7 - Presente

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Oi, meus amores, esse é apenas um especial, out, que deu vontade de fazer, bem pequenino rsrs já, já volto com o próximo capítulo 💋

O pânico percorreu cada nervo do corpo de Bakugou ao perceber o marido parado, com o olhar brilhante e sonhador enquanto segurava aqueles itens pavorosos

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O pânico percorreu cada nervo do corpo de Bakugou ao perceber o marido parado, com o olhar brilhante e sonhador enquanto segurava aqueles itens pavorosos.

— Eijirou, nem mesmo se atreva a, sequer ousar, cogitar essa ideia.

O ruivo olhou para os conjuntos de crocs infantis em suas mãos, erguendo cada par próximo a um lado do rosto, surtado de paixão.

— Olha direitinho amor, os nossos bebês vão ficar lindos usando esses sapatinhos! — alegou apertando-o contra as bochechas inflandas, com o ar sonhador e infantil — É ainda são vermelhos, vão combinar com o papai!

Por um segundo a imagem mental de Kirishima caminhando com os bebês, todos calçando crocs o atingiu, fazendo um tremor percorrer pelo corpo. Definitivamente não queria que aquilo acontecesse, seria muita emoção e constrangimento para lidar sozinho.

— Eu não quero meus filhos combinando como se fossem um par de vasos chineses, muito menos usando crocs.

A capacidade de persuasão de Eijirou era surpreendente, e Bakugou se via desacreditado de como ele sempre conseguia o convencer. Bastava olhá-lo daquele jeito pidão que ele, ora ou outra, cedia.

Mesmo assim não havia problema, pois muita coisa poderia acontecer aqueles sapatinhos, inclusive desaparecer sugados por um buraco negro.

No entanto, ele estava vigilante e atento e aparentemente esperto com essa possibilidade, como se pudesse prever que Bakugou pretendia desaparecer com aqueles pequenos apetrechos, os escondendo em um lugar secreto e longe das vistas do esposo.

Bom, talvez explodir o armário não fosse uma má opção. Poderia viver com essa culpa se isso pusesse um fim naqueles sapatinhos, mas como não tinha certeza de que estavam lá, acabou desistindo.

O jeito era se conformar com a ideia de que seus filhos sairiam da maternidade com aqueles sapatinhos. Ao menos poderia cobrir com uma manta e torcer pra ninguém ver. Já era difícil o suficiente ver Eijirou usando aquilo.

Resignou-se.

Então veio o pai, com mimos para os netinho, e Bakugou fechou os olhos desacreditado quando abriu a caixa e se deparou com dois pares de crocs, dessa vez da cor azul.

— Isso só pode ser brincadeira.

Eijirou surtou pegando os sapatinhos com cara de bobo enquanto Katsuki revirava os olhos para a cena.

— Olha amor, são iguais aos que eu comprei, só que azuis!

— Eu desisto, é demais pra mim.

— Poxa amor, são tão lindinhos, como você pode não gostar?

— Não sei, talvez senso de moda, sei lá. —  olhou para a mãe como quem questiona — Por favor, a senhora não me apareça com um terceiro par de crocs em outra cor, que eu não tenho emocional para aguentar três dessas coisas. 

— Querido, quem você acha que escolheu esses sapatinhos? — riu ao vê-lo bater a mão na testa — Deveria me agradecer pois seu pai queria pegar os amarelo. Neon. Com desenhos de raios nas laterais. Raios roxos e flamejantes.

— Não sei se sou grato, mas obrigado mesmo assim. Só de imaginar esse tipo de sapatinho eu tenho vontade de pular pela primeira janela aberta. — Sentou ao lado do marido que o puxou beijando sua testa e colocando um braço em cima de seu ombro, trazendo-o mais para perto — Definitivamente esses azuis parecem melhor que a outra opção.

Mitsuki sorriu ao ver o filho se enrolar ao lado de Eijirou que o apertava beijando e cheirando, como se fosse um filhote em busca de calor. Era realmente um casal bonito, independente do que tenha cogitado no início, e a despeito do que ainda sentia. 

— Eu também tenho um presente pros meus netinhos — brincou pegando uma sacola que entregou a Eijirou — Acho que vai gostar mais do que os crocs do seu pai. 

— Ei! — Masaru protestou, sentando do outro lado e abraçando o filho que se sentiu um verdadeiro sanduíche e teria reclamado, se as emoções em polvorosa não o deixassem tão carente de carinho e afagos. 

Eijirou abriu a sacola, resgatando uma pequena caixinha de veludo, que ambos olharam intrigados antes de abrir. Havia duas pulseiras douradas, pequeninas e elegantes. 

— Eu teria mandado gravar os nomes, se eu soubesse quais serão. 

Aquele sim, era um presente bonito e de bom gosto que fez Katsuki sorrir enquanto os observava, atento, virando os objetos, tão pequenos e delicados, imaginando nos braços dos seus bebês. No momento em que a luz refletiu na superfície dourada ele sorriu. 

— Pode mandar gravar então o nome Hikari, porque vai ser o nome de um deles. 

O ruivo olhou para si, completamente fascinado e apaixonado pela escolha. 

— Katsuki, que nome lindo, não podia ser mais perfeito! — adiantou-se apertando-o em um abraço sufocante — É maravilhoso porque vai ser a nossa luz. Hikari... Kirishima Hikari — repetiu experimentando o som, sorrindo abobado — Soa tão bem. Posso escolher o nome do outro?

O sorriso de Katsuki se desfez em terror e negação. 

— De jeito nenhum! O seu gosto para escolher algo é péssimo!Capaz do meu filho ter um nome que mais parece o som de um gato sendo esganado.  — se negou soltando-se do abraço e se levantando, certo de que dessa vez conseguiria driblar o esposo e não cair nos truques dele. 

— Mas amor, eu juro que vou escolher com carinho e cuidado! — se adiantou indo atrás dele, pedindo com seu jeito único e manhoso. — Vai ser tão lindo que você vai até tatuar nas suas costas, vai ver. 

— Por isso mesmo que eu não posso deixar você escolher, porque um dia vou tatuar e não quero virar chacota. 

Ambos os sogros ficaram no sofá, rindo da insistência de Eijirou, que mesmo sendo um homem alto e forte, mais parecia um filhote de gato conversando com Katsuki, que estava a ponto de explodir a cara dele, mas nem de longe parecia corajoso o suficiente para isso. 

Seria preciso muito para convencer aquela fera, mas Eijirou sempre dava um jeito. 

>>>><<<<

Só um momento fluffy antes de tudo começar a cair rsrs

O nome foi sugestão da BlueMartell uma leitora (ou leitor, me corrija se eu estiver errada) que curti por ser agênero e japonês, mas amei todas as outras sugestões e sou muito grata por terem participado. 

Nosso Segredo (Livro 1/Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora