°Capítulo-30°

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Eu tinha William em minha frente, com uma cerveja em sua mão e jogado no sofá do meu escritorio, falando o quanto Brooklyn é realmente bonita e rindo das minhas falhas tentativas de tela. Reviro os olhos, controlando a minha raiva interna, sobre esganar William nesse instante. Eu preferia que ele estivesse ficado na França, e não ter voltado para o solo americano. Estava esperando Grace trazer os papéis para assinar, e infelizmente o meu primo chega e estraga tudo, com a sua terrivelmente boca grande. Quase dizer a Brooklyn, naquela festa, que o cara que tanto falava dela era eu. Passo a mão no rosto e olho para William, ou melhor will, como gosta de ser chamado. Bufo. Ele para de sorrir e olha para mim, como se descobrisse algo fascinante em sua cabeça paranoica. Não sei como Barbara o aguenta, na verdade eu nem sei como alguém aguenta os dois. Ele ajeita a sua postura e me olha sério.

-- Ela tem namorado?-- pergunta de um modo extremamente interessado, que faz eu estreitar os olhos.

-- Não é da sua conta, William.-- falo, voltando a assinar os papéis em minha mesa.

-- Sabe, se ela tiver é melhor desistir.-- da um grande gole da sua cerveja.

-- Não se meta nas minhas coisas William.-- travo o maxilar

-- Suas coisas?-- ele rir irônico -- Ela nem é sua, depois que levar ela para cama o que vai fazer, hum?-- pergunta

-- Eu irei voltar para Los Angeles, pois tudo isso que estou passando vai passar, assim que levá-la.-- me acomodo na cadeira e sorrio de canto.

-- Será?-- pergunta tomando a sua cerveja e sorrindo.

(...)

O carro passava pela ponte do brooklyn, enquanto eu tinha o celular na orelha para falar com o treinador de Anthony. Olho para Nova York, aonde dizem que é um lugar inspirador e até mesmo de cenas de filmes, mas nada mais era que ruas estramamentes difíceis e sirenes de Polícia sempre ao longe, e quase em cada esquina, tinha garotos vendendo pedra. Desço do carro, indo até o restaurante japonês. Um dos meus seguranças, abre a porta do restaurante para mim, fazendo eu agradecer por receber o vento quente assim que entro.Grace me guia até a mesa, com os três homens nela. Desligo o meu celular, percebendo que o telefone do treinador de Anthony não atendia.Assim que eu me aproximo, eles ficam de pé estendendo as mãos e me comprimentando.

-- Podemos fechar o contrato?-- um deles pergunta, com um forte sotaque inglês. Olho para Alex, que tinha chegado minutos depois de mim e Grace.

-- Claro.-- falo pegando a caneta e terminando de assinar os papéis.

-- Então damos por encerrado?-- Alex pergunta, e os homens concordam, fazendo eu respirar aliviando por dar fim finalmente a reunião.

Me despeço dos homens e saio do restaurante, indo até o estacionamento. Sentia Grace correr, para acompanhar os meus passos, enquanto eu abria a porta do carro e me acomodo no banco. Olho para ela, que tirava o seu casaco e esfregava uma mão na outra, para esquenata-las mais.

-- Ligue para o treinador de Anthony.-- falo -- Preciso saber como andam as coisas.

-- Sim senhor.-- Ela responde

(...)

Entro naquela pequena livraria, repleta de variados livros e sendo acompanho por William, que tinha insistido em achar um presente para Barbara. Passo a língua pelos dentes, por infelizmente ele estragar o propósito de estar na porcaria dessa livraria. Olho rapidamente procurando pela garota negra, com os cabelos volumosos. Tinha as minhas mãos no bolso da calça jeans escura. Eu invento alguma desculpa para William, para finalmente procurar por Brooklyn. Rodo quase todo livraria e a enconto de costas para mim, seus cabelos não estavam mais volumosos, pois estava completamente todo trançado por um tipo de trança. Desço os meus olhos por seu corpo, parando na sua parte traseira e percebendo que sua calça jeans estava apertada demais.

-- Dizem que esse é um ótimo livro.-- falo perto do seu ouvido e ela se vira para mim, apertando o lábio um no outro, meus olhos vão rapidamente para lá encontrando eles cheios e rosados.

-- O que você quer?-- pergunta mal humorada e estreita os olhos

-- Eu não posso mais vir em uma livraria e comprar algum livro?-- pergunto

-- Claro que pode, só que é muita conhecidencia você vir na mesma que eu estou, ainda mais que ela é no brooklyn.-- responde olhando o livro e me ignorando

-- Não seja tão preconceituosa "B".-- sorrio

-- Eu não sou preconceituosa.-- altera um pouco a voz -- E não me chame de B.-- aponta o dedo, com suas unhas pintadas em um tom claro. Tiro o dedo dela da frente do meu rosto, e ando um passo em sua direção.

-- Vamos lá Brooklyn.-- falo vendo ela dar um passo para trás. Ela bate as costas na prateleira, fazendo alguns livros ameaçaram e cair. -- Não me faça perder o controle.-- passo a língua nos lábios

-- Some da minha vida.-- fala fechando os olhos com força, quando eu aproximo o meu rosto de que pescoço, sentindo o seu cheiro. Aspiro o seu cheiro de uma forma lenta, enquanto ela tenta tragicamente me empurrar para longe.

-- Eu posso ser melhor que o babaca do seu namorado, em todos os sentidos Brooklyn. Eu posso te dar o que ele não consegue.-- continuo e passo a minha barba em seu queixo.

-- Para de falar merda seu idiota!-- responde enraivessida.

-- Tem certeza que estou falando merda mesmo Brooklyn?-- minha boca estava a centímetros da sua, podia sentir o seu alito de menta, mas sou interrompido por uma pessoa sem noção.

-- Christopher será que Barbara irá gos...-- ele interrompe quando nós ver. Fecho os olhos com for contendo a raiva, talvez eu tenha amanhecido em meus dias chuvosos, por eu só ter vontade em bater em William. Me afasto de Brooklyn, vendo ela me olhar com o maxilar cerrado.

-- Oi Brooklyn-- William fala assim que eu me afasto de Brooklyn.

-- Oi! Você é o Will da festa, né?-- ele estende a sua mão em direção e ela pega.

-- Que coincidência não? Encontrarmos você aqui.-- direciona o seu olhar debochado em minha direção. O fumino

-- Muita na verdade.-- fala entre dentes e William olha para o seu dedo. Xingo internamente.

-- Precisamos ir.-- falo para William, que me olhava confuso.

-- Belo anel apropósito Brooklyn.-- ele comenta, olhando para o anel em sua mão.

-- Obrigado!-- Ela sorrir e toca o anel. Aperto as minhas mãos em punhos

-- Vamos!-- Aperto os meus lábios.

-- Até mais Brooklyn.-- William se despede

-- Tchau-- acena dando um sorriso fechado. Ando em sua direção e sussurro em seu ouvido:

-- Te espero na minha suíte as meia noite.-- falo dando um sorriso de canto, recebendo um empurrão em resposta.

-- Vai a merda!-- Ela me lança o dedo do meio, fazendo eu sorrir e sair dali.

Encontro William encostado na porta do seu carro, com a sacola roxa da livraria. Ele tinha os braços cruzados e óculos escuros, em plena noite. Ele balança a cabeça em negativo

-- Cara, ela é noiva.-- responde assim que chego próximo -- E parece gostar dele.-- fala

-- Isso é por que você não me conhece William, não sabe que quando eu quero algo eu consigo.-- pego a chave destravado o carro.

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(Desculpe qualquer erro.)

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Até o próximo capítulo 🙋🏾‍♀️🙋🏾‍♀️

Obs: Não tenho previsão de quando postar.

Bjs 😘😘

INSIDE.-Dentro do seu amor [Completa]Onde histórias criam vida. Descubra agora