Capítulo 31 - Esperança

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Como vcs estão? espero que bem, na escola e atualizando fic q coisa feia, agradeçam meu prof de ED física

ou não :)

Boa leitura
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Sentada em sua cama Rachel Berry conseguia ver a árvore enorme em seu quintal pela janela e a luz do sol iluminando todas as suas folhas. O dia, apesar de estar ensolarado e claramente animador, não fazia nada dentro de seu peito melhorar.

Algumas horas atrás ela estava trancada com Quinn Fabray numa sala onde, de repente, o fato de não terem saída se tornou banal comparado aos dramas que vieram posteriormente. Assim que a Sra. Benes chegara – estranhamente grogue – as duas rumaram para casa em caminhos diferentes, sem proferirem uma palavra sequer.

Agora tudo que restava à morena baixinha era encolher-se em sua cama demasiada confortável e cobrir-se com o cobertor gigantesco até o topo de sua cabeça, como se só assim pudesse afastar toda a dor que insistia em lhe envolver.

Mas manter-se aquecida não parecia consertar seus problemas e suas dores, nem leva-los para longe. As lágrimas continuavam a cair pelo seu rosto até umedecerem o travesseiro sob ela e seu coração continuava apertado e dolorido.

Quando Quinn Fabray lhe beijou milhões de coisas se passaram por sua mente. Ao mesmo tempo em que seu coração – mesmo que quebrado – teimava que deveria correspondê-la e esquecer tudo que acontecera, sua mente dizia que ela ainda não estava curada pra entregar-se completamente.

E ela não estava.

Por mais que ousasse afirmar que amava a loira com quem compartilhou tantos bons momentos uma vozinha extremamente cautelosa e levemente paranoica permanecia sussurrando que ainda não havia grandes certezas referentes à redenção de Quinn.

Queria acreditar, mas ainda precisava de uma prova. Algo que lhe dissesse que Fabray não estava mais seguindo a personagem que Sue lhe impusera. Algo que pudesse curar e cicatrizar todos os machucados que ainda ardiam em seu peito.

Levantou-se gradativamente da cama, permitindo que os raios de sol de quatro da tarde lhe cegassem. Jogou para o lado o cobertor que usava como escudo – em vão – e, aos poucos, pousou os pés descalços no carpete.

Andou sem pressa até a escrivaninha do outro lado do cômodo e pôs em mãos o diário de Sue Sylvester. Era a vigésima vez que via-se com ele em sua frente, a vigésima vez que tentava lê-lo e achar um resquício de esperança para... Como Sue havia intitulado mesmo? Ah, sim... Faberry!

Antes de abri-lo e começar a ler novamente aquelas palavras tortuosas colocou o objeto sobre a escrivaninha e puxou para si a mochila que havia usado no dia da invasão. Lá ela guardara outros itens pessoais da treinadora das Cheerios, mesmo que todos parecessem inúteis.

Um bloco de notas com desenhos esquisitos e horrorosos de Will Shuester, o pessoal do coral e outros supostamente inimigos da mulher; cupons de lojas esportivas, notas fiscais de vários restaurantes e um gravador.

Pôs todos os objetos sobre a mesa e os observou por alguns segundos, procurando arduamente neles uma solução para seus problemas, algo que viesse a clarear seu caminho, algo que fosse curar todo aquele sofrimento.

Eram apenas objetos e mesmo tentando Rachel não conseguiu achar neles o que tanto procurava. Talvez devesse parar de achar que o 1% de possibilidade de as coisas darem certo fosse significar algo.

[...]

Uma hora depois.

Quinn estava sentada no sofá do quarto de Santana Lopez, este que agora também era seu quarto. Por enquanto ela viveria com a latina, talvez futuramente ela pudesse voltar a conviver com a mãe e ter uma amizade, dessa vez completamente genuína, com a progenitora.

The Faberry MissionOnde histórias criam vida. Descubra agora