28 - Nossos Bebês

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Alguém aí tá ansioso por isso?! EU ESTOU QUASE MORTA DE ALEGRIA, BERRANDO PELO NOSSO MOMENTO TER ENFIM CHEGADO!

Quero agradecer a Deus, minhas esposas que aturam meus surtos e aos meus leitores maravilhosos que merecem todo o amor do mundo ❤️

Felizmente eles haviam se preparado para o risco daquilo acontecer no mesmo dia em que o médico os alertara quanto ao risco do parto ocorrer antes do previsto, principalmente por se tratar de uma gestação gemelar

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Felizmente eles haviam se preparado para o risco daquilo acontecer no mesmo dia em que o médico os alertara quanto ao risco do parto ocorrer antes do previsto, principalmente por se tratar de uma gestação gemelar. As bolsas dos bebês já estavam prontas com todos os itens necessários devidamente empacotados e com etiquetas. Bastava ir no quarto deles e buscar, antes de ajudar o esposo a entrar no carro. Mesmo assim, Eijirou não conseguia pensar direito tamanho nervosismo e pavor que o atingiram ao ver o esposo curvado sobre o próprio vente, segurando-o com ambas as mãos enquanto respirava profundamente com o semblante contraído em dor. Sua mente ficou em branco e seus sentidos entraram em confusão enquanto ele entrava em pânico.

A situação apenas piorou quando Masaru e a esposa, atraídos pelos gritos de Katsuki chegaram no quarto, olhando para o filho em desespero também, tão ou mais travado quanto o genro. Ambos pareciam um par de idiotas em desespero, gesticulando e falando embolando enquanto se atrapalhavam sem conseguir ajudar ou dar espaço para os outros pensarem. Por pouco Katsuki não socou a cara dos dois, grato pela mãe ter feito esse favor por si, fazendo-os pararem com um potente cascudo no topo de suas cabeças antes de puxar as orelhas deles, cobrando calma e menos histeria perto do filho.

— Dois homens desse tamanho surtando, sem condição, assim vão acabar fazendo o meu filho parir em casa porque com essa agitação e desespero ninguém vai conseguir levá-lo para o hospital — repreendeu a ambos que abaixaram a cabeça, com os olhares ainda aturdidos — Agora, Eijirou você pega o Katsuki e o leva pro hospital, e Masaru, eu e você vamos cuidar das bolsas dos bebês.

O caminho foi bem estressante, e Katsuki sentia que havia algo de errado com tudo aquilo, apesar de ser sua primeira — e sem dúvida, última — vez. Depois de ouvir e ler tantos relatos estava certo de estar evoluindo rápido demais ao invés de ser algo gradual, tanto que mal tiveram tempo de dar entrada no hospital, e colocar a roupa, pois tão logo chegou, sentiu uma pressão extrema no baixo ventre, seguida por  uma vontade irracional de empurrar que não pode controlar, pois o corpo simplesmente agiu sozinho, por impulso.

— Eu acho temos tempo pra isso... — avisou ao marido que quase desmaiou de ansiedade.

Cansado e com dor Katsuki perdeu a paciência ao ver a lerdeza da equipe hospitalar.

— Alguém me arranja logo a porra de um quarto antes que eu tenha os meus filhos na porra dessa recepção!

Seu aviso alertou as enfermeiras que se adiantaram ao seu redor, colocando-o na cadeira de rodas e o levando para a sala de partos, onde tiraram suas roupas e o vestiram com aquele tenebroso pijama hospitalar, deitando-o na maca, ajeitando suas pernas. Estava com tanta dor que nem mesmo teve tempo de se sentir disfórico.

Nosso Segredo (Livro 1/Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora