2 - Atípico

4.8K 688 479
                                    

HOHOHOHOHOH Estou muito surpresa com a aceitação e alcance que o plot teve em tão pouco tempo. Obrigada a todos que carinhosamente votaram e comentaram, esse gás foi importante.

Mesmo com toda a preparação mental a qual se submeteu naqueles instantes antes de abrir a porta para enfrentar a realidade, Bakugou não havia sido capaz de encarar o esposo e contar a ele o que havia descoberto naquela manhã de abril, tendo descar...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Mesmo com toda a preparação mental a qual se submeteu naqueles instantes antes de abrir a porta para enfrentar a realidade, Bakugou não havia sido capaz de encarar o esposo e contar a ele o que havia descoberto naquela manhã de abril, tendo descartado cuidadosamente as provas do crime para que ele não percebesse.

— O que houve, porque demorou a abrir a porta? — Eijirou questionou preocupado o abraçando tão logo ele abriu a porta, beijando carinhosamente sua testa — Está se sentindo bem, parece tão pálido.

— Impressão sua, estou ótimo. — beijou-o sentindo o estômago revirar pelo nervosismo e culpa de estar escondendo algo dele — Eu estava escovando os dentes por isso demorei a responder.

— De porta fechada? — ele perguntou confuso — Porque se fazemos isso na frente do outro sem nenhum problema?

Como havia imaginado lá estava o sentimento de perplexidade frente a um comportamento atípico. Não havia como fazer algo assim sem levantar suspeitas, mas felizmente Bakugou foi mais rápido e conseguiu disfarçar seu receio por debaixo de uma máscara de falsa chateação.

— É errado eu querer um pouco de privacidade de vez em quando?

— Não! — se defendeu rapidamente frente ao olhar irritado do esposo — Só achei estranho, apenas isso.

— Mania chata de ficar interrogando tudo. — saiu do quarto resmungando para esconder seu nervosismo, deixando o ruivo perplexo para trás.

Depois de acalmar a cabeça, Katsuki procurou na internet sobre o assunto e descobriu não somente que era um azarado da porra por ter engravidado mesmo após anos de hormonoterapia que deveriam ter atrofiado ou tornado seu sistema reprodutivo infértil como também precisaria de um exame de sangue para comprovar, esperançoso sobre a possibilidade de um falso positivo, o que para o seu desespero não era.

O médico havia sido escolhido a dedo e antecipadamente avisado (ameaçado) a manter sigilo sobre aquilo ainda que não tenha conseguido evitar o olhar surpreso que se estampou em seu rosto assim que descobriu quem era a "sua paciente", confirmando, para a infelicidade e pavor de Katsuki que o exame comprovava a sua gestação em curso.

Ao perceber o olhar desolado e assustado de seu paciente o médico pediu para que ele se acalmasse.

— Eu sugiro que você e seu... companheiro conversem sobre a situação e cheguem a um denominador comum — disse meio desconcertado por ter o segundo melhor herói do mundo em seu consultório em uma situação tão "inusitada".

— Eu não posso contar para ele agora — disse emburrado, contendo a vontade de chorar por se sentir desafortunado o que estimulou a empatia do médico.

Nosso Segredo (Livro 1/Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora