nine

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Quando Carol saiu do banho na casa, sentiu alguem lhe puxar. A primeira reação foi se soltar brutalmente, e ouviu um "ai!" feminino soar. Virou para tras e Day estava com a mão no rosto.
- que brutalidade!
- pensei que era o Dreicon.
Day tinha um sorriso de deboche sob o filete de sangue que escorria de seu nariz devido a cabeçada da ruiva.
- você está boa nisso, mas não precisava me tirar sangue. - ela riu, vendo o desespero acender nas íris de Carol.
- meudeus eu te machuquei me desculpa! Mas você também não ajuda né! Não me puxasse pela cintura desse jeito!
- o nome disso é pegada! - a morena revirou os olhos e caminhou a uma porta. Carol a seguiu.
Ao entrar no quarto, parecia ter entrado em outra dimensão. A casa toda era caótica, com ar de gangue de motoqueiros, e muitos quartos tinham até luz vermelha.
Mas aquele não.
Aquele quarto parecia que era o próprio céu dentro do inferno.
O chão era carpete, e Carol sentiu necessidade de tirar os sapatos. As paredes eram de um azul suave, os móveis modernos em vidro e metal, a cama gigantesca com roupa de cama claras. Carol não sabia quanto tempo havia ficado naquele quarto, mas foi o bastante para Day sair do banheiro sem sangramento e sem... camisa.
- por que você...? - Carol sentiu corar.
- por que você está no meu quarto? - Day estranhou, a olhando de cima. Tinha na mão tecido enrolado. - Anyway, pingou sangue na minha blusa. Tive de tirar.
- Ah.
- hm.
- sabe o lance da pegada?
- o que tem? - a morena a encarou confusa.
Carol nada disse. Puxou a outra pela cintura e a beijou. Day passou a mão para o cabelo da ruiva, em seguida mordeu sua boca.
- você me deve um castigo por ter me dado uma cabeçada no nariz.
- qualquer coisa - a ruiva estremeceu em desejo e encarou a morena com um sorriso nos lábios. Se soltou dela e foi fechar a porta, trancando-a. - acho que sua blusa espera algo rápido... - falou ao se virar, e por um momento travou com o que viu. - e o castigo também...
Dayane estava sentada na beira cama, apenas de langerie. Do céu que era o quarto, ao paraíso que era o corpo desta mulher. Ela afastou as pernas devagarinho, apoiando uma mão na cama, entre elas, e com a outra, chamou Carol com o dedo, sem tirar os olhos hipnotizantes do olhar da pequena.
A ruiva sorriu maliciosa e caminhou sedutoramente até a morena. Ao tentar beija-la, teve seu movimento travado pela mão da outra em seu cabelo.
Ao invés de confusão, sentiu novamente aquele fogo lhe invador. Carol já entendia aquilo como ela mesma: Luxúria.
Day mantinha os olhos vidrados nos seus, e foi baixando a ruiva vagarosamente. Biazin se ajoelhou na frente de Day, que sorriu:
- me chupa. - rosnou. A outra apenas assentiu, ainda olhando para os olhos da outra. Puxou sua calcinha com as mãos e, beijando sua perna, foi se aproximando do íntimo da mestiça da noite, que ofegou em desejo.
Carol beijou seu íntimo devagar, mas com intensidade, agarrando o quadril de Day e a puxando mais para a beirada da cama. A morena gemeu com vontade, se apoiando melhor, seus gemidos entremeando os sons da sucção. Carol desceu uma das mãos para dentro de sua calça, tocando a si mesma, rebolando em sua mão e gemendo contra o íntimo da outra enquanto sorvia seu sabor viciante e escutava cada gemido delicioso da morena.
Dayane se entregou em pouco tempo, e, ofegante, não permitiu que a ruiva parasse de se tocar.
Assistiu com deleite e sadicidade no olhar aquela mulher maravilhosa a se tocar a seus pés, e sentiu seu corpo estremecer outra vez.
Carol nao custou a atingir seu ápice, e a vampira lhe puxou para cima da cama quando ela sentiu o corpo desfalecer.
- fica aqui comigo.
- isso é uma ordem? - Carol soltou rouca, os olhos entreabertos.
- é um pedido - a voz de Day saiu mais suave e doce, da forma que Carol nunca tinha escutado.
Day não entendia por quê havia pedido aquilo, mas se despiu por completa e se deixou cochilar, se sentindo em paz.

***

Os dias passavam rápidos.
Ana se aproximava cada vez mais de Kau, a ponto de achar que estava a enlouquecer. Sentia necessidade e estar com sua amiga, das conversas tranquilas, do riso. Vitória também sempre estava a acompanhar as duas, zelando por elas.
Até um belo sábado ela não encontrar Ana.
Tentou ligar para Kau. Kau não havia visto a morena aquele dia.
- preciso me preocupar?
- não, ela deve estar com o pai dela. Só esqueceu de me avisar. - Vitória a distraiu.
- tem certeza?
- confia?
- sempre. Se eu a encontrar te aviso. E você me avise. - Kau desligou, calçou os tênis de corrida e saiu, o coração maos disparado que a propria corrida.
Como Ana havia sumido?

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Soltando um capitulo nessa minha semana corrida para entreter voces.
Desculpe o sumiço e logo voltamos a programação normal!

Amo voces!

Beijos da vó!

RISEOnde histórias criam vida. Descubra agora