batatas.

Quinn assentiu, demonstrando que havia entendido a coisa toda.

– Mas isso não é tipo... Errado? Digo, eu sou melhor que Finn, por que eu tenho que inventar algo para dar ênfase a esse fato?

– Porque esse fato precisa de ênfase, Quinn! Pelo amor de Deus, pare de ser burra. – A latina arregalou os olhos, claramente irritada pela lerdeza da colega. – E Rachel está cega pela sua falsa heterossexualidade. – Completou.

The Faberry MissionOnde histórias criam vida. Descubra agora