twenty five

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Carol andava pelas ruas, mais depressa que Dayane.
- você tem certeza que esse plano vai dar certo?
- Carol, eu consigo resolver. Não quero que se arrisque.
- Day, nós somos um casal. Resolvemos os problemas juntas.
Dayane riu.
- Até os problemas com o sogro?
- É horrível pensar que meu sogro é o capeta. - Carol não deixou de sorrir da piada. Parou olhando para Dayane e dey um suspiro. - Olha. Eu esperei quase uma semana enquanto você se planejava. Se esse plano der errado, eu quero cortar aquele filho da puta em caquinhos e fazer uma jaqueta com o couro dele.
- tudo bem. Eu deixo. Confia em mim? Eu te contei tudo.
- eu confio. - Caroline olhou para a rua vazia. A única coisa aberta era uma cafeteria de esquina, estilo francês, ao longe. - tudo bem. Vai lá. - deu um passo ba direção de Day e lhe deu um selinho demorado, de boa sorte. - eu fico a espera.
Dayane assentiu e apertou o passo na direção do café, as maos no bolso.

Se aproximando, não havia ninguém. Nem mesmo um atendente. Apenas o homem de cabelos grisalhos louros sentado em uma das banquetas. Ao ver Dayane se aproximando, ele saiu pela porta, que se fechou atrás dele e se trancou.
Lucifer olhou em torno e se aproximou com um largo sorriso.
- e o filho pródigo retorna ao pai. Que milagre você sozinha, minha filha. Onde está sua namoradinha?
- O que eu vim resolver é entre eu e você, Pai.
- Uma pena. - ele sorriu sádico e lambeu o lábio. - presumo que não veio se unir a mim, apesar do que me disse na mensagem.
- Que bom que você sabe. Porque nós dois sabemos que esse encontro pai e filha na verdade era um marco para se matar.
- um duelo marcado. Que clichê. Tudo isso por uma donzela, Dayane?
- Tudo isso por uma humanidade, Lucifer.
-ui, me chamou pelo nome. - ele gargalhou. Armou as asas, brancas de reflexo dourado, e seus olhos acenderam. Mostrou as presas afiadas. - eu não preciso de muito para acabar com você.
- a gente vai acabar com isso rápido - ela rosnou. Dayane acendeu as marcas e avançou contra Lucifer, que  a barrou segurando seus punhos. Os dois vampiros se encararam, de perto, e em um salto se afastaram ao mesmo tempo.
- você não acha baixaria usar os poderes que eu te dei para brigar comigo?
- tudo o que você me deu foi uma maldição! - Day fechou os olhos com força, e quando abriu, os mesmos estavam negros. Se lançou contra o homem, e, de súbito, caiu na forma de um lobo negro imenso, as patas mais alongadas como membros humanos, o tronco reforçado. Lucifer foi pego de surpresa, e por mais que tenha alçado vôo para fugir, Day conseguiu saltar e puxá-lo de volta pela perna, com as presas afiadas lhe rasgando a carne. O anjo caiu no chão com o impacto, mas usou sua força para jogar o lobo longe.
- lobisomem? - ele limpou o rosto se colocando de pé. Sua canela sangrava. Olhou indignado para o lobo que levantava do tombo, atordoado.  - Sério isso? Você sabe o quanto esse terno custou para você rasgar com esse pulguento?
A lobisomen rosnou. Suas patas e boca incendiaram em chamas que não a queimavam, e ela avançou outra vez contra o arcanjo. Ele arregalou os olhos ao ver seu poder, mas não se intimidou. Day saltou contra ele outra vez, e ele se defrndeu com a bengala, força a força, o lobo contra o arcanjo.
O lobo negro derrubou o arcanjo começou a arrastá-lo no asfalto, deixando um rastro de penas e sangue pelo caminho. Lucifer olhou para a calçada, ensanguentado, e explodiu um hidrante, cujo jato d'água arrancou o lobo de cima dele, com um ganido.
Lucifer se levantou com dificuldade, as asas manchadas de sangue, depenadas. Ele olhou para Day com ódio.
Day agitou a cabeça, um choro canino baixo. Ja não tinha mais as chamas acesas e parte de seu lado estava com os pêlos derretidos, queimada da água fervente da explosão do hidrante.
Eles se encararam com raiva.
- você é poderosa nessa forma, filha. - falou ofegante. Lucifer ajeitou a postura, e sua pele acendeu em âmbar e negro, parecendo o chão craquelado de um vulcão. Seus olhos brilharam mais incendiados, e suas asas arderam em chamas. Quando apagou, tinha as asas com aspecto de morcego, as veias saltadas e escuras na pele de tons castanhos avermelhados. Uma asa óssea com membrana de pele fina. Ele se abaixou em um urro, levando as mãos a cabeça, e ao se reerguer, um par de chifres escamados e curvos haviam lhe rasgado a testa, o sangue escorrendo em seu rosto, o sorriso diabólico em direção a dayane.
Ele ergueu a bengala, que se alongou em chamas e ao apagar, era um tridente de ferro negro.
- você quer ver o diabo antes de sua morte, você vai ver o diabo antes de morrer... - a voz dele estava mais rouca e grossa, e ele caminhou trôpego até o lobo.
Day abriu um dos olhos com dificuldade, ainda atordoada, a visão turva da água quente. Rosnou, mostrando os dentes, e arriscou atacar o diabo, mas ele fora mais rápido.
Jogou o lobo contra a parede de um prédio, e o levantou pelo pescoço.
Forçou outra vez, e a parede da construção cedeu, afundando sob o corpo do lobo.
Day perdeu as forças e voltou a forma humana. Tinha um lado do rosto machucado, o sangue escorrido sobre seu olho fechado, e ela debatia os pés, sufocando em desespero, levando as mãos na mão do homem que prendia seu pescoço ao alto contra o prédio.
- você daria um ótimo soldado... Desista. Você ainda pode se unir a mim.
- Nunca - a morena tossiu sangue, as pernas perdendo forças, as mãos tremiam tentando lutar contra as garras em seu pescoço.
Lucifer inclinou a cabeça para o lado.
- uma pena. - sussurrou. Preparou o tridente na direção do tórax de sua filha, quando um grito irrompeu o ar.

- NEM PENSAR!
Uma corrente de ar o lançou longe de Dayane, que caiu sobre os joelhos, tossindo em busca de ar. Ela ergueu os olhos e...

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E?

Hahaha
Taí o começo da batalha mais epica das suas vidas.
O que acharam da Day lobo?
Quem que surgiu?

Fiquem ligadas

Beijos da vó.

RISEOnde histórias criam vida. Descubra agora