13 - Estilhaços

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E voltamos a nossa programação com o Bakuprenho e dedo no cu e gritaria!

Era o terceiro dia que Bakugou se recusava a sair do quarto, e Eijirou já não sabia mais o que fazer para ajudar o esposo a se recuperar do baque que havia sido a revelação da sua transsexualidade para o mundo, tendo que encarar a verdade sendo am...

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Era o terceiro dia que Bakugou se recusava a sair do quarto, e Eijirou já não sabia mais o que fazer para ajudar o esposo a se recuperar do baque que havia sido a revelação da sua transsexualidade para o mundo, tendo que encarar a verdade sendo amplamente discutida por todos os meios de comunicação existentes.

Havia tentado literalmente de tudo que sua mente cansada havia sido capaz de produzir, mas nenhuma de suas tentativas havia surtido um efeito positivo no humor do loiro que mantinha o olhar baixo e a auto-estima destruída por conta de todos os ataques que vinha sofrendo.

Eijirou simplesmente não suportava vê-lo daquele jeito, tão desanimado e mudo, sem esboçar outra reação que não fossem os sentimentos de autocomiseração.

Na tentativa de amenizar os efeitos daquele impacto sobre o esposo -que poderiam levá-lo a uma depressão e influenciar na gestação de seus já tão amados filhos-, Kirishima vetou a visita de qualquer pessoa, fossem familiares, amigos ou conhecidos.

"Sei que estão todos exultantes e animados para nos dar as felicitações, bem como preocupados, e agradecemos de coração, mas o Katsuki não está se sentindo bem e ele precisa descansar, então não vai rolar de visitas por hora, ok?! Espero que possam entender"

Nem mesmo Masaru conseguiu falar com o filho, que não queria contato com ninguém que não fosse o esposo. Felizmente, mesmo preocupado, ele compreendeu, se despedindo com a voz emocionada enquanto imcubia Eijiro da tarefa de manter Katsuki são e os netos bem.

— Eu gostaria de poder fazer mais, filho, mas se ele não quer ver ninguém então vou respeitá-lo. — se Masaru não era o melhor pai do mundo, então Eijiro não sabia quem poderia ser — Só cuide para que ele não faça nenhuma besteira, ok?! Você sabe o quanto o Katsuki é sensível com esse assunto.

— Pode deixar que eu vou garantir que ele se recupere, senhor Masaru.

— Por favor, Eijiro, não me chame de senhor, eu me sinto velho — ambos riram, cúmplices de um sentimento partilhado — Eu sei que ele se sente melhor com você ao lado dele, então posso ficar tranquilo. Cuide para que todos os nossos bebês fiquem bem.

— Cuidarei, pode contar.

Ele estava se esforçando ao máximo para cumprir a promessa. Mas era como se o mundo estivesse contra os dois.

Pará completar, havia também a mídia e jornalistas, freelancers e paparazis que não haviam formado uma verdadeira comitiva em frente a casa dos dois, e precisaram ser removidos pelos policiais, apesar de ainda insistirem em os perseguir, em busca de uma foto ou entrevista para uma matéria.

Bakugou tentou explodir a todos quando, irritado com o assédio, saiu para tirar satisfações, tendo sido impedido pelo esposo que o trouxe para dentro antes que ele transformasse o quintal em um campo de batalha.

Nosso Segredo (Livro 1/Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora