Capítulo 26 - Cannabis

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Faz uma semana q eu não consigo ouvir mais nada além dos álbuns de Glee, EU NÃO SEI MAIS OQ FAZER

Eu tinha dito q minha última prova era na sexta? meus lindos professores resolveram dar mais 3 ontem, ou seja, passei o fds estudando

MAS VOLTEI COM MAIS DE 1 CAP COMO DSCLPS

Boa leitura

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Quinn quase engasgou ao ver a progenitora sentada na poltrona florida da sala dos Lopez e, por breves segundos, seu pulmão esqueceu como funcionar corretamente. Tinha certeza que deveria estar com as bochechas ruborizadas e com os olhos extremamente arregalados, mas era como se seu corpo não quisesse cooperar.

– Quinn. Filha! – A mulher levantou-se repentinamente e em passos apressados se aproximou da loira mais jovem. Analisou seu rosto, rosto este que tanto sentia falta. Como conseguira perder sua filha por causa de motivos tão tolos?

Judy, mesmo tendo ideia do rancor que a filha – merecidamente – guardava por ela, lhe abraçou de supetão – e obviamente, sem ser correspondida. Quinn engoliu em seco enquanto sentia os braços finos da mais velha envolverem todo seu corpo.

– Desculpe, é só que... Eu senti tanto sua falta. – Disse com os olhos completamente marejados. – Quinnie... Eu me arrependo tanto. Tanto! Você não faz ideia. – Desabafou; claramente arrependida. – Eu enfrentei Russell e Kaitlin, filha! Se você quiser podemos alugar um quartinho num hotel e vivermos lá, só nós duas por uns dias. – Propôs. – Ou então irmos para sua Tia Anna.

– Eu estou bem aqui. – Respondeu friamente. – Eu... Eu estou melhor aqui.

– Mas... Mas... Por favor, Quinnie. Eu estou tão arrependida! Se eu pudesse eu voltaria no tempo e faria tudo diferente. Não estou mentindo, é só que... Eu sinto tanto sua falta! – Àquela altura uma lágrima discreta rolava pelas bochechas arredondadas da Fabray mais velha.

– Mas você não pode, mãe. Não pode voltar no tempo. – Lembrou. – As coisas não são tão simples assim. Você pode estar arrependida, isso não significa que eu esteja curada dos machucados que vocês fizeram em mim.

– Eu mudei, Q! – Insistiu. – Eu juro que sim.

– Eu não duvido. Mas eu ainda preciso de um tempo pra pensar nisso tudo. – Decretou, tentando não soar tão rude; ela podia ver a honestidade e o desespero instalados na íris clara da mulher. – Por favor, só mais um tempo.

– Você está certa. Eu não deveria ter vindo, depois de tudo que fiz você passar. – Admitiu, suspirando com exaustão, rumando em direção à porta e aceitando o fato de que Quinn não lhe aceitaria tão cedo.

Será que realmente poderia ser tarde demais?

– Judy, espera... – Quinn chamou antes que a progenitora saísse do local pra fora. – Use seu dinheiro e alugue um quarto de hotel pra você. Eu ainda estou tremendamente magoada, mas eu sei que você tem que aguentar Russell sendo sempre tão ríspido e injusto... Você está num relacionamento extremamente abusivo, mãe, e precisa sair antes que isso te destrua. – Aconselhou. - Digo isso pelo seu bem.

– Ele me mataria, Quinnie. Ele me mataria se eu o deixasse. – Queixou-se, negando com a cabeça tal possiblidade de modo relutante. Apreciava a preocupação da filha, mas ela não tinha opções.

– Por mim... Faça isso por mim. – Quinn pediu. – Se realmente quer que nós duas voltemos ao que costumávamos ser então arranje um lugar pra você ficar e então eu poderei te visitar e talvez... Talvez as coisas melhorem entre nós.

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