Capítulo 14 - Nariz

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Vortei, como stão?

Como vcs sabem, ou não, a votação do IHeart está perto intão se eu sumir, o que provavelmente vai acontecer, vai ser pq vou star igual um robô votando, vão me achar no TT

Vamos ao capítulo, boa leitura
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14 dias haviam se passado desde que Quinn Fabray fora, injustamente, expulsa. 336 horas sem trocar palavras com os pais, mesmo estando alguns quarteirões longe da casa em que costumava morar. Não do lar. Da casa. Lar aquilo nunca fora. No máximo, uma casa de bonecas, onde tudo deveria ser perfeito.

Quando a líder de torcida apresentara falhas fora jogada fora como uma Barbie velha e gasta, da qual as crianças esquecem dentro da caixa de brinquedos. Eles, provavelmente, nem se quer se importavam mais com o estado da jovem: estavam ocupados demais se sentindo orgulhosos de Kaitlin Fabray – ela, em contrapartida, era uma daquelas Barbies com seis milhões de profissões e vinte casas da praia.

Ainda não conseguia entender como aquelas fofocas foram o suficiente para ter sido expulsa. Agora, já mais calma de toda a confusão, aquelas fotos pareciam tolas. Tentava arduamente compreender o lado de Judy e de Russell, e até mesmo de Kaitlin... Aquilo era novo para eles, era um território inexplorado, um território que na mente pequena e limitada dos Fabray parecia extremamente imoral e assustador.

Mesmo tentando pôr-se em seus lugares Quinn não conseguia perdoá-los de modo algum. Haviam lhe deixado na rua, com alguns trocados e várias malas. Nem ao menos quiseram lhe escutar e conversar, discutir abertamente sobre aquilo.

– Mas para onde diabos eu vou, papai? – Indagava, aflita enquanto sentia o sabor salgado das lágrimas em sua boca.

– Vá pedir abrigo a essa maldita garota que lhe levou para o caminho do mal. – Vociferara Rusell, naquele dia. – Não quero olhar na cara de uma pecadora todas as manhãs, não quero ter que olhar para a garota correta que eu criara e saber que ela escolheu essa vida... Se é pra vê-la nesse caminho errado prefiro não ser seu pai. – Então, deu algum dinheiro para a “ex-filha”, ignorara a clara aflição dentro de seu peito e adentrara novamente em casa.

– Mas são mentiras! Eu não...! – Mas Russell já havia desaparecido de seu campo de visão, fechando com hostilidade a porta de entrada.

Aquela cena, infelizmente, estava tatuada em sua mente, matando-a sempre que se recordava da mesma. Assim como todos os outros momentos daquele dia...

Sempre que a Fabray caçula pensava em desculpá-los ela se lembrava de não só desse cruel discurso de Rusell, mas do tom mesquinho de Kaitlin, da garganta rasgando enquanto gritava desesperadamente que aquilo era mentira, que aquilo eram fofocas, que haviam armado contra ela.

Mas quando vira a porta se fechando na cara dela e sentira o ar gelado lhe causando arrepios ela sabia que de nada importava se eram fofocas ou não, sabia que nada importava de continuar lutando e se defendendo.

Havia vivido a vida inteira sob um castelo de cartas e ele havia finalmente desmoronado.

Duas semanas depois ela rolou na cama de hóspede dos Berry e deu um longo suspiro. Havia chorado contra o travesseiro por duas semanas e ela estava cansada dessa rotina, estava cansada de ficar recordando todos aqueles momentos ruins.

Precisava dar um tempo a si mesma, dar um tempo ao seu coração, permitir-se sorrir novamente e tentar, nem que por alguns dias, esquecer os Fabray. Nem mesmo questionaria-se sobre quem era o mandante dos arquivos anônimos; adiaria o estresse o máximo possível.

The Faberry MissionOnde histórias criam vida. Descubra agora