16 - Exame

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Oi meus bolinhos! Gente, eu amo os comentários de vocês e confesso não estar dando conta de responder a todos porque nos últimos dias eu atualizei muitas fanfics, e algumas ficam com muitos comentários. Perdão pela falha, vou tentar gerenciar melhor o meu tempo, prometo.

A cada novo exame a sensação era mais estranha e um tanto desconfortável

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A cada novo exame a sensação era mais estranha e um tanto desconfortável. Ele podia sentir o volume se movendo por sobre sua pele quando o médico passava o aparelho por cima, deslizando sua ponta abaulada pelo gel. Era como ter uma pedra superdesenvolvida no ventre, lhe causava gastura e um certo desalento por imaginar que aquilo ainda se repetiria mais algumas vezes, e que a cada consulta ficaria ainda mais estranho a medida que os bebês fossem crescendo junto.

Mas ele não podia fazer cara feia naquele exame, não quando o esposo aguardou ansioso por aquele marco onde finalmente poderiam, com sorte, descobrir o gênero dos filhos. Apesar de não se importar muito com o resultado, internamente, Bakugou torcia pra serem meninos, já que não tinha tato algum para lidar com garotas, e nem mesmo se imaginava criando uma.

Em contrapartida, Eijiro estava super animado e exultante por aquele momento, torcendo para que o resultado mostrasse duas menininhas, como sempre sonhara desde pequeno. Sua expectativa era tão alta que passava grande parte do tempo livre assistindo a vídeos tutoriais sobre penteados e detalhes do universo feminino.

Katsuki não soube o que sentir ao vê-lo treinar uma trança embutida nos cabelos de Todoroki que, sentado enquanto mexia no celular, parecia não se importar em servir de cobaia. Obviamente o resultado não ficou dos melhores e Katsuki agradeceu aos céus por não ter aderido a onda de heróis de cabelos cumpridos como Shoto havia feito, ou seria ele o modelo desafortunado a participar daquela triste experiência.

- Se nós tivermos duas meninas você está terminantemente proibido de tentar arrumar o cabelo delas - Visou sério, ignorando os dois enquanto pegava uma garrafa de água na geladeira.

O esposo olhou para ele com um olhar incrédulo antes de sorrir.

- Até lá eu vou estar melhor - disse determinado e com o olhar sonhador.

Katsuki encostou-se na pia, encarando-o com um sorriso descrente, balançando a cabeça negativamente enquanto admitia apenas para si o quão fofo Eijiro era quando franzia o rosto com aquele olhar determinado, fechando o punho como se estivesse pronto para a batalha.

- A sua intenção pode ser boa, amor, mas as suas habilidades, não. Aceite.

Só imaginar duas meninas ostentando penteados estranhos e nada elegantes já lhe dava calafrios. Ele podia não compreender muito do universo feminino, todavia era consenso geral que o cabelo representa uma boa parcela da autoestima da mulher e ele não permitiria que uma filha passasse por aquela humilhação que Eijiro classificava como penteado, de jeito nenhum.

Conquanto não podia negar que ele estava verdadeiramente empenhado em aprender, já que não parava de pentelhar os demais com seus pedidos. Ochaco, Mina e Momo permitiram sem nenhum problema, pelo contrário, estavam dando dicas, animadas em imaginar duas menininhas andando por aí com seus vestidinhos de babados e trancinhas. Vê-los juntos no horário de almoço era como presenciar uma reunião do clube das garotas, com assuntos que giravam em torno de todos os detalhes que tangiam o universo feminino, alguns inclusive um tanto embaraçosos. Eijiiro perguntava sem nenhuma reserva, alegando estar se preparando para poder ser o melhor e mais forte apoio das filhas, e que não podia perguntar ao esposo uma vez que ele não era mulher.

Nosso Segredo (Livro 1/Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora