INSIDE.-Dentro do seu amor [Completa]

°Capítulo-8°

Fico na ponta de pé, tentando ver através da multidão em minha frente, as pessoas vibravam á cada golpe.

"Suspiro impaciente"

Meu celular vibra no bolso do meu casaco, pego ele e o atendo.

Ligação on:

-- Alô?-- respondo

-- Brooklyn? Aonde você está?-- pergunta Emma

-- Estou vendo a luta do Anthony.-- respondo tentando ver o ring mais uma vez.

-- O meu pai está aqui, ele veio nós ver.-- responde

-- Eu não posso ir agora, mas eu chego em casa logo.-- respondo vendo a imagem da luta no telão.

-- Tudo bem.-- fala e desliga.

Ligação off

Guardo o meu celular no bolso

Fico nervosa assim que Anthony é golpeado no queixo.

Ele leve um murro e cai "Arregalo os olhos"

-- Levanta Anthony!-- Falo como se ele fosse me ouvir.

As pessoas o incentivam outras vaiam.

Olho para um lado,vendo um homem de chapéu e óculos, me encarar e depois desvia o olhar. " Estreito os meus olhos"

Ele me encara novamente "me parecia familiar"

O juiz marca o fim da luta e eu desvio minha atenção para o ring " Suspiro triste"

(...)

Encaro Anthony,com uma bolsa de gelo no olho, o treinador o ajuda a tirar suas luvas.

Pego uma garrafa de água e entrego a ele vendo ele recusar.

-- Você tem beber.-- Falo estendendo mais uma vez a garrafa.

-- Obrigado!-- murmura com dificuldade e "meu coração aperta."

-- Olha Anthony...-- "suspiro" sentando ao seu lado -- Você sabe que eu não gosto de te ver assim.-- respondo

-- É o meu trabalho Brooklyn.-- ouço ele resmugar

-- Eu sei, mas...-- desvio os meus olhos para as minhas mãos -- Isso é muito ruim.

-- Nós já falamos sobre isso.-- fala olhando para o chão. -- É o meu sonho Brooklyn.

-- Eu não quero perder você em um ring de luta Anthony.-- respondo séria.

-- Você não vai me perder.-- fala sério-- Da próxima vez eu vou treinar mais.-- responde convicto.

-- Eu não quis me referir a isso.-- "Passo a lingua nós lábios" -- Eu vou para casa.-- murmuro me levantando

-- Brooklyn, Qual é?-- pergunta segurando o meu pulso

-- Você sabe que eu não vou desistir desse sonho.-- Olha em meus olhos.

Ajeito o meu cabelo que caia em meus olhos e o encaro de volta.

-- Eu só quero que fique bem.-- Respondo

-- Eu sei.-- "bufa"

(...)

Ando em direção à saída da arena, acompanhada por várias pessoas, que comentavam sobre a luta.

Ajeito os meu casaco e começo a andar até uma estação de metrô próxima.

Cruzo meus braços na altura dos seios, esperando o metrô passar, olho para o lado vendo um homem com um jornal na frente do rosto.

Ele tira o jornal da frente e me encara, percebo que o mesmo da arena " arqueio uma das sobrancelhas"

Tento lembrar de onde o conheço, porém o metrô para e abre as portas.

Entro nele e olho mais uma vez para lá, mas ele não está mais lá.

" Franzo o cenho"

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Entro no apartamento tirando o meu casaco e o pendurando.

As duas pessoas que estão na sala olham para mim e sorriem.

-- Brooklyn.-- fala se levantando indo me abraçar.

-- Tio Bob.-- Falo retribuindo o abraço.

-- Como você cresceu, faz tanto tempo que vim aqui?-- pergunta pensativo.

-- Alguns meses tio.-- Falo sorrindo

-- Parece que foi anos.-- fala -- Venha junte-se a nós, estou contando o meu truque de mágica.-- responde empolgado e vejo de canto de olho Emma "revirar os olhos"e sorrir.

-- Claro.-- Falo

Meus pensamentos estavam longes, via o pai de Emma falar, porém não prestava atenção.

Me levanto indo em direção à cozinha e Emma me segue.

-- O que foi Brooklyn?-- pergunta colocando o copo na pia

-- Anthony.-- Falo

-- O que tem ele?-- me pergunta confusa

-- Ele vai acaber se matando naquele ring Emma.-- respondo e ela me analisa

-- Ele não quer desistir,não é mesmo?-- me pergunta

-- Sim.-- sussurro

-- Ele vai ficar bem Brooklyn.-- Fala me confortando -- Você sabe como o Anthony é.-- dar de ombros

-- É.-- Falo

-- E sobre Christopher James?-- pergunta interessada

-- Nem me fale esse nome.-- "reviro os olhos"

-- Ei, meninas eu ainda tenho mais truques para ensinar.-- chama Bob da sala

Emma bufa e coloca um sorriso no rosto " Sorrio" com isso.

(...)

Meu celular começa a vibrar na mesinha ao lado do abajur.

Abro os olhos ainda sonolenta e estico uma das minhas mãos pegando o aparelho.

Olho as horas e percebo que ainda é de madrugada.

-- Alô?-- atendo bocejando -- Alô?-- Falo tendo em resposta silêncio. -- Quem é?-- pergunto e ouço um "suspiro". -- Alô?-- a ligação cai.

Olho o visor e percebo que é um número privado " estreito os meus olhos"

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