26 - Missão Arriscada

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GENTE, OS BERROS QUE DEI ESCREVENDO ESSE CAPÍTULO! Não sei se tá bom ou não, mas eu estava muito ansiosa para compartilhar, então vamos lá. 

Na calada da noite, sem que houvesse nem mesmo um mínimo feixe de luz natural para guiá-los em sua empreitada, o trio se esgueirou sorrateiramente pelo cercado de metal que marcava os limites da propriedade

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Na calada da noite, sem que houvesse nem mesmo um mínimo feixe de luz natural para guiá-los em sua empreitada, o trio se esgueirou sorrateiramente pelo cercado de metal que marcava os limites da propriedade. Na mente a única necessidade: obter êxito em sua missão. Ao menos na de Eijirou pois na de Todoroki apenas a confusão fazia morada.

— Então, qual é o plano?

— Plano, que plano? — Eijiro parou momentaneamente o ato de quebrar as ligas da cerca de metal com as mãos, agachado como um coiote a executar uma invasão. Murmuravam para evitar chamar atenção desnecessária, ainda que seus sussurros soassem quase estrondosos aquela hora da madrugada — Não tem plano nenhum, vamos apenas entrar, pegar o maior número de sudachis possível e ir embora.

— Isso não parece muito inteligente. Sem contar o fato de ser ilegal.

— Shoto, estamos no meio da madrugada invadindo uma propriedade privada para pegar sudachis para o meu esposo grávido, não tem nada de legal ou inteligente aqui.

— O Shoto tem razão, deveríamos ao menos pensar em um plano de fuga, mesmo que seja um improviso de última hora — Izuku murmurou mais para si que para os dois.

Kirishima parou o que estava fazendo assim que quebrou o último elo, analisando o rombo no cercado. Não podia dizer que se orgulhava daquilo, pelo contrário, era a última coisa que cogitaria fazer, mas situações desesperadas pedem medidas igualmente desesperadas.

Para ele estava tudo bem se meter em enrascadas pela família, mas e para os dois?

— Caras, eu sei que parece um favor muito grande a se pedir a amigos, então se não quiserem participar dessa loucura eu vou entender.

Ambos no entanto pareciam obstinados como ele, e Izuku foi quem se adiantou passando pela abertura primeiro.

— Ninguém aqui vai te deixar para trás, cara. Vamos fazer isso juntos.

— Eu concordo com Izu, mesmo acreditando que é fábula a ideia de seus bebês nascerem com cara de sudachi.

Aquela fala e atitude tão máscula e destemida vinda de pessoas tão racionais como Shoto e Izuku emocionaram Eijiro que teve que morder o lábio inferior para evitar que eles tremessem mais, contente pelo breu noturno esconder suas lágrimas.

(...)

Uma vez dentro da propriedade passaram a se comunicar com movimentos de mãos, ainda que não conseguissem enxergar praticamente nada, guiados unicamente pelo instinto. Tatearam o pomar, encontrando uma árvore e pegando os frutos as cegas, apenas arrancando-os e jogando em uma sacola de pano que Eijiro improvisara usando a própria camisa amarrada. Estava frio, escuro e não havia sequer um indício ou certeza de que estivessem colhendo algo que prestasse, mas não desistiram. 

Nosso Segredo (Livro 1/Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora