Capítulo 23 - Desaparecida

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HOLAAA, era pra ter postado mais cedo buuut fiquei o dia td fazendo trabalho parei agora

Boa leitura e espero que gostem
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– Espera... Então tudo aquilo foi uma mentirinha? – Indagou atônita, após uma longa explicação da mulher em sua frente.

Sue confirmou novamente com a cabeça, um movimento discreto, mas que era, entretanto, o suficiente para aumentar ainda mais a ira que habitava os olhos claros de Quinn Fabray.

A menina alternava entre posicionar as mãos em sua cintura e cruzar os braços abaixo do busto, repetindo os movimentos copiosamente enquanto suas pernas – mesmo que nervosas – iam para todos os lados do cômodo.

– Todo aquele meu desespero para quebrar o coração de Rachel e me tornar amiga dela era parte de uma “brincadeirinha” sua? Enquanto eu estava preocupada em não decepcionar você e conseguir destruir o clube do coral você estava aí, no seu escritório, tratando tudo isso como se a minha vida e a vida de Rachel fosse parte uma casa de bonecas? Isso é doentio, treinadora Sylvester! – Exclamava a loira, até sentir a garganta doer.

– Q, me escute e mantenha a calma. – Solicitou a mais velha, num tom de voz tão ameno que provocava ainda mais fúria na líder de torcida. – Não me veja como uma vilã; veja-me como Deus: que sabe o que está fazendo. – Deu de ombros.

– Ok, eu vou tentar a ignorar a última parte porque foi realmente ofensivo. – Avisou Quinn, passando os dedos finos pelo colar com um pingente de cruz e controlando-se para não pular em cima de Sue e lhe arrancar os fios de cabelo.

A treinadora das líderes de torcida não conseguia entender o porquê de ser tão difícil o raciocínio. Digo, se você torce por um casal o mínimo que se deve fazer é um plano genial e minucioso para juntar aquelas duas pessoas, certo? Bom... Errado, provavelmente, mas não para Sue Sylvester.

Ela apenas queria ver Faberry como uma criança quer ver o circo que está passando pela cidade. Queria apenas ver a garota de ouro das Cheerios com a garota de ouro do clube do coral – quem sabe talvez desse modo até simpatizasse com o grupinho do queixo de bunda.

Para Sue o grande absurdo daquela situação era Quinn vê-la como vilã.

Desde quando livrá-la do saco de batatas e lhe entregar para uma morena baixinha era motivo de ódio? Qualquer outra pessoa teria agradecido – apesar do estilo bizarro de Rachel, ela era bem superior ao quarterback.

– Não negue, Barbie! Desde a época que vocês brigavam pelo bonecão de posto seu subconsciente já ficava gritando que Rachel era bem mais atraente que seu namoradinho.

– Ah, é claro! Porque você lê mentes, não é mesmo? – Falou após uma risadinha sarcástica.

– De qualquer forma, agora você está apaixonada por ela e é agora que eu posso finalmente me expressar livremente para você. Eu estou disposta, Fabray, a te ajudar a conquistar essa garota! – Propôs. – Eu sou a mãe de Faberry, entende? Eu faço qualquer coisa para ver vocês duas juntas.

– Eu não quero ajuda! – Vociferou, com os olhos saltando.

Sue Sylvester pigarreou e arqueou as sobrancelhas.

– Acho que você não entendeu, Q. – Começou. - Eu não estou pedindo sua permissão, eu estou dando apenas um aviso prévio. – Ela deu uma risadinha num tom irritantemente vitorioso. – Até porque eu não preciso pedir permissão, certo? Ando ajudando Faberry há muito tempo...

Quinn refletiu sobre as últimas palavras, estranhando-as. Até, então, uma luz acender em sua mente e iluminar suas ideias... E ela estava arrependida por ter encaixado as coisas, arrependida por estar vendo os fatos tão claramente.

The Faberry MissionOnde histórias criam vida. Descubra agora