Só para avisar ja podem dar play se quiserem
Eu passei mal escrevendo esse cap então preparem os coletes- Carol!
Caroline ouviu a voz logo atrás de si, e seu coração errou uma batida. Parou de súbito em um dos becos pelos quais corria e virou nos calcanhares, sentindo um encontrão de corpos e o cheiro que tanto amava. Seu corpo arrepiou por inteiro e se aqueceu ao se sentir envolta naqueles braços, que tremiam não querendo soltá-la.
As duas ficaram por um momento enlaçadas uma na outra, em silêncio, deixando o frio e a escuridão da noite ser sua única companhia.
A garoa começou a cair, as primeiras gotas sendo denunciadas pela unica lâmpada na rua, que mal as iluminava.
Caroline se afastou de Dayane e lhe deu o soco mais forte que conseguiu em seu rosto.
Day gemeu com a dor mas não pôde reagir: sentiu ser agarrada pela gola da jaqueta, como valentões arrastam nerds, e sentiu seu lábio se unir ao de Carol, em um beijo raivoso, quente, intenso.
Agarrou a ruiva pelo quadril, colando seus corpos, correspondendo ao beijo.
Carol mordeu sua boca, a ponto de doer, e ao partir o beijo gritou:
- você é uma filha da puta! eu te odeio. Eu te odeio pra caralho! - Carol lhe deu um tapa na cara, a puxou outra vez - tenha certeza que você é a criatura mais desprezivel e odiosa desse mundo! Por que você faz essas coisas comigo? Por que eu?!
- dejavu - Day sussurrou em um sorriso moleque, e Carol bufou de frustração. - gostei do beijo com raiva.
- você é a própria filha do capeta e eu ainda gosto de você.
- acontece... - Day suspirou - Carol me perdoa eu...
- Cala a boca.
- o quê?
- cala a porra da boca AGORA - Carol a deixou mais perto, suas bocas quase colando. - cala essa boca e me fode, droga!
- a-aqui? - Day olhou espantada para os lados, a adrenalina correndo nas veias.
- eu gaguejei?
- putaquepariu. - a vampira empurrou a outra contra a parede, sentindo Carol lhe arranhar a nuca, a sensação dolorosa de queimação só lhe excitava mais.
A chuva engrossava, e Dayane ergueu Caroline no colo, as pernas encaixadas ao redor de seu quadril e a apoiando contra a parede, quase sem conseguir acompanhar os beijos quentes da menor. Apertou sua bunda e com a outra mão entrou por sua calça, sentindo a excitação da garota, estremecendo de tesão.
- meudeus Carol - murmurou com a boca ainda colada a boca da outra.
- é lux - a ruiva sussurrou, colou mais o corpo ao da morena, com brutalidade, gemendo para lhe provocar.
- você vai me enlouquecer.
-desde quando você se importa com isso?
Dayane desceu para o pescoço de Carol, afastando os cabelos molhados de chuva fria, com o rosto, e passou a lhe beijar, deixando marcas escuras, mordidas, a pele avermelhada. Lhe tocava por dentro da roupa, com voracidade, e a medida que a outra rebolava em seu colo e gemia com fogo, seus corpos aqueciam, antônimas a chuva fria que despencava sobre as duas naquele beco escuro.
Carol implorava por prazer ao ouvido de Day, que em descontrole penetrou três dedos na outra, estocando com velocidade e força, até sentir a mestiça estremecer e se entregar em seu colo, perdendo as forças.
A morena sorriu, seus olhos brilhando, e retirou a mão da calça da parceira, levando a boca, passando a língua lentamente entre os dedos.
Carol, ainda ofegante, ergueu os olhos para a morena, passou a boca pela mão da outra e chegou a seus lábios, se entregando em um beijo lento e forte.
Ficaram alguns minutos ainda em beijos calorosos, quando Dayane apoiou a ruiva outra vez ao chão.
- eu estou perdoada?
- ainda não - Carol falou firme, dando outro soco, desta vez, na boca do estômago da morena.
Day se contorceu e olhou para Carol. Ok talvez ela realmente merecesse. Mentira para sua namorada, escondeu-lhe suas origens, ficou do lado do pai que, não podia esperar por menos: era o próprio capeta. Mas Carol estava tão linda sob a chuva, ofegante e corada pela foda que acabara de ter, os cabelos pesados e escurecidos, repartidos ao meio. Day sorriu, e Carol tremeu os lábios. Sim, elas sentiam e jamais negariam.
- um carro.
- que?
- rouba um carro. Agora. - Carol deu um empurrão em Day em direção a saída do beco, e Day apenas obedeceu. Na rua, havia um carro de Polícia parado ao lado de um fast food. Os dois policiais pareciam comprar algo dentro do restaurante.
- não.
- Sim.
- fodeu. - Day rosnou e correu até o carro, se abaixando escondida.
Abriu a porta e deu graças de não soar o alarme. Ainda abaixada dentro do carro, começou uma ligação direta e o carro deu partida, disparando a sirene. Dayane deu um grito, e Carol se jogou para dentro do carro, gargalhando.
- CORRE QUE ELES ESTÃO VINDO.
Day acelerou, em desespero, procurando onde desligava a sirene.
- Que bicho te mordeu?
- você me mordeu, esqueceu? Duas vezes.
- Carol!
- Meu pai é um merda igual o seu, essa é que é a verdade. Sou mais a nossa vida. A gangue. A porra toda de fazer o que o instinto quer.
- eu amo você.
- e eu amo você. E esta acima de tudo. Até desses arcanjos filhos da... Para aqui. - ela deu sinal e Day estacionou. Elas estavam subindo a estrada, e onde Day estacionou era uma espécie de mirante. Dali, era possível ver todas as luzes da cidade.
As duas pararam para observar as luzes, quando Carol puxou o banco de Dayane para trás, afastando-o do volante.
- o que está fazendo?
- eu já não te mandei calar a boca hoje? - Carol subiu no colo de Day, que estremeceu sentindo a outra sobre seu corpo.
- lux... - sussurrou.
- alguém aprendeu... - Carol passou a beijar o pescoço de Day, sua orelha, a boca. Rebolava em seu colo, guiando as mãos da morena por todo seu corpo.
Algum policial falou algo pelo rádio. A ruiva virou para o aparelho, pegando o comunicador.
- ah porra, vai pro inferno! - Carol respondeu com o comunicador e arrancou o fio, jogando a peça no banco de trás. Day riu, fazendo cara de inocente, erguendo as mãos, mas Carol lhe apertou os seios, lhe fazendo gemer.
- mãos aqui. - Falou, apoiando as mãos da morena em seu quadril, rebolando novamente de um jeito sexy. O vidro do carro abafava com a respiração das duas, e Carol sorriu para Day, que a fitou com interrogação. A feição da morena mudou ao sentir a mão da garota lhe entrar pelas vestes, fechando os olhos com as sensações que lhe subiam.
- ah, é bom? - a ruiva sussurrava em seu ouvido, lhe dando mais tesão. Day mal conseguiu responder, entregue ao prazer. - é sua vez de gozar - Carol mordeu a boca da mais alta, se deliciando com seu gemido. Intensificava os toques, sem ligar se estavam no meio da estrada fodendo dentro de um carro da policia roubado. Ela queria aqueles gemidos em sua mão.
Ela queria Dayane entregue em sua mão.
Sentiu o corpo da morena aquecer e contrair, mas continuou a lhe tocar, ora diminuia o ritmo, ora aumentava, até a outra gozar uma, duas, três vezes. Dayane rasgara a calça de Carol, sobre as coxas, perdendo o controle de si, mas a ruiva sentia seu prazer na dor, nas linhas vermelhas que ficavam em suas pernas.
Aliviou os toques e soltou a morena assim que esta se entregara outra vez.
Day apoiou a cabeça em seu ombro, tentando respirar.
- caralho...
- eu não acabei. - Carol também ofegava, um sorriso malicioso nos lábios. Day a puxou para um beijo apaixonado e sorriu de volta.
- deixa eu me recompor.
- toda - Carol sorria, dando beijinhos por seu rosto.
- você... uau. - riu. - para onde agora, babe?
Carol se aproximou do ouvido de Day, insaciável, e sussurrou fazendo a outra derreter:
- qualquer lugar que eu possa arrancar essa roupa e te chupar todinha.
Saiu do colo da morena e sentou no banco do passageiro. Day ajustou o banco e sorriu, arrancando o carro.-----
Gente
O que foi isso eu estou chocadaBom, esse foi um cap para vocês se divertirem um pouco com a... reconciliação deliciosa das meninas...
porque agora, gente..
O bicho vai pegar.Prontifiquem seus coletes, armaduras, barricadas, que as coisas vão esquentar e não é no bom sentido.
Beijos da vó, e até o proximo capítulo
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RISE
FanfictionQuando somos crianças, acreditamos na existência de anjos, demônios, vampiros, espíritos e todas as criações das nossas mais profundas crenças. Crescemos e passamos a desacreditar nessas coisas. Bom, foi o que eu fiz.....Mas e se eu te dissesse que...