• onze •

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Ao chegar em seu apartamento, Gustavo notou as luzes acessas em seu interior, por baixo da porta escapava a claridade.

Sorriu, girando a maçaneta. Ao abrir a porta, encontrou Betina. Ela usava um vestido justo, branco, que destacava cada centímetro de seu corpo magro e esguio. Sua pele, quase tão branca quanto o vestido, contrastava contra o sofá de couro preto onde estava sentada. Seus lábios estavam vermelhos e seus olhos azuis brilhantes como pedras preciosas.

- Lembrei da cópia da chave que você me deu. Decidi vir mais cedo e te surpreender. - ela disse, com um sorriso travesso nos lábios.

- Realmente, me surpreendeu. - Gustavo disse, batendo a porta atrás de si.

Betina inclinou-se para frente e serviu um copo do Martini que estava sobre a mesa de centro. Dois dedos, sem gelo.

Gustavo seguiu cada movimento, enquanto aproximava-se, indo até a poltrona ao lado.

- Aceita? - perguntou ela, indicando o copo em sua mão.

Gustavo negou, mas permaneceu encarando-a.

- Senti sua falta. - disse ela, recliando-se novamente e cruzando as pernas. - O que temos é forte, intenso. Não é fácil terminarmos, nossa ligação vai além de sexo.

- Você realmente acredita nisso, Betina?

- É claro. - ela colocou o copo sobre a mesa e levantou-se, deu dois passos até ele e sentou em seu colo, passando seu braço por cima dos ombros fortes de Gus. - Nós somos perfeitos juntos. - disse, e em seguida depositou um beijo calmo nos lábios do rapaz.

Ele retribuiu ao beijo. Por mais que entendesse o quão manipuladora Betina era, seus sentimentos falavam mais alto. Gritavam em sua mente.

- Se somos perfeitos juntos, fica comigo, porra. - ele sussurrou, segurando-a pela cintura.

Betina era seu fogo, sua perdição, sua paixão, sua fraqueza.

Gustavo envolveu a loira em seus braços, fazendo-a girar sobre seu colo. Suas pernas se afastaram, fazendo o vestido justo subir. Apoiando-se pelos joelhos no sofá. Ela pode sentir o membro ereto de Gustavo, roçando em sua calcinha.

Seus lábios se devoravam, Betina movia seu quadril sobre o pau pulsando abaixo de si.

- Você sabe que eu sou louco por ti. - Gustavo sussurrou, entre beijos.

- Então transa comigo.

A voz de Betina lhe causou um calafrio, desafiando-o. Ela sabia o poder que tinha sobre ele, ela sabia o quanto Gustavo tentava fugir de suas garras.

Mas assim como uma mosca na teia de aranha, quanto mais Gustavo tentava fugir, mais preso ficava ao jogo viciante de Betina.

Em um movimento rápido, Gustavo levantou-se, com o corpo Betina em seu colo e suas pernas pálidas em volta de seu quadril.

Betina sorria de forma travessa, enquanto Gustavo à levava para o quarto. Suas costas bateram contra o colchão macio, levou seu pé até o volume dentro da calça do homem, provocando-o. Ele tirou a camisa e ajoelhou-se no chão, abriu as pernas de Betina e mergulhou sua boca na boceta rosada e molhada, à sua frente como um banquete servido.

***
Passaram-se cinco horas desde que a cirurgia havia iniciado. Rodrigo conversava com um colega em plantão quando, com o canto do olho, viu Maite, dormindo na recepção. Rapidamente ele encerrou a conversa, caminhando em direção à colega. Maite dormia, encolhida no sofá da recepção, e ao lado de sua cabeça estavam sua bolsa e seu jaleco, dobrado.

- Maite! - chamou, tocando seu braço.

A mulher deu um salto, assustada. Sentou-se, colocando mechas de seu cabelo negro atrás das orelhas.

O Lado Bom Do Adeus [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora